Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

GERALDINE PEDIU PARA VISITAR Heidi quando cheguei esta manhã. Ela já tinha feito a massa do bolo e começou a fazer cobertura de creme de queijo quando entrei na porta. O pensamento de ver minha irmã fez as coisas parecerem mais brilhantes.

Deixando Alfonso esta manhã, senti como se estivéssemos nos afastando. Eu não tinha um motivo para me sentir assim. E eu estava ciente de que minhas inseguranças aumentaram depois de saber que ele era pai. Também não ajudou que Hilda estivesse em sua casa. Sem mencionar que era possível que eu estivesse carregando nosso filho. Minhas emoções estavam por todo o lugar.

A ideia de Geraldine foi melhor. Focar em Heidi segura.

Para minha sorte, Geraldine também me fez fazer biscoitos porque eram a receita da avó e ela sabia que Heidi e May os amariam. Isso me deu ainda mais para ocupar meus pensamentos. Era quase almoço quando terminamos de assar e Geraldine deu o toque final em tudo.

Eu pensei que Alfonso poderia passar por aqui, ou eu esperava que ele fosse. Separar-se era difícil agora. As coisas pareciam tão difíceis e de repente me tornei carente. Eu não gostei desse sentimento.

“Eu tenho esse lindo vestido rosa com babados. Você pode girar e os babados dançam ao seu redor. É perfeição. Você acha que Heidi gostaria disso? Está pendurado no meu armário. Toda vez que vejo, desejo que alguém possa gostar do jeito que eu já fiz. Nós dois sabemos que acabarei empolgando aqui, eventualmente, quando estou em um feitiço maluco. É melhor dar a alguém que possa usá-lo.”

Não achei que a Heidi pudesse usar um vestido assim. Ela iria gostar? Absolutamente. Ela achava que era uma princesa e eu duvidava que ela fosse tirar isso. O que significava que ficaria sujo e manchado. Não há como dizer quanto Geraldine pagou pelo vestido. Dar a Heidi para brincar me deixou nervoso.

"Eu sei que ela adoraria o vestido, mas temo que ela não goste. Ela gostaria de brincar lá fora. Haveria manchas de sujeira e manchas de gelo,” expliquei com um sorriso. A oferta foi incrivelmente generosa. Eu não acho que Geraldine entendeu Heidi tão bem. Mesmo depois de nossas visitas.

Geraldine riu e acenou com a mão. “Quem se importa com isso! Eu quero que ela se divirta nisso. Esse vestido foi feito para se divertir. Excitação. Aventura. Não há poeira no armário de uma velha.” ela disse, batendo palmas. "Vou pegar agora. Estamos levando isso conosco. Ela pode até usá-lo enquanto come esses cupcakes e biscoitos. Será a maior emoção que o vestido já viu em décadas."

Abri a boca para discutir, mas Geraldine se foi. Ela era rápida para a idade dela, especialmente quando ela queria ser. Eu observei enquanto ela corria escada acima - ou melhor, andava rapidamente. Ir visitar Heidi sempre a deixava de bom humor. Fiquei agradecido por isso, porque fez o mesmo por mim. Eu precisava ver a Heidi hoje. O sorriso dela aliviaria a dor constante no meu peito. Aquele que estava agourento, me avisando que o inevitável estava por vir.

Esta tarde eu veria meu médico. Geraldine já sabia que eu estava saindo cedo para um compromisso. Quanto mais perto chegava a minha hora de sair para o meu compromisso, mais nervoso eu ficava. Eu estaria lá sozinha. Alfonso pensou que era para uma visita de rotina e para me colocar no controle da natalidade. Eu não podia dizer a ele que estava fazendo um teste de gravidez. Ele tinha muito com o que lidar.

Por mais que eu tentasse, não conseguia parar de pensar nele e na Hilda. Juntos. Eu me perguntava o que eles estavam fazendo e sobre o que estavam falando. Ele ainda estava atraído por ela? Ele se lembrava de como era fazer sexo com ela e queria novamente? Eu parecia ridículo, mas minha curiosidade estava me devorando.

“Qual o tamanho do sapato da Heidi?” Geraldine perguntou enquanto descia a escada segurando um par de chinelos de cetim rosa. Se eles estivessem de salto, eu teria sido contra, mas os chinelos eram como sapatilhas de balé e Heidi ficaria bem naqueles. O equilíbrio dela não era o melhor. Saltos sempre foram difíceis para ela. Ela torceu o tornozelo experimentando o meu antes da minha formatura.

