Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

UMA NOTA CURTA. Isso era tudo que eu tinha da Alfonso.

Tudo o que disse foi: chegarei tarde em casa.

Nada mais. Não há razão para isso. Ele nem adicionou um eu te amo. Talvez tenha sido feminino da minha parte pensar nisso, mas eu não tive notícias dele o dia todo. E chego em casa e encontro esse bilhete.

Não jantei com Geraldine pensando em cozinhar algo para nós hoje à noite. Poderíamos ter uma boa refeição juntos e conversar sobre o nosso dia. Eu queria estar lá para ele discutir quais seriam seus próximos passos com Wills.

Não. Eu estava sozinha. Sem outra informação, ele chegaria tarde em casa.

Sentada na cozinha, comi uma tigela de canja de galinha que encontrara na despensa e esquentei. Não havia nada de apetitoso na sopa de macarrão em lata, mas eu não ia cozinhar só para mim. Os biscoitos salgados ajudaram um pouco o sabor. Meus planos de fazer nhoque de espinafre e frango para um bom jantar agora se foram.

O apartamento estava quieto. Eu estive aqui com ele vazio, exceto por mim mais do que tinha estado aqui com Alfonso. Pelo menos parecia assim. Eu estava sendo chorona. Eu sabia que meus pensamentos de roaming eram irracionais, mas não conseguia me conter.

A vida com Alfonso nunca seria previsível ou normal. Eu não deveria esperar que fosse. Especialmente agora. Ele tinha muito em seus ombros. Mais do que eu poderia imaginar. Eu tinha que ser o apoio dele, não outra responsabilidade - ele não precisava disso.

Parando no meio da mordida, a sopa de repente cheirou engraçado. Meu humor era mais do que provável a causa. Levantei-me e fui até a pia para despejar a sopa, lavei-a na pia. Um banho parecia bom. Eu faria isso enquanto esperava no Alfonso. Comer não era agradável.

Depois que lavei minha tigela e guardei, fui para o quarto em que estava dormindo e decidi que usaria aquele banheiro. Era estranho entrar no quarto e no espaço pessoal de Alfonso sem ele aqui. Esta não era minha casa. Eu estava me referindo a ele como se fosse, mas este era o lar de Alfonso, não o meu. Eu não tinha casa.

Parando de me olhar no espelho, me perguntei se deveria pensar em conseguir um lugar para mim. Alfonso nunca mencionou que ele queria que eu morasse com ele permanentemente. Fomos... Nós éramos um casal. Mas isso não significava que ele planejava vivermos sob o mesmo teto. Sentir-me deslocada era normal para mim, mas não fazia com que se sentisse menos solitária. Isso me fez sentir falta da minha mãe e de nossa casa.

Ela aprovaria Alfonso? Eu não tinha pensado nisso. Fiquei tão envolvida em como ele me fez sentir que não parei e pensei sobre o que minha mãe teria feito nessa situação. Eu nunca a vi sair ou levar a sério um homem. Heidi e eu tínhamos sido o centro dela. O mundo dela. Ela já esteve sozinha? Como mãe de duas meninas sem ajuda, ter uma vida fora de nós tinha que ser incrivelmente difícil. Ela não tinha ninguém em quem confiar, nenhum apoio.

Mais uma vez, lembrei-me de como minha mãe era dura. Ela era forte. Ela me criou para acreditar em mim mesma e nunca depender de outra pessoa. Ela me ensinou a trocar um pneu, consertar um cortador de grama, subir uma escada para verificar o telhado e nunca pensar que eu precisava de um homem para qualquer coisa. E aqui estava eu ​​me sentindo sozinha sem um homem. Eu estava vulnerável onde havia sido criado para nunca me colocar nessa situação.

O homem que doou parte do meu DNA nunca apareceu. Ele nunca perguntou sobre mim. Nunca a ajudou uma vez. E nunca a ouvi reclamar, mencioná-lo ou culpá-lo pelas dificuldades que sei que ela teve que enfrentar. Era como se ele nunca existisse.

Entrei no banheiro e liguei a água para o meu banho. Eu nunca seria tão duro quanto minha mãe. Eu poderia culpar o homem desconhecido que me ajudou a me dar vida. Ele era fraco. Talvez fosse de onde esse grito emocional estivesse vindo.

