Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Geraldine estava vestido em um vestido de gelo azul de cinto e renda quando cheguei na manhã seguinte. Ela ficava me dizendo que o coquetel de camarão era inaceitável e que já era hora de as esculturas de gelo chegarem. Eu joguei junto porque esse parecia ser um feitiço mais forte que o normal. Ela estava ansiosa e frustrada e continuou gritando com alguém chamado Mona para levar os chinelos de cetim para baixo antes de os convidados chegarem.

Quando ela abriu a geladeira e lamentou em pânico que a salada de frutas nem estava pronta, eu decidi que era pior deixá-la acreditar que isso era real do que trazê-la de volta ao aqui e agora. Fechando a porta da geladeira, me virei para Geraldine. "É o ano de 2017. Sou Dulce e esta é sua casa em Savannah. É hora de você tomar café da manhã. Pensei que teríamos claras de ovos com queijo de cabra e uma fatia de tomate do seu jardim com um muffin inglês de trigo integral.” Falei devagar e claramente, esperando que ela entendesse e saísse.

Geraldine olhou para mim confusa por apenas um momento. Ela piscou várias vezes antes de olhar para o vestido. Eu quase suspirei de alívio por ela estar de volta quando ela soltou um grunhido de nojo. “Eu usei isso no ano passado. Por que eu esqueci isso? Não posso usá-lo novamente este ano. Esta bola é muito importante. Há clientes aqui, não apenas amigos.” Ela revirou os olhos e saiu da cozinha e subiu as escadas. "Se a escultura de gelo chegar, diga a eles que estão atrasados ​​e eu a quero junto à fonte no pátio dos fundos." Fui até lá para vê-la subir as escadas. Pelo menos ela se acalmou. Talvez ela volte logo.

Pensei em ligar para Alfonso, mas sabia que ele tinha muito com o que lidar hoje. Sua mente estava em outras coisas. Eu poderia lidar com Geraldine. Ele precisava de menos com o que se preocupar e isso era tudo que eu podia fazer para ajudá-lo.

“Mona! Onde estão minhas calças de montaria? Como posso caçar sem eles? Meu Deus, isso é uma bagunça!” Geraldine estava gritando e ela nunca gritou. Nem mesmo durante um feitiço. Hoje não foi um bom dia para ela. Eu estava preocupado que ela estivesse piorando.

"Vou procurá-los", eu falei de volta antes que ela viesse correndo pelas escadas, procurando Mona.

Enquanto ela subia as escadas procurando coisas do passado, voltei para a cozinha e trabalhei no café da manhã. Felizmente, ela voltará para mim em breve e eu poderia alimentá-la. A única coisa sobre Geraldine estar completamente enganada desde que eu cheguei foi que isso me tirou a cabeça. Fora dos meus problemas.

Tocando meu estômago, olhei pela janela e pensei novamente na consulta com meu médico amanhã. Marquei originalmente a consulta para obter uma receita para controle de natalidade. Agora? Agora, eu estaria fazendo um teste de gravidez. Eu descobriria se já estava carregando o filho de Alfonso. Nossa criança. Uma criança que eu adoraria, mas que eu sabia que não podia focar agora.

A criança dentro de mim nunca enfrentaria uma vida com o homem que Alfonso mais odiava. Essa criança me teria sempre. Ele ou ela não precisaria de amor porque o teriam incondicionalmente.

Wills precisava de Alfonso e eu não puxaria Alfonso em duas direções. Eu não tinha certeza da coisa certa a fazer. Não lhe dizer que estava errado e ele merecia saber.

Dizer a ele agora, quando ele precisava de todo o seu foco e atenção na luta contra o pai, também era injusto. Não sei quanto tempo fiquei lá, silenciosamente perdido em meus pensamentos. Meus pensamentos giraram sobre o que eu faria se estivesse grávida. O que eu deveria fazer. O que eu precisava fazer.

"Eu nem quero saber por que eu estava usando aquele vestido horrível. Cheirava a bolas de mariposa e acho que tenho uma erupção cutânea embaixo dos meus caroços pelo tecido arranhado,” disse Geraldine enquanto passava por mim até a cozinha. Eu pulei com o som da sua voz. Eu não a ouvi descer as escadas.

