Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

SEIS DIAS APÓS O RETORNO DE Alfonso, Hilda ainda não havia voltado. Ele não estava falando sobre isso, mas eu sabia que ela não estava aqui estava preocupando-o. Ele precisava de Hilda para enfrentar a custódia de Wills. Ela sabia disso. Eu odiava ver a tensão e o estresse em seus olhos. A carranca que eu o peguei quando ele estava pensando me fez se preocupar com tudo também. Eu sabia que ele não estava me dizendo tudo. Eu só tenho pedaços.

Hilda não ligou ou retornou as ligações. Ele compartilhou isso comigo noite passada. Preparar-se para lutar contra isso sem ela foi seu próximo passo, mas sugeri que ele voasse para Chicago para conversar com ela. Ele não achou que isso ajudaria. Ela só estava atrás do que quer que chamasse sua atenção. Não se tratava de Wills para ela. Ela deixou isso óbvio com suas ações.

Nosso sexo não foi prejudicado por nada disso. Egoisticamente, fiquei agradecido. Acordei várias vezes prestes ao orgasmo. Meu corpo estava fazendo coisas loucas. Eu queria sexo o tempo todo. Era como se o simples ato de andar me estimulasse tanto que comecei a sentir vontade de me libertar. Alfonso era acolhedor e não parecia preocupado com minhas novas tendências ninfomaníacas. Eu sabia que eles tinham que ser causados ​​pela minha gravidez.

Eu já gostei de sexo com ele antes. Amei. Mas isso foi diferente. Eu só precisava sair. Parecia pouco romântico e honestamente, às vezes. Sexo era tudo que meu corpo parecia querer. Não é a doçura que eu queria antes. Eu estava doendo para ser usada. Meu rosto ficou vermelho de pensar nisso.

De pé no banheiro, encarei meu corpo no espelho. Meus seios estavam macios. Tanto que escovar contra eles me fez formigar entre as pernas. Isso era novo. Eles também doíam por serem tocados por um sutiã. Passei alguns dias seguidos pensando que isso ajudaria, mas tudo o que realmente fiz foi me estimular ainda mais da minha camisa, provocando-os constantemente.

Apertei minhas pernas e a ternura lá embaixo não era apenas porque eu estava constantemente pedindo para ser fodida, mas porque parecia mais sensível também. Eu pesquisei as duas coisas no Google e, aparentemente, era normal e esperado. A maioria dos homens desfrutou dessa parte da gravidez com suas esposas ou namoradas. Alfonso nem percebeu que estava gostando exatamente disso. Para ele, estávamos fazendo isso como maníacos, porque podíamos.

Meus quadris não estavam mais largos e meu estômago ainda estava liso. Eu tinha passado uma semana do período esperado. Eu li que isso significava que estava grávida de cinco semanas. Meu corpo não parecia diferente, exceto pelo constante estado de tesão. Eu não estava ficando doente. Eu não estava com vontade de comer.

De repente, Alfonso estava gritando com alguém. Peguei meu jeans e camiseta e me vesti rapidamente antes de correr para ver o que estava acontecendo. Quando abri a porta do quarto, Alfonso estava gritando novamente, mas eu não conseguia ouvir mais ninguém.

Eu segui o som de sua voz até a cozinha, onde ele estava com o telefone no ouvido. Seu rosto estava vermelho e seu olhar furioso estava direcionado para a parede enquanto a pessoa do outro lado da ligação continuava falando com ele. Não estava ajudando. Eles estavam apenas deixando-o mais irritado.

"Como você pôde?" Ele pegou uma cadeira da mesa da cozinha e a jogou contra a parede. Havia marcas óbvias na parede agora e um pequeno entalhe enquanto a cadeira estava com uma perna quebrada no chão. Eu pulei para trás sem saber se deveria tentar acalmá-lo ou ir para outro quarto para me proteger.

"Wills não é filho dele! Sua puta maluca!!!”

Comecei a sair da sala e a esperar na sala de estar. Isso me fez parar. A ligação era sobre Wills. Hilda tinha feito alguma coisa. Pelo que parecia, algo era terrível.

"Eu o quero!" Foi sua resposta ao que foi dito do outro lado.

Enquanto ouvia, sua respiração era rápida, seu rosto tão curvado pela raiva que eu estava nervoso. Mas eu não saí da sala. Eu esperei ele terminar a ligação. Ele estava enfrentando outro obstáculo. Um que foi causado pela mãe de Wills.

"Tudo bem", sua voz estava estranhamente calma agora - baixa e fria com zero emoção. Sua calma era mais assustadora do que os gritos. “Você faz o que precisa. Encontre a sua felicidade. Eu vou terminar isso.” Ele terminou a ligação e seu telefone ficou lá firmemente em suas mãos enquanto respirava pesadamente pelo nariz.

Eu não me mexi Ele não falou e o tempo passou. Embora eu quisesse ir até ele e segurá-lo. Eu queria confortá-lo. Eu não achava que eu iria me aproximar dele no momento. Ele precisava de espaço. E isso significava de mim também.

Ele não via nem ouvia notícias de Wills desde a semana passada. Ele tentou ligar, mas a babá sempre dizia que Wills estava indisponível ou não estava em casa. Alfonso não queria se esforçar demais por medo de chamar a atenção de seu pai. Como evidenciado por sua reação ao telefonema de Hilda, hoje algo mais aconteceu. Alfonso parecia determinado e quebrado ao mesmo tempo. O que Hilda fez, não mudou que Wills era o filho biológico de Alfonso.

