Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Carros estava em toda parte enquanto eu lentamente entrava no pequeno estacionamento do lado de fora do apartamento de Alfonso. Havia um único lugar de estacionamento ao lado do Rover de Alfonso. Isso era estranho desde que os carros estavam estacionados em ambos os lados da estrada pavimentada de tijolos que levava à frente do prédio. Vários estavam bloqueando os outros carros que estacionavam aqui regularmente.

Eu estacionei no local e desliguei o carro, então ouvi o som. Foi música e pessoas. Obviamente, é por isso que todos os carros vieram aqui. Estendi a mão para pegar minha bolsa do banco ao meu lado e depois saí do carro. Andando em direção à porta, ouvi mais barulho e percebi que estava vindo do telhado. Alguém estava gritando comigo. Eu ouvi, "Nós pedimos a ele algum entretenimento?" E olhou para cima para ver um cara sorrindo para mim com uma garrafa de cerveja na mão.

A porta da frente estava destrancada. Eu entrei no prédio e espiei dentro da porta aberta do apartamento do primeiro andar. As pessoas lá dentro estavam rindo e havia vozes vindo de dentro do apartamento.

Isso foi muito diferente do prédio tranquilo que eu havia deixado hoje cedo. Eu me perguntava se alguma das outras pessoas que moravam no prédio estava em casa. Eu não me pergunto mais.

Um cara de cabelos negros que roçava seus ombros e olhos castanhos escuros saiu pela porta. Seu cabelo estava atrás das orelhas e se enrolava ligeiramente perto do final. Seu olhar se fechou em mim e eu parei. Eu não tinha certeza se deveria me apresentar ou apenas continuar andando.

"Você deve ser Dulce", disse ele como um sorriso lento e fácil espalhado por seu rosto anguloso.

"Sim", eu respondi inseguro de como ele sabia disso e me senti um pouco estranho que eu não tinha ideia de quem ele era.

"Eu sou Mack. Este é o meu lugar. Eu ouvi tudo sobre você mais cedo.”

"Ai sim. Alfonso me disse que você e Marty moram aqui. Prazer em conhecê-lo."

Uma risada profunda e baixa foi sua resposta, e me perguntei se tinha dito algo engraçado. Eu não sabia o que isso poderia ser. Eu estava tentando ser educado.

“Quando as coisas ficam muito agitadas com a cadela louca no andar de cima, você é bem vinda para se esconder aqui. Ela te odeia. Ela não tem um motivo real para isso, mas depois de vê-la, acho que descobri isso.” O tom dele era amigável.

"Obrigada... Eu acho,” eu disse não tenho certeza se eu deveria concordar que Presley estava um pouco fora do rock mental dela ou não. Eu decidi ir com a verdade. "Ela tem a ideia errada sobre Alfonso e eu."

Essa resposta pareceu agradá-lo. “Isso é bom saber. Você se cuida agora e não seja uma estranha.”

Comecei a dizer obrigada, depois pensei melhor porque parecia redundante. Em vez disso, dei-lhe um pequeno aceno. Conversa fiada não era minha coisa.

Continuei subindo as escadas apenas para encontrar a porta do segundo andar aberta e mais vozes e uma festa lá dentro também. O prédio inteiro estava tendo uma festa? Essas pessoas não tinham empregos para se preocupar com o amanhã?

Eu andei até o terceiro andar rapidamente antes que alguém saísse daquela porta para me cumprimentar. Quando cheguei ao andar de cima, aquela porta também estava aberta, embora as vozes não fossem tão altas e não houvesse música vindo de dentro. Eu não sabia o que ia enfrentar, já que Presley já havia começado a compartilhar sua antipatia por mim com os outros no prédio. Mack não parecia se importar com sua opinião. Eu esperava que os outros sentissem o mesmo.

Ao entrar, vi balões prateados e um banner de feliz aniversário do outro lado da entrada. O prédio inteiro estava comemorando um aniversário? Eu podia ouvir risos vindo da grande sala e cozinha, mas eu não me sentia confortável perguntando de quem era o aniversário. Eu não tinha dito que haveria uma festa, então eu assumi que não fui convidada.

Fiz uma pausa para decidir se deveria ir direto para o meu quarto temporário ou fazer uma aparição quando vi o movimento pelo canto do olho. Olhando para o corredor, encontrei Alfonso lá. Ele estava encostado na parede com os braços cruzados sobre o peito e os olhos fixos em mim.

Eu fiz o meu caminho no corredor para agradecer-lhe pelo meu trabalho mais uma vez e então talvez ele me dissesse o que eu deveria fazer. Eu estava secretamente esperando que ele sugerisse que eu relaxasse no meu quarto. Todas essas pessoas me deixaram nervosa.

"É aniversário de alguém que eu vejo", eu disse quando me aproximei dele.

Ele fez uma careta e olhou para as decorações na entrada de seu apartamento. "Infelizmente."

Essa resposta não me surpreendeu. Alfonso não parecia ser o tipo de cara para desfrutar de uma festa de aniversário em seu espaço. "Eu acho que você não planejou isso."

