Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Eu não lhe contei sobre as mensagens de texto de Christopher. Eu deveria ter contado. Eu não sei porque eu não contei. Eu estava pensando em como contar a ele e não sabia se isso prejudicaria em vez de ser positivo. Então Alfonso tinha dito que ele iria me foder na despensa e isso soou melhor. Seria nos unirmos. Perto. Eu ficaria seguro de que ele estava lá. Comigo. Em mim. Nenhuma preocupação de Christopher ou Portia. Nenhuma preocupação de perder tudo o que encontrei.

A consulta do meu médico não foi até sexta-feira e ele veio dentro de mim novamente. Isso foi três vezes agora. Três vezes ele teve uma chance. Eu não estava com medo e não me arrependi. Quando ele gozou em mim, senti-me marcado por ele. Foi um sentimento hedonista e sempre me empurrou ainda mais para a minha própria libertação. A explosão foi tão bonita que eu esqueci tudo ao meu redor.

Por sorte, Geraldine tinha dormido mais uma hora depois da nossa sessão de despensa e quando ela finalmente desceu, já tínhamos comido sanduíches de salada de frango e Alfonso tinha ido embora. Mas naquele momento, eu não me importava se o Papa entrasse e nos pegasse. Enquanto Alfonso continuasse fazendo meu mundo girar.

Minha calcinha estava úmida. Eles estiveram o dia todo me lembrando do que havíamos feito. Eu tinha sido capaz de me concentrar nisso e não em Christopher. Mas agora que eu estava em casa e Alfonso estava aqui, eu tinha que contar a ele. Eu não queria que ele pensasse que eu estava escondendo alguma coisa dele. Eu tinha sido, mas simplesmente porque eu estava preocupado sobre como isso afetaria seu relacionamento com Christopher. Além disso, eu não queria falar com Christopher.

Saindo do meu carro, eu caminhei em direção à porta passando pelo local onde Portia estava naquela manhã. Ela estava me avisando que eu não sabia a verdade, mas eu não podia esperar a verdade dela. Ela era a última pessoa em quem eu acreditaria. Eu precisava contar a Alfonso sobre isso também.

Dentro do prédio, ficava quieto no andar de baixo. Eu vi dois carros que eu não reconheci do lado de fora. Alguém tinha companhia e não soava como Mack e Marty. Embora ambos os veículos estivessem no estacionamento.

No segundo andar, as coisas eram igualmente silenciosas. Eu estava prestes a subir as escadas para o chão de Alfonso quando a porta do apartamento de Fiona abriu. Ela saiu para o corredor e seus olhos em mim imediatamente. Ela parecia linda como a última vez que eu vi. Modelo de pista pronto.

"Eu não gosto da maioria das pessoas", ela começou. “As pessoas me incomodam em geral. Mas você, eu gosto. Você é a pessoa menos chata que eu já conheci. E você se livrou de Presley."

"Uh, obrigada", respondi me sentindo estranha. Esta foi uma conversa estranha, mas muito agradável. Eu estava feliz por não a ter aborrecido, embora nós mal nos conhecêssemos, então eu não tinha certeza se poderia tentar.

“Veja isso. Muito meridional e gentil. Não chata e merda. De qualquer forma. Porque eu gosto de você, eu queria te avisar. Sua mãe está lá em cima com a noiva que ela escolheu para ele. Eu tive o prazer de conhecer as duas vadias loucas mais de uma vez. Você é bem-vinda para entrar aqui e ficar conosco se quiser. Ele vai se livrar deles em breve.”

A mãe de Alfonso estava aqui com a noiva que ele não reconheceu? Eu olhei para as escadas. Eu ouvi falar de Margot. Christopher brincou com ele e Presley mencionou-a com raiva.

"Ele não ligou ou mandou uma mensagem para me dizer para não vir. Eu não sei se eu deveria me esconder ou se ele quer que eu vá até lá,” eu disse meus pensamentos em voz alta.