“A esposa do senador descobriu a Hilda. Por isso ela veio aqui. Não por Wills. O senador pediu que ela voltasse e a colocou na porra de Malibu. Ela está na Califórnia. Ela não está me ajudando. Não ajudando o filho. Ela disse que chamaria a atenção indesejada para ela que seu precioso senador não quer. E se eu pressionar ainda mais, ela abrirá mão de todos os direitos a Wills. Permita a custódia exclusiva do filho da puta e ela viverá como uma amante rica.”

Sua voz não estava com raiva agora, estava vazia. Oca. Sua dor era aparente, mas era a falta de emoção quando ele disse as palavras que eram tão assustadoras. Eu não acreditava que ele estivesse desistindo, mas suas palavras soaram derrotadas.

"Ele nem gosta dela. Wills. Ele não gosta de Hilda. Ele quer gostar dela. Acho que ele está em conflito.” Alfonso riu muito, mas não havia humor. “Porra de conflito sobre como ele se sente em relação à mãe e ele tem seis anos. Jesus, ele vai estar tão ferrado quanto eu. Quanto mais eu luto para impedir isso, pior fica. Faço uma pausa e depois sou empurrado para trás vários metros."

Eu não me mexi. Eu queria. Deus, eu queria tanto ir com ele. Mas eu fiquei parado. Ele estava lidando com tudo isso falando alto. Me dizer era o jeito dele de lidar. Ele nem sequer olhou para mim ainda. Seu foco ainda estava na parede que ele havia danificado na frente dele.

Ele passou a mão pelos cabelos e suspirou. "Eu não era para ter filhos. Eu nunca os quis. Como diabos eu devo ser pai de um menino quando não tenho modelo a seguir? Por que eu não percebi que não tinha nenhuma capacidade de ser pai quando tinha quinze anos? Os adolescentes devem ficar trancados até que possam pensar em algo que não seja o pau deles.”

Meu coração afundou lentamente ainda mais enquanto ele falava sobre como ele não era para ser pai. Como ele não conseguiu lidar com a responsabilidade. Como ele não tinha ideia de como fazer direito. Ele acreditava em tudo o que estava dizendo. A maneira como as palavras pareceram atacá-lo e cortá-lo quando saíram de sua boca deixou muito claro que ele não queria que elas fossem verdadeiras, mas ele acreditava que eram.

“Eu não sou pai. Nenhuma criança merece isso.” Ele apontou para si mesmo. "É por isso que eu queria você no controle da natalidade. Eu estraguei algumas vezes, mas o destino não cometeu o mesmo erro comigo. Felizmente, não criamos uma vida. Eu não pude lidar com isso. Especialmente agora.” Ele olhou para mim. Seus olhos estavam tão escuros e perdidos. A mágoa que ele viveu desde a infância clara em suas profundezas. Quando ele mostrou sua alma para mim, compartilhou toda a dor, eu encontrei uma maneira de não quebrar. Eu me mantive unida e encontrei forças que não sabia que possuía ao ouvi-lo.

Ele não queria a vida crescendo dentro de mim. Ele não conseguia lidar com a paternidade. Ele havia chamado de engravidar um erro. Ele não percebeu, mas percebeu. E apesar de eu discordar dele. Eu conhecia o homem que ele era. Eu sabia que ele seria um excelente pai. O que importava era que ele não pensava isso. E ele não queria ser pai. Ele acreditava firmemente que era impossível para ele ser um bom pai.

O desejo de cobrir meu estômago com as duas mãos para proteger o bebê de suas palavras era forte, mas eu resisti. Alfonso não sabia. Mentalmente, ele não estava preparado no momento. Ele tinha Wills para focar e claramente o estava desgastando. Seu nível de estresse estava no auge.

E ele não queria um filho, nem mesmo comigo. Meu coração foi destruído, mas eu não iria quebrar. Eu não podia porque não era mais apenas eu. Além de Heidi, eu tinha alguém que precisaria de mim. Eu seria tudo o que essa criança tinha. Eu faria qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa para garantir que meu bebê fosse tratado.

Wills não tinha mãe para fazer isso por ele. Se Alfonso não lutasse por ele, ninguém lutaria. Mas Alfonso não queria ser pai. Ele estava tentando obter a custódia de Wills porque não tinha escolha. Este bebê, meu bebê, não seria um fardo. Seria uma benção. O que Alfonso havia chamado de erro, eu levantaria para acreditar que eles eram um presente especial de Deus. Escolhido por minha mãe para me completar e me trazer alegria. Eu manteria minha mágoa e dor escondidas.

"Vou ter que voltar para Manhattan. Preciso me reagrupar com meus advogados e decidir o que fazer agora. Também devo verificar Wills para ver se ele está bem."

Eu simplesmente balancei a cabeça. Sim, ele precisava ir. E eu também.

Ele se aproximou e eu fiquei na minha frente. O desejo de correr até ele e segurá-lo em meus braços não estava mais lá. Essa emoção, esses sentimentos de alguma forma desapareceram ou foram simplesmente desligados por suas palavras. Seus braços me envolveram e eu o abracei de volta. Minha mente me disse para não permitir que isso me afetasse enquanto meu coração doía tanto que era difícil respirar. Os dois não estavam na mesma página.

Não parei de amá-lo porque ele não queria um filho. Não querer um filho simplesmente tornou impossível para mim ficar com ele. Talvez um dia eu não o amasse. Talvez assistir nosso filho crescer me lembrasse o que poderia ter sido. Se ele tivesse sido mais forte. Se ele nos quisesse.