Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Alfonso

Fiz isso em casa antes de Dulce.

Aliviado depois de não ver o carro dela estacionado, levei um tempo para juntar minha papelada e segui em direção à entrada do prédio. Eu não queria que ela chegasse em casa sem mim aqui novamente hoje. Ela parecia vulnerável na noite passada e eu não sabia por que. Parecia que ela iria fugir a qualquer momento, mas não conseguia se controlar. Com tudo o que estava acontecendo, eu precisava ter certeza de encontrar tempo para ela também. Eu nem sempre poderia esperar que ela estivesse lá para mim e não retribuir.

Um carro parou quando eu estava destrancando a porta da frente do meu prédio e me virei para ver que era um Lexus branco. Quem quer que estivesse estacionado diretamente na minha frente. Eu sabia que Lexus não pertencia a ninguém que morava aqui. Levantando minha mão, protegi meus olhos do sol para ver quem era. Infelizmente, a tonalidade nas janelas prejudicou minha visão.

A porta do motorista se abriu e Hilda saiu do carro. Esperança, medo e ansiedade correram através de mim ao vê-la. Não fui burro o suficiente para pensar que ela teve uma completa mudança de coração depois que eu a deixei ontem em Chicago. Ela aparecer aqui significava alguma coisa. Eu queria acreditar que era para ajudar o filho dela. Eu sabia que estava me preparando para a decepção.

Ela jogou os óculos de sol em cima da cabeça e caminhou em minha direção. Cada passo que ela se aproximava, eu queria perguntar por que ela estava aqui. Em vez disso, eu esperei. Eu perguntei, implorei e fiz tudo o que pude para ajudá-la. Era absurdo pensar que ela estava aqui por minha ajuda agora.

Quando ela estava a poucos metros de mim, ela parou.

“Liguei para Wills para dizer que tinha que mudar meus planos e ele começou a chorar. Seu pai deu uma surra de verdade porque ele pediu para vir visitá-lo.” Ela fez uma pausa e minhas mãos se apertaram ao meu lado.

Eu esperava que Wills escapasse disso. Meu plano era afastá-lo antes que meu pai pensasse que tinha idade suficiente para bater. Esse dia chegou cedo demais.

"Eu não vou deixá-lo machucar Wills. Ele é uma criança gentil. Estou pronto para ajudar. Ele precisa se libertar daquele bastardo.”

Saltar no primeiro avião para Nova York para levar Wills foi o meu primeiro instinto. Eu sabia que ainda não podia fazer isso. Eu tive que esperar até ter todos os fatos corretos. Desarrumar deixando minhas emoções me controlar me daria uma vantagem ao meu pai.

"Entre." Eu me virei e abri a porta. Hilda me seguiu para dentro e subimos as escadas em silêncio. Eu usei todas as técnicas que aprendi ao longo dos anos para me acalmar. A raiva fervendo dentro de mim estava ameaçando dominar e agora eu queria gritar com a mulher ao meu lado. Fiquei tentado a lembrá-la de que Wills nunca teria sofrido nas mãos de meu pai se ela fosse a mãe que ele merecia. Mas seu comportamento egoísta e suas escolhas nos levaram até aqui.

Abrindo a porta do meu apartamento, dei um passo para trás e acenei com a mão para ela entrar.

“Uau, Herrera, isso é outra coisa. Linda. Impressionante.” Hilda sempre se impressionava com coisas materiais.

"Quando você falou com ele?" Eu não estava interessado em falar sobre o meu apartamento com ela.

Ela se virou e eu pude ver a mudança sutil em seu comportamento. Tinha todos os tipos de sinais de alerta ligados a ele. Ela estava imaginando algo que nunca mais seria. Não tive paciência para lidar com a estupidez dela.

“Hoje de manhã, por volta das nove. Eu recebi uma ligação que me acordou e mudou meus planos. Era importante e eu tinha que ligar para Wills e avisá-lo que eu estaria lá um dia depois do que eu havia dito a ele originalmente. Ele começou a chorar, então eu pensei que ele deveria estar chateado com algo ruim.”