Ele suspirou e voltou seus olhos para os meus. “A maioria dos anos deixo o país. Sozinho. Eu faço algo que quero fazer. Verifique algo da minha lista de desejos. Mas esse ano... Este ano eu fiquei. E Presley fez isso.”

"É seu aniversário?" Eu perguntei me sentindo terrível por não saber. Ninguém havia dito nada. Nem mesmo Geraldine.

"Não. Meu aniversário é daqui a duas semanas. No entanto, Presley temia que eu desaparecesse, então ela fez isso cedo.”

Eu tive duas semanas para encontrar um presente para agradecer-lhe por tudo que ele tinha feito por mim e desejar-lhe feliz aniversário. Eu pediria ajuda a Geraldine. Ela saberia do que ele gostava. Eu me senti mal por ele porque parecia que Presley não se importava se ele iria curtir uma festa ou não.

"Eu tenho certeza que ela está bem", eu disse tentando permanecer positiva sobre ela.

Ele ergueu as sobrancelhas. “É isso que você realmente pensa, Dulce? Ou você está apenas sendo legal porque é isso que você faz? Eu gostaria de saber o que você realmente pensa. Não é o que você acha que deveria pensar.”

Ele estava pedindo meus pensamentos. Eu não tinha certeza se alguém já havia me perguntado isso. Quem seria? Não foi educado encurralar alguém assim. Mas foi honesto e real, e essas foram duas coisas que eu perdi ultimamente.

Eu abri minha boca e me preparei para dizer o que pensava. Não foi legal, mas estava correto. Zero revestimento de açúcar, exatamente como ele pediu. “Presley é egoísta e mimada. Ela pode ter alguns problemas de infância que eu não conheço, mas isso não desculpa seu comportamento. Ela fez uma festa porque gosta da atenção. Ela não está preocupada com ninguém além dela mesma.” Minha boca se fechou, e eu tive que lutar contra o desejo de cobrir a boca em horror. Eu já disse algo tão incrivelmente contundente? Sem pensar nos sentimentos de outra pessoa?

Alfonso sorriu. Foi aquele sorriso que fez meu coração disparar em um frenesi. "Isso é melhor. Parecia real e não ensaiado. Eu prefiro honestidade. Brutal, dura mas fodidamente real. Há bastante besteira na minha vida.”

Ele se afastou da parede e veio para ficar na minha frente. Seu corpo se elevou sobre o meu e seu perfume era uma fragrância escura e tentadora que me fez inalar profundamente.

"Eu confio em você. Você tem uma alma gentil. Mesmo quando você é honesto, não é cruel. Isso é raro no meu mundo. Você tem que saber que eu nunca vou chegar perto de você. Eu nunca vou me abrir para você. Compreende?"

Suas palavras passaram de complementares para outra coisa. Ele achava que eu queria que ele ficasse perto de mim? Eu tinha dado essa vibe? Talvez a maneira como ele cheirou ou o jeito que ele sorriu me fez sentir tonto, mas eu não estava me empurrando nele. Eu não estava esperando por mais nada. Concluí que seu comentário me insultou.

"Eu não me lembro de pedir a você. Eu já me apaixonei uma vez e isso me quebrou. Eu não estou procurando por um substituto.” Eu mantive minha voz fria e estava bastante orgulhosa de mim mesma pela maneira como eu respondi.

Ele se inclinou certificando-se de que meus olhos se fixaram nos dele. "Não, você não", ele sussurrou antes de se endireitar e caminhou pelo corredor em direção ao seu quarto. Fiquei ali até a porta do seu quarto se fechar atrás dele. Ele não se virou para olhar para mim. Ele acabou de me deixar com essas últimas palavras.

Eu estava com raiva. Eu não deveria me sentir chateada com ele. Eu devia muito a ele. Mas sua necessidade de ser brutalmente honesto nem sempre foi aceitável. Especialmente quando ele não sabia do que estava falando. Ele não podia me dizer o que eu sentia.

Eu me virei, entrei no meu quarto e fechei a porta atrás de mim. Eu tranquei a porta e rosnei em frustração.

A única coisa que eu odiava sobre suas últimas palavras? Ele estava me forçando a questionar involuntariamente meus sentimentos. Eu estava me perguntando se eu estava apaixonada por Christopher. Se houvesse tempo para isso. Na realidade, eu não conhecia Christopher, na verdade não. Eu tinha descoberto que ele me enganou, mesmo que as decepções não fossem tão grandes. A questão era que ele havia me enganado.

Deixando cair a minha bolsa na cama, afundei-me na colcha e voltei a olhar para o teto. Cada momento que eu tive com Christopher tinha sido mágico. Ele me fez sentir uma maneira que eu nunca tive antes. Eu não queria pensar que nada daquilo não era real. Parecia real. Eu não perderia essas memórias porque Alfonso era cínico. Minhas lembranças com Christopher eram algo que ninguém estava tirando de mim.