Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Chantel entrou no quarto carregando garrafas de Grey Goose, Makers Mark e refrigerante. Ela os sentou na mesa e voltou para os copos. Eu fiquei lá assistindo Shay abrir as caixas, pegando um bolo de chocolate e depois começou a comer. "Sentar. Relaxe, vadia. Não fique aí nervosa, ele não está aqui. É isso que ele ganha por fugir.”

Shay afundou no sofá e apoiou os pés na mesa de café. Os móveis de Alfonso eram caros. Sentar nele me deixou desconfortável. Mas não havia como pedir para ela tirar os pés dos móveis - ela estava fazendo o que queria.

Quando Chantel voltou com copos e gelo, Shay apontou para a vodka. “Conserte algo para ela, por favor. Ela é tão tensa que não consegue se sentar."

Eu lentamente dobrei meus joelhos e me sentei no tapete debaixo de mim. Eu não conseguia beber e comer nos móveis dele.

Shay revirou os olhos para mim e Chantel me entregou um refrigerante de vodka. "Beba", ela disse alegremente.

Envolvi minhas mãos em torno do copo frio e olhei para ele por apenas um segundo antes de dar um longo gole. Shay estava certa. Eu estava tensa e precisava relaxar.

Shay bateu palmas. "Bravo! Agora coma um sanduíche ou dez. Eles são pequenos como o inferno.” Shay olhou para Chantel. "Você pode usar dez ou mais sanduíches."

Chantel sentou no sofá e enrolou as pernas debaixo dela. Era impressionante, considerando que ela tinha pernas desde que a maioria das pessoas fosse alta. "Estou bebendo minhas calorias", respondeu ela. “Você entrou em contato com Fiona? Ela está vindo?"

Shay pegou a garrafa de Makers Mark e serviu um copo para si. "Ela está em um encontro. Cara novo."

“Ah, Bruno. Eu esqueci disso,” Chantel disse pensativo.

"O nome dele é Bruno?" Shay parecia divertido. Eu tive que concordar que o nome era interessante.

"Sim. Ele é professor de escola. Álgebra do ensino médio. Ela o conheceu tomando café.”

Eu não conseguia imaginar Fiona com um professor. Ela parecia muito charmosa, mas a justaposição me fez sorrir. Ou foi a vodka me fazendo sorrir. A mordida de rosquinha não estava absorvendo o pouco de vodka que eu havia consumido. Recostei-me no sofá e puxei meus joelhos, descansando minha bebida no joelho direito enquanto comia o resto da rosquinha com a mão esquerda.

“Christopher apareceu, houve gritos, você acabou sendo interceptada por Fiona a pedido de Alfonso. Alfonso deixou uma carta para você na manhã seguinte, agora ele se foi e você está aqui. Esse é o resumo que recebi. Quer falar sobre isso?” Shay colocou um sanduíche minúsculo na boca.

Pensei por um momento e depois inclinei a cabeça. "Não. Prefiro esquecer.”

"É justo", disse Chantel. "Vamos falar sobre o que você planeja fazer a seguir."

Falar sobre isso não foi uma má ideia. Eu não tinha mais ninguém com quem conversar e precisava descobrir as coisas. Bebi mais um pouco da minha bebida e lambi o açúcar do meu dedo deixado pelo donut antes de responder. "Acho que vou encontrar um apartamento fora da cidade. O aluguel é mais acessível lá. Se não mantiver meu emprego com Geraldine, terei que encontrar trabalho em outro lugar. Estou guardando dinheiro, por isso devo ficar bom por algumas semanas."

Chantel suspirou. "Droga. Eu esperava que você ficasse e brigasse com ele. Ele precisa ter uma reação de merda a algo, em vez de não dar a mínima. Fico tão cansada dessa expressão entediada dele.”

"Ele foi bom comigo e me ajudou quando eu estava completamente perdido. Não sei por que ele saiu mesmo. A menos que eu estivesse pedindo explicações para mais do que ele queria me dizer. No final, a escolha foi dele. Independentemente disso, não posso ficar aqui e forçá-lo a ficar longe."

"Não vejo por que não. Nós gostamos mais de você.” Shay sorriu para mim enquanto mastigava o sanduíche que ela acabou de colocar na boca.

Eles realmente não conheciam Alfonso. Minha suposição é que ninguém o fez - nem eu. Ele era difícil de se aproximar, mas, independentemente dos erros que cometeu, eu sabia que havia bondade nele. Mesmo se ele tivesse alguns problemas distorcidos resultantes de uma infância abusiva. Eu já o vi ser gentil quando não precisava.