“Quem se importa com o que ele quer? Esses duas são víboras. Elas vão te comer viva.”

Eu tive a sensação de que Fiona não tinha relacionamentos. Ela parecia mais cuidar de si mesma e não se preocupar com o tipo de garota do mundo. Tomar seu conselho provavelmente não foi a melhor ideia.

"Ele pode estar contando com a minha aparição para salvá-lo."

Fiona revirou os olhos. “Deus, eu juro que você viveu uma vida protegida. Eu estou dizendo que você não pode salvá-lo. Ele precisará te salvar.”

O riso feminino desceu as escadas. Não parecia que as coisas estavam indo mal dentro. "Eu posso voltar se estiver tudo bem. Acho que eu deveria subir e dizer olá, já que ele não me mandou uma mensagem dizendo o contrário."

Fiona encolheu os ombros. “Vou deixar a porta destrancada. Bata e entre. Eu vou estar na varanda e talvez não ouvir você.”

"Obrigada", eu disse a ela.

"Boa sorte", ela respondeu.

Eu sorri e ela fechou a porta. Com uma respiração profunda que fez pouco para me acalmar, eu subi as escadas e não parei novamente até que eu estava na porta do apartamento. Eu escutei. Eu ouvi uma mulher rir de novo. Havia outra voz também, mas não tão alta. Esta era a mãe dele. Ele tinha falado sobre ela, mas não se importava muito com ela. Ela ainda era sua mãe e eu precisava causar uma boa impressão. Olhando para as minhas roupas eu estremeci. Não exatamente como eu gostaria de encontrá-la pela primeira vez.

Antes de abrir a porta, verifiquei meu telefone mais uma vez para ver se ele havia me ligado. Nada. Ele estava me esperando. Eu abri a porta devagar e entrei.

As vozes estavam na sala principal sempre à frente. Havia uma mulher alta de pé, com cabelos escuros perfeitamente estilizados e um vestido que era ao mesmo tempo verão e elegante. Os saltos que ela tinha em seus pés, no entanto, pareciam extremamente dolorosos. Eu fiz uma pausa antes de fechar a porta atrás de mim para decidir quem ela era. Sua cabeça girou e a semelhança com Alfonso era inconfundível. Embora ela parecesse jovem demais para ter um filho da idade dele.

"Quem é essa?" Ela perguntou enquanto olhava para mim. Não houve franzimento, mas percebi que o descontentamento em seus olhos significava que ela estaria franzindo a testa se pudesse. Seu rosto estava apertado. Não há muito movimento. Ela tinha plástica. Talvez ela tivesse idade suficiente para ter a idade de um filho Alfonso.

Alfonso apareceu e ele se moveu com passos largos e rápidos até que ele chegou até mim. Sua carranca e a tensão saindo de seu corpo foi o suficiente para eu saber que ele não esperava por elas e ele não as queria aqui.

"Quem?", Perguntou outra voz feminina. A mulher que eu só pude supor ser Margot apareceu. Eu não dei uma boa olhada nela antes que Alfonso bloqueasse minha linha de visão.

"Você não recebeu minha mensagem?", Ele perguntou.

Eu balancei a cabeça.

Ele colocou a mão no meu ombro. "Eu te mandei uma mensagem duas horas atrás para ficar na Geraldine até que eu ligasse para você"

Eu balancei a cabeça novamente. "Eu não tenho nada."

Ele suspirou e passou a mão pelo cabelo. "Você não quer estar aqui. Estou tentando fazer com que elas saiam.”

"Eu posso ficar com Fiona", eu disse a ele desejando ter.

Ele me estudou por um momento como se estivesse tentando se decidir. "Não é que eu não quero você aqui. É que elas são cruéis. Eu prefiro manter você longe delas.”

"Isso é Margot?" Eu sussurrei.

Ele franziu a testa. "Sim. Como você sabe dela?”

“Christopher, Presley. Sua suposta noiva foi mencionada algumas vezes.” Eu estava tentando fazer uma piada, mas a carranca em seu rosto deixou óbvio que ele não estava achando graça.

