Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

NA PRÓXIMA SEMANA, Alfonso não estava em casa quando saí para o trabalho de manhã e quando cheguei em casa à noite. Geraldine até perguntou sobre ele. Imaginando por que ele não tinha ido visitar. Ela perguntou se eu tinha decidido o presente de aniversário dele. Eu não tinha. Eu temia que minha saída pudesse ser o presente que ele queria.

Ela e eu fomos visitar Heidi três vezes naquela semana. Eu me mantive ocupada tentando não me preocupar com o desaparecimento de Alfonso e o meu possível papel. Fiquei acordado à noite ouvindo-o voltar. Ansiosa com o que eu diria se ele fizesse.

Sete dias depois da minha última interação com Alfonso, estacionei em um estacionamento em frente aos apartamentos e encontrei Christopher parado ali. Suas mãos estavam enfiadas nos bolsos da frente. Sua cabeça estava abaixada. Seus ombros estavam ligeiramente caídos como se ele fosse derrotado.

A visão dele fez meu peito doer. Eu não gostei de vê-lo assim. Com ele fora de vista, eu fui capaz de bloquear meu medo de que ele tirasse Heidi de mim. Que ela era tecnicamente sua irmã, não minha. Ele poderia ser considerado o vilão da minha história.

Vê-lo lá, no entanto, tornou isso impossível. Ele era gentil e bom. Nada como seus pais. Ele tinha sido uma vítima tanto quanto Heidi. Seus pais mentiram para todos. Heidi nunca saberia ou entenderia suas ações, mas Christopher sabia. Ele teve que viver com esse conhecimento.

Eu desliguei meu carro e saí. Sua cabeça levantou para encontrar o meu olhar. Ele parecia quebrado. O brilho de brincadeira em seus olhos se foi. Seu sorriso fácil que uma vez fez meu coração disparar não estava mais lá. Ele parecia mais velho. O cara descontraído por quem eu me apaixonei foi embora.

Eu pisei na calçada e fiquei lá. Eu estava a vários metros de distância, esperando que ele explicasse por que ele havia vindo. Eu me perguntava ao mesmo tempo se deveria ter saído do carro. Nosso último confronto não tinha corrido bem e Alfonso não estava aqui para interferir. Eu era forte o suficiente para lidar com falar com ele sozinho?

"Eu não vou procurar descobrir a verdade sobre Heidi. Você está certa. Ela teve uma mãe. Uma família. Você é sua família. Você é o que ela conhece e ama. Minha necessidade de provar a verdade só causará mais dor,” sua voz soava triste. Esvaziar.

"Obrigada", eu respondi com alívio. O peso no meu peito se levantou. Eu estava vivendo com esse medo desde o momento em que tudo começou a se desfazer com as mentiras de Portia.

"Eu não vou voltar. Eu vou para Manhattan amanhã. Minhas coisas já estão no meu lugar. Eu vou estar executando as coisas do escritório principal. Longe desta cidade, Portia, e...” ele fez uma pausa. Fechou os olhos com força e exalou. "Você."

Isso deveria ter doído. Mas isso não aconteceu. Com Christopher aqui, eu sempre vivi com o medo que eu teria que encará-lo um dia. Ou vê-lo com outra garota. Eu não tinha certeza de como eu me sentiria vendo-o seguir em frente com sua vida. Que foi o que nós dois tivemos que fazer. Nunca poderia haver um nós.

"E quanto ao seu escritório em Savannah?" Eu perguntei por que eu não sabia o que dizer. Eu não tinha ideia de qual resposta dar que não nos machucasse. Era impossível saber o que dizer que faria com que isso acabasse e pudéssemos ir embora.

"Isso foi perda de tempo. Eu tenho o suficiente para lidar com o meu pai foi embora. Eu preciso me concentrar no que já foi construído. Estar aqui foi... algo que eu queria uma vez. As mentiras de Portia e a verdade que tenho que enfrentar diariamente nesta cidade fazem com que seja o último lugar que eu quero estar.”

Ele poderia começar de novo em outro lugar. Faça uma nova vida. Uma vida que eu não teria que testemunhar por acidente quando eu encontrasse com ele algum dia na cidade. Seu afastamento tornou mais fácil para eu deixar as memórias. Para curar das mentiras.

"Você vai ser feliz lá. Isso vai se tornar o passado e você pode esquecer tudo”, eu finalmente disse.

Um sorriso triste mal tocou seus lábios. "Sim. Certo."

“Obrigada por tudo, Christopher. Por estar lá quando eu precisei de alguém. Por pagar pelos cuidados de Heidi. Você tem sido mais do que eu poderia ter pedido.”