Com um suspiro, tirei minha roupa e entrei na água quente. Minha cabeça estava em todo lugar. Minhas emoções anormalmente cruas. Não era como eu me preocupar e me excitar tão facilmente. Alfonso tem um emprego. Não se espera que ele esteja aqui comigo o tempo todo. Isso foi bobagem e eu precisava me superar.

Deitada, fechei os olhos e aproveitei o calor da água. Meu corpo estava cansado e meus pensamentos rapidamente começaram a se acalmar. Sonolenta, percebi que estava começando a sonhar e forcei meus olhos a abrirem. Eu nunca tinha dormido no banho antes. As noites passadas devem estar me alcançando.

Minha falta de sono também pode contribuir para minhas emoções. Sentei-me e comecei a lavar meu corpo, decidindo que precisava dormir um pouco antes de Alfonso chegar em casa. Se ele queria repetir a noite passada, eu estava a bordo. No entanto, para acompanhá-lo, eu precisava dormir. Ao pensar em tirar uma soneca, bocejei e meus olhos lacrimejaram. Eita, eu estava cansada.

Eu rapidamente terminei e sequei meu corpo com uma toalha. Eu me senti tão mal. Razões para o meu comportamento desagradável passaram pela minha cabeça. Sorri quando percebi que provavelmente era hora da minha menstruação. Fiz uma pausa e fiz as contas na minha cabeça, mas não parecia certo. Pensando mais, contei os dias, mas mais uma vez estava errado. Não fazia trinta e seis dias desde o meu último período. Eu tinha 28 dias na garota da marca. Nunca um dia cedo ou tarde.

Meu coração começou a bater mais rápido no meu peito. Enrolei a toalha em volta de mim e procurei meu telefone. Eu precisava ver o calendário do meu telefone porque havia marcado o primeiro dia do meu último período. Eu sempre marquei o calendário, então sabia quando esperar o próximo. Cada passo que dava para o meu telefone, minha mente começava a me atacar com o que se tentava dar um tapa e empurrar para trás.

Quando peguei meu telefone, minha mão estava tremendo. Eu tremia enquanto destrancava a tela e rolava para o aplicativo de calendário. Houve um momento de pausa antes de clicar. Eu não tinha certeza se queria ver. Eu não tinha certeza se estava pronto se não estivesse errada. Muito estaria na balança. Comecei a suar quando abaixei o polegar para pressionar o pequeno aplicativo de calendário e ele se abriu na minha frente.

Fechei os olhos e sussurrei um breve "por favor não" a Deus ou a quem estava lá fora ouvindo.

Com o pânico fazendo meu sangue pulsar em minhas veias tão alto que eu podia ouvi-lo em meus ouvidos, eu abri meus olhos. No momento em que eles se concentraram e eu estudei as datas na minha frente, eu sabia.

Não sei quando me sentei. O chão tinha que estar frio, mas eu não percebi. Meus joelhos dobraram e eu caí como uma árvore caindo. Eu estava sentado no chão, olhando para o telefone na minha mão. Minha mente estava disparada e meu coração estava batendo tão rápido que minha respiração ficou irregular.

Tudo o que eu conseguia pensar era em um garotinho que precisava salvar de um monstro. Alfonso estava enfrentando a batalha mais difícil de sua vida. A escuridão de seu passado arranhou tanto sua mente que o assombrou. Ele estava pronto para salvar aquele menino.

Não era disso que ele precisava. Foi um momento ruim... O pior.

Nós dois sabíamos. Quando decidimos nos perder no prazer, arriscar, sabíamos que isso poderia acontecer. Eu não tinha pensado nas consequências e, como a verdade afundou, eu não estava pensando nelas agora.

Coloquei meu telefone no meu colo e toquei meu estômago com as duas mãos. Se houvesse uma criança lá dentro, se tivéssemos criado uma vida, eu a amaria. Eu nunca deixei meu filho acreditar que não queria ou que não havia sido planejado.

Eu não tinha certeza se poderia ficar aqui. Minha confiança em Alfonso não era tão forte quanto eu pensava.

Nesse momento, não podia dizer com certeza que confiava nele... Esse bebê