"Sete", eu disse a ela sabendo que os sapatos que ela estava carregando se encaixariam perfeitamente.

"São sete anos e meio", ela sorriu. “Eu visto oito agora. Meu pé cresceu com a idade. Mas parece que você está andando em uma nuvem. Ela os amará."

"Ela não sabe lidar com tanta emoção. Uma visita surpresa é uma coisa. Também estamos levando as guloseimas, o vestido e os sapatos. Ela vai pensar que é Natal."

Geraldine estava sorrindo de orelha a orelha. Ela gostava de fazer coisas para as pessoas. Essa foi uma das muitas razões pelas quais era fácil amar. Ela tinha um coração enorme. Heidi a levou imediatamente. Ela ficaria feliz em vê-la novamente hoje.

"Alfonso visitou Heidi com você?"

Sua pergunta me fez parar. Eu não queria responder isso. Por mais imperfeito que Christopher fosse, ele visitou Heidi comigo. Ele sabia que ela era importante para mim e queria fazer parte da minha vida. Alfonso nunca pediu ou demonstrou interesse.

Mais uma vez, minhas emoções eram cruas. Eu estava sendo sensível. Sacudindo isso, sorri e me tranquilizei mentalmente de que estava tudo bem. Alfonso foi retirado, quieto, guardado para si. Christopher era diferente. Ele gostava de multidões.

Alfonso também gostava de multidões. Ou pelo menos parecia que ele estava quando estava nas festas de Christopher. Eles eram o povo dele - aqueles com quem ele cresceu e estudou.

Não. Eu não faria isso comigo mesmo. Eu estava desenterrando drama onde não havia. “Alfonso está ocupado. Ele raramente tem tempo para dormir. Não posso esperar que ele encontre tempo para visitar minha irmã”, eu disse sabendo que não precisava defendê-lo para Geraldine. Ela o entendeu melhor do que ninguém.

"Humph." Ela franziu a testa enquanto caminhávamos para a porta. "Ele tem tempo para ter relações na minha despensa enquanto pensa que estou dormindo. Acho que se ele puder fazer isso, poderá visitar sua família com você.”

Abri a boca e a fechei três vezes, incapaz de pensar na coisa certa a dizer aqui.

“Pare de bater no queixo ou uma mosca vai entrar lá. Agora vamos lá. Vamos ver sua irmã. Hoje não vou mais falar sobre Alfonso. Mas vou lhe dizer isso...” ela parou e olhou para mim , “Você precisa se posicionar. Deixe-o saber o que você espera e merece. Não deixe que ele te atropele ou tire vantagem de sua boa natureza. Ele é um homem, Dulce, e todos são um pouco egocêntricos até agitarmos um pouco."

Tudo o que eu pude fazer foi assentir. Eu não achava que Alfonso fosse egocêntrico, mas não ia discutir com ela. Ela continuaria, e nós ficaríamos sem tempo. Eu tinha três horas para visitar minha irmã e levar Geraldine de volta para casa para que ela se estabelecesse antes do meu compromisso.

"Os homens não sabem o quão bom eles conseguiram quando se consideram bons. Vale nosso peso em ouro.” Geraldine marchou em direção à garagem que abrigava seu Mercedes.

Eu não comentei.

"Você acha que eu deveria usar esse vestido rosa no casamento de Miller?"

Eu não tinha ideia de quem eram os Miller. Comecei a perguntar quando ela acrescentou: "Não acredito que Claudia vai se casar tão jovem. Ainda temos anos de nossa juventude. O que ela está pensando?”

Diminuí o ritmo e me perguntei se deveria voltar para casa. Não pude levar Geraldine para ver Heidi assim.

“Ainda não enrolei o cabelo!” Geraldine ofegou antes de se virar e correr de volta para casa. "Eu não posso ir assim. Por que você não me contou?"

Eu a observei entrar na casa. Os biscoitos e cupcakes que eu estava segurando cheiravam bem. Peguei um biscoito de açúcar fosco e dei uma mordida. Mastiguei devagar e esperei. Quando Geraldine não voltou, eu sabia que ela não sairia dessa em breve.

Visitar Heidi teria que esperar.