Uma carranca franziu a testa. Eu não sabia o que eu disse que o tinha perturbado, ou o que estava fazendo com que ele me estudasse com um olhar confuso.

"Eu não paguei pelos cuidados de Heidi. Eu estava indo, mas eu esqueci. Com toda essa merda acontecendo, eu nunca cheguei a isso. Eu vou fazer isso hoje. Eu quero fazer isso."

Ele ainda estava falando, se desculpando. Eu não ouvi suas palavras embora. Eles foram abafados pelas batidas na minha cabeça. O conhecimento que eu sabia estava lá. A verdade. E o que isso significava. Eu balancei a cabeça tentando entender as razões por trás disso. Se o que eu pensei fosse verdade.

Quando percebi que ele não falava mais, concentrei-me nele. "Você nunca pagou?" Eu pedi confirmação.

"Não. Mas eu vou, eu juro. Eu não vou deixar isso em você", respondeu ele. Sua expressão determinada ainda apologética.

"Está pago. Você não precisa", eu disse as palavras antes que eu pudesse pensar sobre isso. Antes que eu pudesse pesar, se era a decisão certa compartilhar esse conhecimento com ele.

Ele ficou tenso. Seus ombros se endireitaram. Suas costas ficaram rígidas. A dureza em sua expressão não era direcionada para mim, mas a maneira como seus olhos mudavam eu sabia que ele estava lutando contra uma mistura de emoções. A raiva sendo a primeira enquanto uma enxurrada de outros dançou vividamente com cada respiração que ele tomou.

Ele passou por mim e partiu para o carro.

"Adeus, Christopher", eu disse desejando que esta não tivesse sido nossa última conversa.

Ele abriu a porta do carro e inalou profundamente antes de voltar a olhar para mim. “Você vai precisar de mim um dia. Quando esse dia chegar, me ligue.”

Então ele foi embora. A porta do carro se fechou e ele se afastou dos apartamentos. Ele saiu com nada mais do que aquelas palavras sombrias que eu sabia que ele queria dizer como um aviso. Fiquei lá por muito tempo depois que ele se foi. Eu pensei sobre ele, tudo o que dissemos e Alfonso. Isso sempre levava de volta a Alfonso. As respostas pareciam ter estado lá o tempo todo, mas eu tinha perdido isso.

O pagamento pelo cuidado de Heidi tinha sido feito por ele. Eu não precisei perguntar a ele. Isso fazia sentido. O pagamento veio momentos depois que eu o deixei lá na rua enquanto eu estava desmoronando. Ele me disse que Christopher havia enviado o pagamento. Ele até pagou no nome de Uckermann. Ele não queria nenhum crédito e nada de mim em troca.

Por quê? Isso não poderia ter sido pelo amor de Christopher. Poderia? Se sim, ele não teria apenas lembrado Christopher? Pedido a Christopher para pagar de volta? A casa em que Heidi morava custou uma pequena fortuna.

"Hey!" Uma voz masculina chamou atrás de mim e eu me virei.

Mack ou Marty estavam de pé na entrada do prédio acenando para dentro. “Venha comer conosco. Alfonso não voltará por dias. Quando ele sai para os escritórios de Manhattan, é sempre uma semana pelo menos.”

Manhattan? Ele estava fora da cidade? Quando ele foi embora? Ele tinha ido embora todo esse tempo? Minhas emoções estavam tão emaranhadas que eu não poderia enfrentar ninguém agora. Especialmente Mack e Marty. Eu precisava ficar sozinha.

“Obrigada, mas estou exausta. Eu vou para a cama cedo,” eu disse a ele esperando que meu sorriso parecesse sincero e não como a careta que refletia o tumulto dentro.

"Você tem que comer", ele atirou de volta.

“Eu comi com Geraldine. Hoje tem sido longo.”

Ele suspirou e então assentiu. "OK. Você vem para dentro?”

Não havia razão para ficar aqui sem esperar por ninguém. Eu andei em direção a ele e ele abriu a porta mais amplamente, permitindo-me passá-lo para entrar no prédio.

"O cara. Ele te aborreceu?”

Eu me virei para olhar para Mack ou Marty e vi o olhar em seus olhos. Isso foi Marty. O brilho de flerte que sempre estava nos olhos de Mack não estava presente em Marty.

"Isso foi o encerramento", eu disse a ele.

Ele me estudou por um momento, mas não perguntou mais nada. Ele simplesmente assentiu e deu um tapinha no meu ombro. “Vá curtir a quietude. Amanhã vai parecer mais brilhante.”

Eu esperava que ele estivesse certo. Eu não vi como isso era possível.