"Você não o viu com Geraldine. Não consigo descrever como ele cuida dela e ele está sempre lá quando ela precisa dele. Eu sei que ele ama Geraldine. Ele também se esforçou para ajudar Christopher quando eu sei que Christopher não merecia isso. Alfonso tem um bom coração. Ele é apenas cuidadoso com as pessoas. Há muita mágoa e dano dentro dele."

Chantel se serviu de mais vodka. "Ele é um idiota. Você vê tudo isso quando ninguém mais pode ver além da expressão elitista desinteressada que ele sempre usa em seu lindo rosto. Ele deveria ter ficado com você. Ele precisava ficar com você. Todas as outras mulheres em sua vida estavam com ele por isso,” ela estendeu as mãos como se o quarto fosse o motivo pelo qual elas estavam com ele. “Toda a merda que ele tem. Dinheiro dele. O nome dele. E, claro, o talento dele no saco.” Ela estremeceu e me deu um sorriso triste. "Desculpa. Mas ouvi a conversa."

Shay bufou. "Claro que você tem."

Eu não queria saber se Chantel estava com Alfonso sexualmente. Essa foi a última coisa que eu precisei imaginar. Seu corpo perfeito era intimidador. "Não seja uma vaca", disse Chantel a Shay.

Shay calou a boca e fiquei aliviada. Então eu bebi um pouco mais. Meu corpo começou a sentir solto e quente quando o líquido começou a trabalhar sua mágica. Deitei minha cabeça no sofá atrás de mim e suspirei.

“Ele é incrível. Eu não tinha muita experiência com sexo antes dele, mas mesmo eu sabia que isso não era normal. Foi devastador.” Minha língua começou a tremer por vontade própria, aparentemente. Eu não me importei. Era verdade.

“E a vodka entrou em vigor tão rapidamente. Dê a ela outro donut.” Shay riu.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, um donut estava na minha mão. Eu nem olhei para ele enquanto mordia minha boca e mastigava, sorrindo. Os donuts eram bons. Calorias e bunda perfeita de Chantel não pareciam mais importantes. Prefiro comer a bondade açucarada do que ter o corpo dela. Pelo menos agora eu faria. Amanhã de manhã, provavelmente me sentiria diferente. Esse pensamento me fez rir.

Abrindo os olhos, estudei as luzes cintilantes do lustre acima de nós. Provavelmente custou mais dinheiro do que eu havia ganhado na minha curta vida. Foi bonito. Elegante. “Você acha que Alfonso já estudou esse lustre antes? Como realmente apreciei o quão bonito é quando as luzes estão acesas e todos os cristais brilham com a luz.”

"Oh não. A menos que ele esteja sentado onde você está bêbado,” respondeu Shay.

“Realmente é alguma coisa. Você acha que Marty e Fiona voltarão a ligar?” Chantel mudou de assunto e eu virei minha cabeça para olhar para ela no sofá. Ela estava fixada nas luzes do candelabro agora.

"Eu acho que eles ainda fodem regularmente", respondeu Shay.

Chantel ofegou. "Realmente?"

"Sim."

"Acho que convidá-lo para sair é uma má ideia então." Ela parecia decepcionada.

Shay deu de ombros. "Não é da minha conta."

Todos nós ficamos em silêncio por alguns minutos. Meus pensamentos estavam em Alfonso. Chantel estava no Marty e eu não tinha certeza de quem Shay estava pensando. Bebi mais e com cada gole senti a vida se tornar mais fácil. Como se estivesse flutuando em uma nuvem feliz.

"Eu continuo fazendo sexo com Mack", Shay deixou escapar.

Eu não poderia dizer que fiquei surpreso com isso. "Bom." Minha resposta foi sincera, mesmo que não parecesse assim.

"Todo mundo já sabe disso", foi a resposta de Chantel.

"Droga", Shay murmurou.

Comecei a rir. Chantel se juntou a mim e Shay riu alto com nós dois. Nosso riso ficou mais alto quando o mundo se tornou hilariante de repente. Quanto mais nos víamos rir, mais engraçado parecia. Meu lado doeu de rir. Lágrimas rolavam pelo meu rosto e eu estava bem - pelo menos por enquanto. Eu teria enfrentado a dor novamente. Mas hoje à noite, foi ótimo rir diante de tudo o que havia acontecido.