"Ele estava", afirmei.

Ela fez uma careta. "Sim ele estava. Enfim, ele estava chorando. Chateado. Eu o acalmei e conversamos. Ele me disse que queria vir morar comigo.” Ela bateu os cílios e eu observei enquanto ela trabalhava emoções e lágrimas falsas. Eu queria acreditar que ela amava Wills, mas tinha certeza de que não podia confiar nela. Também não acreditava que ele perguntasse se poderia morar com ela. Ele não gostava muito dela.

"E se os resultados voltarem e ele não for meu, ele será do meu pai. O que então? Você ainda lutará por ele?”

Suas lágrimas ameaçaram transbordar. "Claro! Ele o está machucando, Herrera!”

Eu a avisei que ele o machucou desde o começo. Quando eu queria saber se ele era meu. Quando eu era criança e não tinha poder. Mas ela não se importava então. “Por que a mudança repentina de coração? Isso é algo sobre o qual você foi avisado repetidamente."

Ela limpou as lágrimas ainda para rolar pelo rosto. "Eu não acreditei em você. OK? Eu pensei que você estava exagerando ou talvez você merecesse o que conseguiu, porque era um garoto mau. Eu não sei", ela parou. Soando quase culpada pelas palavras que estava dizendo.

“Eu deveria ter sido a última pessoa que você pensou que mentiria. Eu nunca fui desonesto com você. Você não pode dizer a mesma coisa para mim."

Ela abriu a boca para falar, deu um passo muito mais perto e colocou a mão no meu peito. Peguei a mão dela para tirá-la do meu corpo e movê-la de volta.

No mesmo momento, a porta do meu apartamento se abriu. Virei minha cabeça trancando os olhos com Dulce. Eu sabia que ela estaria aqui em breve. Hilda aparecendo falando sobre Wills tinha me distraído e eu esqueci momentaneamente.

"Quem é você?" O tom de Hilda era afiado. Possessivo. Como se ela tivesse algum direito de estar em minha casa e perguntar quem entrou na minha porta.

Afastei a mão dela e fui até Dulce. Seus olhos arregalados, confusos e nervosos. Não era disso que ela precisava. Esta noite, eu tinha planejado conversar com ela sobre o que a estava incomodando.

“Quem é ela, Herrera? Estamos lidando com questões familiares.” A voz de Hilda ficou mais alta. Eu não respondi a ela. Em vez disso, mantive meus olhos nos de Dulce. Tranquilizando-a enquanto a mulher louca que possivelmente era a mãe do meu filho falava atrás de mim.

"Essa é Hilda." Eu havia dispensado Hilda por um segundo para manter o foco em Dulce. Ela sabia o suficiente sobre Hilda para entender. Pelo menos eu esperava que ela fizesse.

“Wills está bem?” Ela perguntou imediatamente. Havia uma preocupação honesta em seu tom.

"Ele será. Mas meu pai o machucou. Assustei-o.”

"Oh Deus." Ela cobrindo a boca. A dor cintilante em seus olhos era real. Não foi fabricado ou trabalhado. Ela estava genuinamente preocupada com Wills.

"Por que ela sabe sobre o nosso filho?" Hilda perguntou bruscamente. Exigindo atenção. Odiando que ela foi ignorada.

Deslizei meu braço ao redor do lixo de Dulce. "Dulce conhece a mãe de Wills, Hilda. Hilda, essa é minha namorada, Dulce. Ela mora aqui. Comigo."

Ela não esperava uma namorada. Isso era óbvio. Havia um certo brilho irritado em seus olhos que eu li muito bem. Mulheres como Hilda queriam ser as mais importantes. A mais bonita. Dulce era dezesseis anos mais jovem e de longe mais bonita por dentro e por fora. Hilda odiaria isso.

"É um prazer conhecê-la", disse Dulce. Sua voz era doce e perfeita.

Hilda olhou para ela, mas apenas por um momento. Ela soltou seu sorriso rapidamente e forçou um sorriso. Um sorriso que era muito vibrante. "Da mesma forma. Tenho certeza de que seremos amigas."

Eu duvidava disso.