Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Mais tarde, depois de passar o dia todo com Heidi, entrei no apartamento vazio de Alfonso. Fiquei arrasada por voltar porque era óbvio que ele não queria me ver. Ele não estava no apartamento dele agora e minhas coisas ainda estavam no quarto extra. Pensei em ficar até que ele voltasse a encará-lo. Eu me perguntei se ele falaria comigo e talvez até lutaria por nós depois que ele tivesse tempo de pensar.

Ou eu poderia salvar meu coração de partir mais, arrumar as coisas e me mover. Eu consegui encontrar um pequeno apartamento nos arredores da cidade, onde o aluguel era mais barato. Se Geraldine quisesse que eu continuasse trabalhando para ela, eu o faria. Geraldine seria um lembrete constante de Alfonso e isso seria doloroso. Mas com o tempo eu deveria me curar o suficiente para sobreviver a ele.

Havia uma boa chance de Geraldine querer que eu fosse embora. Ela adorava Alfonso. Se ela tivesse que escolher entre nós, ela o escolheria e eu esperava isso. Eu queria que ela - ela era tudo o que ele tinha.

Acendi a luz e deixei a solidão do apartamento vazio afundar em mim. Meus momentos mais felizes aconteceram aqui. Nossas risadas ecoaram pelos corredores. Meus gritos de prazer também. Alfonso era tudo que eu poderia querer em um homem. Era doloroso pensar que, tão rapidamente quanto encontrei o amor, ele foi arrebatado. Meus relacionamentos foram amaldiçoados. Ter meu coração partido nunca aconteceria novamente, porque eu nunca chegaria perto de outro homem.

Eu não tinha comido nada além de metade de um sanduíche de peru no almoço. Entrar na cozinha de Alfonso parecia errado agora. Não me senti muito bem-vinda por poder comer a comida dele. Meu apetite desapareceu quando Alfonso se afastou de mim de qualquer maneira.

Andei pelo corredor e entrei na sala que ele me deu para usar. Para me distrair, segui minha rotina noturna de me despir, tomar banho e depois ir para a cama. Eu fiquei lá olhando para o teto fazendo planos para o dia seguinte. Decidi que depois de visitar a Heidi amanhã, procuraria um novo lugar para ficar. Viver no apartamento de Alfonso sem ele aqui seria muito doloroso. A dor no meu peito ficou insuportável quando o silêncio me cercou.

Quando finalmente fechei os olhos, a campainha tocou no apartamento, fazendo-me quase cair da cama com o som surpreendente e inesperado. Desembaraçando-me das cobertas, finalmente consegui colocar os pés no chão e fui ver quem estava na porta. Eu tinha ido dormir cedo, mas ainda parecia tarde para os visitantes. Eu poderia me importar menos que estivesse usando meu pijama rosa puído. Eu duvidava que fosse abrir a porta de qualquer maneira.

O buraco era mais alto que eu e eu tive que ficar na ponta dos pés para ver quem estava lá.

Shay ficou do lado de fora com uma caixa em uma mão e uma bolsa na outra. Havia alguém atrás dela, mas eu não conseguia ver quem. Recuando, abri a porta e a abri.

“Eu estava prestes a bater na porta. Por que você demorou tanto?” Ela disse enquanto passava por mim e entrou.

“Você está bem com isso?” Chantel observou Shay entrar, mas ficou na porta. O cenho preocupado na testa não causou rugas. Ou ela tinha uma pele incrível ou já havia iniciado as injeções de Botox.

"Não importa se ela é ou não. Eu não vou embora. Tenho rosquinhas, alguns macarons chiques e uma sacola cheia de pequenos sanduíches que cadelas ricas comem com seu chá. Estamos comendo toda essa merda, bebendo uísque de Alfonso e conversando sobre os bastardos deste mundo."

Eu me virei para Shay e ela levantou os itens em sua mão. “Pode muito bem aceitar isso. Está acontecendo", ela me disse.

Eu não estava com fome, mas foi uma boa distração. Eu não ficaria sozinha e o apartamento não ecoaria no silêncio.

"Entre", eu disse a Chantel quando dei um passo para trás para que ela pudesse entrar.

"Chantel não come comida. Alfonso tem cenoura e água?” O tom de Shay era sarcástico, então eu não respondi. Em vez disso, peguei Chantel revirando os olhos.

"Vou tomar vodka, se ele tiver."

"E sua bunda magra ficará bêbada depois de um tiro", acrescentou Shay. "Agora, quando o idiota está voltando?"

Eu não precisava perguntar quem era o bastardo idiota. No entanto, eu não gostei do bastardo do título anexado ao nome de Alfonso. Não a corrigi porque percebi que era exatamente como Shay falava.

"Ele não disse. Mas não vou ficar por aqui para descobrir.” Lá, eu disse a alguém. Minha partida era real agora e não apenas em meus pensamentos.

"Droga", disse Chantel.

Shay deixou cair a bolsa na mão e depois abriu a caixa para tirar um donut. Ela segurou na frente da minha boca. "Aberto", ela ordenou. Por medo de que ela enfiasse no meu rosto, se eu não abrisse minha boca e ela a inseriu. "Agora coma."

Ela caminhou em direção à sala de estar depois de pegar a sacola de sanduíches. "Chantel, pegue o álcool", Shay chamou.

"O que você bebe?" Chantel me perguntou.

Eu balancei minha cabeça e tirei o donut da minha boca. "Eu não quero beber."

"Eu não ligo! Você está bebendo,” Shay respondeu em voz alta.

Chantel encolheu os ombros. "Você também pode escolher seu veneno ou ela o fará."

Sinceramente, não sabia o que queria beber. Eu não estava com fome. O donut na minha mão não me interessou.

"Eu não sei." Minha relutância em beber estava tornando isso mais difícil do que deveria ser.

Chantel me deu um breve aceno de cabeça. "Eu vou escolher. Sente-se e coma.”

Eu assisti enquanto ela examinava o bar de Alfonso. Não pude deixar de me preocupar com elas usando as coisas dele, mas elas pareciam em casa aqui. Deixá-las entrar pode ter sido um erro. Alfonso não me queria aqui muito menos outras pessoas. Eu não achava que era possível convencer Shay a sair. Ela estava determinada. A melhor coisa que pude fazer foi beber, comer, cumprindo seu pedido rapidamente para que ela fosse embora.

Dando uma mordida no donut, segui Shay para o outro quarto.