Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Alfonso

DULCE SE RETIROU NOVAMENTE. Eu tinha lutado contra sair. Pensei em ligar para Gerry e ver se Dulce poderia tirar a semana de folga para que ela pudesse voar para Nova York comigo. Gerry a teria deixado, é claro, mas Dulce não teria ficado feliz comigo. Ela ficaria preocupada em deixá-la. Eu teria brigado em minhas mãos.

Finalmente, decidi que estava sendo paranoico. Toda essa merda com a qual eu estava lidando tinha que estar mexendo com minha cabeça. Dulce tinha sido mais do que afetuoso a semana toda. Nós fodemos por toda parte da casa. Esta manhã ela me viu chateada e reclamando e isso a assustou. Ela nunca tinha visto esse meu lado.

Partir não era mais uma opção - eu tinha que ir. Minha primeira parada seria verificar Wills, pois ele não estava disponível para ligações a semana inteira. Então eu estava fazendo uma viagem para a casa da minha mãe. Ela precisava responder algumas perguntas para mim. Eu teria que trabalhar para obter a verdade, mas eu tinha tempo. Sem as respostas dela, eu não poderia seguir adiante com minha vida. E agora que Hilda não estava mais lutando por Wills, eu tinha mais trabalho em minhas mãos.

Enviei uma mensagem para Dulce assim que aterrissei no aeroporto JFK, mas ela não respondeu e já fazia mais de uma hora. Cheguei para verificar Wills e batalhei se deveria ligar para ela ou verificar Wills primeiro. Eu decidi que ela poderia estar ocupada e eu daria a ela mais tempo. Se ela não tivesse respondido em algumas horas, eu ligaria.

Quando cheguei à porta da frente e toquei a campainha, esperava que a porta se abrisse em segundos, como sempre. A equipe do meu pai sempre foi excessivamente eficiente. Se não estavam, ele os demitiu.

No entanto, depois de alguns minutos, eu ainda estava do lado de fora. Toquei novamente e esperei. O tempo passou devagar e ninguém chegou à porta. Isso não era normal. Era tão anormal que comecei a ficar preocupado. Puxei meu telefone de volta do bolso e liguei para o número que chegaria à babá de Wills.

Tocou e depois foi para uma caixa postal.

Liguei para a linha principal da casa.

Mais uma vez recebi correio de voz.

Por mais que eu não quisesse, liguei para meu pai. Era a casa dele e ninguém atendia a porta ou o telefone, e isso era tão estranho que não havia uma explicação razoável para isso. Minha preocupação estava aumentando ao medo enquanto meu estômago revirava. Wills não estava disponível a semana toda. Mas pelo menos eu tinha falado com a babá.

Esse silêncio foi diferente.

O correio de voz do meu pai foi o último sinalizador de aviso de que eu precisava. Havia algo de errado. Esse corte repentino de comunicação não foi apenas uma coincidência. Eles não estavam todos ocupados. Isso havia sido planejado. A incapacidade de falar comigo a semana toda agora parecia mais suspeita do que compreensível.

Eu me afastei de casa enquanto disquei o escritório do meu pai. Ele pode não estar respondendo, mas eu sabia que a Richardson Enterprises estaria aberta para negócios.

“Boa tarde, Richardson Enterprises. Como posso direcionar sua ligação?” Era Margaret. Ela tinha 37 anos, divorciava-se, três filhos e dormia com Harold por causa do marketing. Harold era casado e tinha trinta anos, sem filhos. Eu conhecia os funcionários do meu pai. Eu fiz questão de saber tudo sobre eles. Algo que ele nunca fez e que eu esperava que me ajudasse um dia.

Olá, Margaret. É o Herrera. Como você está hoje?"

“Oh, olá Herrera. Estou ótima. Obrigada,” o sorriso em seu tom sempre foi glamouroso. Mesmo sendo quinze anos mais velha que eu e atualmente envolvida em um caso. Ela gostou da atenção dos homens.