“Herrera, que é essa garota que entrou direto no seu apartamento sem bater. Por favor, me diga que é a empregada e não outra filha das ex-esposas de seu pai.” Sua mãe pareceu divertida com seu último comentário. Margot deu uma risadinha.

"Foda-se elas", ele murmurou, em seguida, virou-se para enfrentá-los com a mão espalmada possessivamente nas minhas costas. “Mãe, Margot, esta é Dulce María. Ela é minha namorada e ela mora aqui.”

Se ele tivesse batido em sua mãe e a chutado no intestino, sua expressão não poderia ter ficado mais horrorizada. Ela até empalideceu. Vários tons na verdade.

Margot soltou uma risada aguda. Eu olhei para ela então. Ela era pequena, bonita, deslumbrante até mesmo e polida. Cabelos loiros escuros que eram sedosos e retos com olhos azuis que me lembravam de uma piscina. Os lábios cheios de rosa pareciam quase não naturais.

"Você não pode estar falando sério", disse sua mãe.

Sua mão agarrou minha cintura desta vez e pressionou meu corpo contra o seu. “Você vai checar suas palavras, mãe. Ou você vai deixar minha casa.”

"Esta não é a sua casa. Manhattan é a sua casa,” Margot falou como se tudo isso fosse muito divertido.

“E você não é minha mãe. Nem você é da família. Não tenho motivos para lhe dar nem um pouco de hospitalidade. Você pode sair agora."

O olhar divertido de Margot se transformou em choque. Seus olhos se arregalaram e ela fez uma imitação muito boa de alguém que se sentira ofendido.

“Herrera! Você não vai falar com ela desse jeito. Margot é praticamente sua noiva. Como você acha que isso a faz se sentir?”

“Pelo amor de Deus mulher, eu nunca agi como se estivesse remotamente interessado em Margot romanticamente. Só porque você decidiu que eu iria casar com ela quando eu tinha dez anos não constitui uma porra de noivado. Vocês duas são delirantes.”

Margot caminhou regiamente em direção à porta em que estávamos parados, parando brevemente à direita de Alfonso. Se os olhos pudessem cortar alguém, seu olhar poderia tê-lo cortado. "Eu não vou estar esperando por você. Eu vou seguir em frente.”

"Obrigado", seu replay foi de alívio.

Ela saiu sem esperar por sua mãe. Muito menos dramático do que Presley tinha sido.

"Você está deixando-a sair?", Sua mãe perguntou, jogando a mão na direção da porta.

"Eu estou esperando que você a siga", ele demorou.

Ela lançou seu olhar zangado para mim. "Ele vai ficar com você. É preciso criação adequada e um cérebro para intrigá-lo e desafiá-lo.” Ela então passou por nós sem olhar para o filho novamente.

Quando ela se foi, ele fechou a porta e trancou-a. Seus ombros caíram e ele baixou a cabeça. Eu me preocupei por um momento que ele se arrependeu de mandá-las embora.

"Por que não posso ter uma mãe que não quer nada além de me ver. Ou simplesmente ligue e confira sobre mim. Não trazer suas agendas para empurrar minha garganta? Meu pai tem o pior gosto em mulheres.” Ele se virou e olhou para mim. "Sinto muito que você tenha entrado nisso. Eu tentei te salvar disso.”

“Eu pensei que queria conhecer sua mãe. Ela é sua família depois de tudo. Eu estava errado. Mas sou ainda mais grata por Geraldine do que antes.”

Ele sorriu ao ouvir o nome dela. "Por que você está agradecida por Gerry?"

"Porque ela amava o garotinho que precisava."

Uma suavidade tocou seus olhos e ele estendeu a mão para mim. "Venha aqui."

Eu entrei em seus braços de bom grado e suspirei de contentamento enquanto ficávamos lá no silêncio.

Sua mãe, Portia, Christopher, Margot - nenhum deles importa. Só isso. Só nós.