Ela franziu o cenho para mim. “Senhora garota. Você está bem?"

Eu sorri. "Eu não ouvi você descer as escadas."

"Aposto que você me cheirou." Ela torceu o nariz. “Eu devo estar no sótão em algum momento desta manhã. Esse vestido não vê a luz do dia há décadas."

"Ele aguentou bem." Imaginei que o vestido já tinha sido o auge da moda uma vez.

Ela encolheu os ombros apenas com o ombro esquerdo. "Talvez, mas agora é o auge da antiguidade." Ela riu. "Eu sou uma visão. Você nunca sabe no que vai entrar por aqui.”

O sorriso que apareceu nos meus lábios desta vez foi real. Não forçado. O espírito de Geraldine sempre foi alegre. Estar perto dela fez a vida parecer mais fácil. Fiquei feliz por ela ter voltado de seu feitiço. Eu precisava de sua presença pacífica hoje.

"O que há para o café da manhã?" Ela esfregou as mãos enquanto caminhava para a cafeteira. Eu tinha feito café antes esperando tirá-la de suas memórias.

Repeti o menu proposto.

“Oh, sim. Eu amo isso. É o meu favorito. E meus tomates são excepcionais este ano. Eu acho que é a cerveja que eu usei neles. Eu li sobre isso no Pinterest. Você já foi ao Pinterest? Vai te inspirar com suas ideias brilhantes.”

Ouvi falar do Pinterest, mas não consegui dizer que naveguei pelas fotos e ideias lá. "Não, mas eu sei que é popular."

"É realmente brilhante", ela repetiu com entusiasmo. “Aposto que você pode encontrar ótimas ideias para limpeza, receitas e coisas do gênero. Devemos pegar meu computador hoje e ver juntas.”

"Ok." Fiquei grato por outra coisa para ocupar minha mente. Eu estava desesperada por qualquer coisa.

“Minha amiga Beatrice me trouxe um chá de hortelã que eu amo. Só pode ser comprado na Inglaterra. Eu tentei um milhão de tipos diferentes aqui, mas nada se compara. Até pedi offline, mas não é o mesmo. Este chá...” Ela ergueu um saquinho de folhas de chá. “É a perfeição. Algo sobre a pátria, eu acho. Os britânicos conhecem o chá. Apenas conhecemos nossa Starbucks.” Ela parecia um pouco decepcionada. Eu sabia que ela sentia falta da Inglaterra. Eu pensei que era por causa de suas boas lembranças de seus amigos britânicos que haviam desaparecido deste mundo e da Inglaterra que sua mente sempre voltava para aquele período.

"Você quer que eu faça um chá para você tomar seu café da manhã?", Perguntei.

Ela balançou a cabeça. "Ah não. Isso é hora do chá. É britânico, querida. Precisamos ter às três.”

Ela estava me provocando, mas também estava falando sério. Eu servi uma xícara de café para ela. Ela tomou café francês. Ao jurar pelo chá britânico, também jurou que os franceses eram os especialistas em café. Eu tive que concordar que o café que ela tomava era incrível. Não havia nada parecido em nenhum outro lugar.

“Onde está meu garoto hoje? Não o vejo há uma semana.” Ela mudou de assunto de maneira tão sutil.

"Ele está lidando com questões de trabalho." Eu não sabia o quanto ela sabia sobre Wills. Eu não queria ser o único a contar a história para ela. Era de Alfonso para contar.

Geraldine pegou a xícara de café que eu lhe entreguei e seus lábios apertaram um pouco. "Ele vai lutar com ele, não é?"

Eu não tinha certeza do que dizer aqui. Fiquei calada.

Ela soltou um suspiro e bateu a ponta do dedo no balcão. "Acho que está na hora. Essa criança não pode durar como Alfonso. Ele não é tão duro."

Ela caminhou em direção às portas que davam para o pátio e não disse mais nada. Eu me perguntava o que ela sabia. E se ele tivesse contado a ela sobre Wills ou ela tivesse descoberto ela mesma.

Mais uma vez, olhei para o meu estômago e fiquei preocupada que ela descobrisse meu segredo. O que eu faria se ela fizesse?