"Como foi a partida de tênis de Bart?", Perguntei, lembrando que ela havia mencionado que seu filho mais velho, Bart, tinha um torneio de tênis quando conversei com ela na semana passada enquanto visitava o escritório.

“Ele foi incrível. O garoto vai ser uma estrela!” ela se gabou.

"Tenho certeza que ele estará. Claro que parece.” Eu não tinha certeza se acreditava nela. Com a maneira como ela estava lidando com sua vida pessoal, aquele garoto tinha mais drama chegando em seu futuro. Isso o mandaria para fora dos trilhos ou o faria querer mais drama. "Você poderia me passar para meu pai, por favor?"

Ela fez uma pausa. “Oh, eu faria. Mas ele está na Europa. Eu assumi que você sabia.”

Europa? "Não, ele não mencionou. Onde na Europa?”

Eu a ouvi arrastando-se e sua voz soou abafada como se ela estivesse escondendo algo. “Suíça, eu acho. Ele levou Wills para se instalar no internato."

Ele tinha Wills na Suíça para se matricular em um colégio interno. Ele tinha seis anos. Quem diabos enviou uma criança de seis anos para o internato? "Você tem certeza?" Perguntei a ela ainda pensando que tinha que haver alguma falta de comunicação.

"Sim. Eu tenho,” ela sussurrou. "Eu não achava legal mandar uma criança de seis anos assim. Mas ele fez. Pensei que você soubesse. A mãe de Wills sabia. Ela enviou a papelada assinada.”

Hilda sabia. Ela sabia e não me contou.

Eu não poderia dizer mais. Eu estava em choque. Não havia nada que o homem pudesse fazer para me surpreender, mas Hilda tinha deixado isso acontecer? Nenhuma preocupação com Wills?

"Obrigado." Eu forcei as palavras antes de terminar a ligação.

Eu queria bater em alguma coisa ou atirar o homem que eu acreditava ser meu pai contra uma parede repetidamente. Eu queria fazê-lo implorar por compaixão. Nada disso ajudaria Wills agora. Eu tive que respirar fundo e não pensar em como ele estava com medo agora. Não se preocupe com a segurança dele onde ele estava. Se eu fizesse, eu ficaria louco. Wills precisava que eu fosse inteligente e se movesse rapidamente.

Eu nunca imaginei que levar o meu tempo levaria a isso. Eu estava tentando estar seguro. Certifique-se de que, quando fui atrás da custódia do meu filho, tivesse o poder de vencer. Não foi fácil enfrentar um homem tão poderoso quanto Richardson. Mas agora era hora de mudar. Atacar. Para levar meu filho de volta aos Estados Unidos.

Dirigindo-me para a firma do meu advogado, liguei e avisei que eu estava a caminho e que houve um desenvolvimento que exigiria ação imediata. Eu contaria mais a eles quando chegasse. Enquanto eu estava no telefone com o meu conselho, falei com Dulce de volta. Ouvir sua voz e conversar com ela sobre o que havia acontecido me ajudaria a me concentrar. Agora, mais do que tudo, eu gostaria de ter trazido ela comigo. Eu precisava dela. Gerry teria entendido. Eu falava com ela e depois falava com Gerry. Eu queria Dulce aqui comigo.

O telefone tocou e, como todos os outros números malditos que eu havia ligado, não havia resposta. Batendo meu telefone no banco do passageiro, concentrei-me na estrada e repassei todas as minhas opções para recuperar Wills. Dulce me ligaria de volta em breve. Ela não era meu pai. Não havia segredo lá. Nada que ela estava escondendo. Nada que eu tivesse que temer.

Depois de tê-la aqui comigo, eu poderia me concentrar mais na situação, em vez de me preocupar com ela. Wills era meu filho e ter Dulce como parte de sua vida agora era importante. Para todos nós três. Wills precisaria de Dulce tanto quanto eu.

Eu brinquei com meu telefone, que estava no banco do passageiro. Pensei em ligar para o Gerry agora, mas tinha uma reunião para chegar. Eu ligaria depois. Quando eu fosse dormir hoje à noite, Dulce estaria em um avião indo para cá.