Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

O sorriso de Heidi foi o primeiro calor que senti desde que Christopher apareceu na casa de Alfonso. Meu peito não era tão vazio com ela ao meu lado. Ela estava conversando alegremente sobre os cobertores de bebê que estava aprendendo a fazer crochê e como eles seriam confeccionados e enviando-os para os bebês que estavam com frio. Uma enfermeira que trabalhava na sala de atividades na época me contou sobre um abrigo para mulheres grávidas abusadas. Os cobertores eram para as mulheres, seus filhos pequenos que moravam no abrigo.

Outra razão pela qual eu amei este lugar. Eles não apenas cuidaram de Heidi, mas também lhe deram coisas importantes. Ela adorava fazer crochê e fazer algo útil significava muito para ela.

"Estou tão orgulhosa das minhas toalhas novas." Ela me deu quatro desde a minha chegada - todas as suas favoritas que ela guardou para mim.

"Mantenha eles salvos. Não vou ganhar mais até depois do Natal. Eu preciso fazer cobertores para esses bebês.” Ela ficou subitamente muito séria e meu coração apertou.

“Os cobertores são incrivelmente importantes e necessários. Sei que essas mães são muito gratas pelos cobertores que você faz,” assegurei a ela.

Ela acenou com a cabeça com empatia. "Esses bebês não têm casa. A mãe deles precisa de coisas. Eu gostaria de poder fazer roupas para elas.” Ela pareceu tão triste de repente. Ela não fazia ideia de que ela era um bebê indesejado uma vez. Portia não queria nada e entregou seu bebê a um lar muito menos afortunado. E esquecido dela. Sentir ódio por Portia teria me superado se eu não soubesse que Heidi tinha sido amada ferozmente pela mãe a quem ela fora dada.

"May leva muito tempo para tirar uma soneca", Heidi resmungou de repente, mudando de assunto.

“May estava doente na semana passada. Ela precisa de um descanso extra,” eu a lembrei.

Heidi deu de ombros então, tão rapidamente que seu sorriso retornou. "Quando você vem amanhã, você está trazendo biscoitos?"

Eu a surpreendi hoje e disse que voltaria amanhã. Ela passou cinco minutos pulando para cima e para baixo, batendo palmas. Observá-la fazer isso ajudou a aliviar meu desespero. Ela me lembrou que eu não poderia desmoronar. Heidi sempre foi minha fonte de alegria. Ela nunca entenderia isso completamente. Mais de uma vez ela me salvou da minha tristeza. Perder nossa mãe foi o ponto mais difícil da minha vida, mas ter Heidi me ajudou a superar todos os dias depois.

Encarar a vida sem Alfonso era um tipo diferente de dor, mas igualmente poderoso. Heidi me salvaria mais uma vez, como evidenciado pelo nosso tempo juntos hoje. Inclinei-me e puxei-a em meus braços com força para abraçá-la. Era a única maneira de expressar o quanto a amava. Ela me apertou de volta com entusiasmo.

"Eu te amo." Lutei contra as lágrimas nos meus olhos.

"Eu também te amo." Ela se afastou e sorriu para mim. "Lembra quando mamãe nos fez as panquecas com os doces?"

Mamãe fazia panquecas com granulados para ocasiões especiais. Gostei da felicidade que as lembranças da mamãe trouxeram para o rosto dela. "E ela colocaria creme de chantilly por cima se tivéssemos sido muito bons", acrescentei.

Os olhos de Heidi se arregalaram como se ela tivesse esquecido. Eu me perguntei o quanto ela esqueceu. Eu precisava falar mais sobre mamãe com ela. As pequenas coisas como panquecas com granulado e chantilly. Os momentos que mamãe gostaria que ela se lembrasse.

"Sim", ela disse com admiração. "E uma vez tivemos um co-atraso." Ela teve um momento difícil com a última palavra.

“Sim, calda de chocolate. Nós dois fizemos todos os A's no boletim. Foi um dia muito bom."

"Quero panquecas de doces com creme de chocolate e chantilly." Heidi parecia melancólica.

Eu também os queria. Da cozinha da mamãe enquanto ela estava lá cantando no fogão. Era uma cena maravilhosa para lembrar, mas teríamos que nos contentar com a memória.

"Vou ver o que posso fazer." Eu fazia panquecas exatamente como as tínhamos.

“Faça algumas para May também. Ela nunca os teve. Eu disse a ela sobre eles.”

Eu sempre fiz o suficiente para May, mas Heidi precisava me lembrar. Ela nunca quis que May fosse deixada de fora. Eu não tinha um amigo assim. Saber que Heidi tinha uma amiga tão querida tornou mais fácil deixá-la aqui. Mamãe me disse, quando completamos dezoito anos, que Heidi precisaria da própria vida um dia e eu precisaria da minha. Ela enfatizou para mim que eu não poderia cuidar dela para sempre. Ela queria que eu perseguisse meus sonhos.

Eu não sabia o que eram esses sonhos. Sonhar com uma vida diferente parecia tão estranho agora. Eu gostaria que ela estivesse aqui para conversar ou me abraçar.

"Vamos balançar!" Heidi disse pulando do nosso assento na mesa de artesanato.

"Vamos". Levantei-me para segui-la do lado de fora até o grande pátio preparado para atividades ao ar livre.

No caminho para a porta, May entrou na sala de artesanato e Heidi correu para abraçá-la como se não a visse há semanas, em vez de algumas horas. May sorriu timidamente para mim e eles deram as mãos enquanto continuávamos do lado de fora. Este mundo era fácil e seguro. Heidi e May ficaram felizes aqui e não experimentaram nada feio do mundo exterior. Essa segurança me ajudou a dormir à noite.

Estávamos quase no balanço quando notei Christopher esperando perto da árvore. A instalação tinha segurança onde você fez check-in com ID e um código. Christopher se juntou a mim para uma visita anterior. Eu havia limpado o nome dele pelo escritório por visitar Heidi. Isso foi algo que não pensei em mudar até agora.

Ele não pertencia aqui. Se ele quisesse falar comigo, poderia ter me encontrado em outro lugar. Não aqui na frente da minha irmã.

"Aí está seu amigo!", Disse May apontando para ele.

"Esse é o namorado dela." Heidi riu enquanto os dois assistiam Christopher.

Eu não tinha explicado ou educado Christopher desde que saí de casa de Portia. Não era algo que Heidi entenderia.

“Vocês duas vão para os balanços. Eu já vou.” Eles sussurraram e riram mais enquanto corriam para os balanços. Na mente delas, eu queria ficar sozinha com meu namorado.

Os longos passos que dei caminhando em direção a ele foram propositais. Minha expressão era feroz. Ele precisava entender que isso não era aceitável. Eu não precisava disso agora. Ele já fez o suficiente. Por que ele não estava em Manhattan, onde deveria morar agora? Ele estava saindo de Savannah. Ele precisava fazer isso. E fica ai.