Fanfic: Rock Duro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 6

— Isso é loucura! Onde você está me levando?! — eu tive que gritar acima do rugido do vento e do barulho da estrada quando o Jipe do Alfonso acelerou por um trecho desconhecido da rodovia uma hora mais tarde.

— Se eu dissesse onde estou te levando, não seria uma surpresa quando chegarmos lá. — a mão de Alfonso estabeleceu-se acima do meu joelho, afundando na minha pele antes de deslizar pela minha perna. — Paciência, Sra. Herrera. Confie em mim, e será recompensada em breve.

Apesar do calor no ar da noite, eu tremia pela sua promessa.

Quando a mão dele parou sob a bainha do meu vestido, eu deixei cair minha mão na dele e tentei meu melhor para ser paciente.

Eu senti que eu tinha usado a última gota da minha paciência algumas horas atrás enquanto trocamos nossos votos.

Eu tinha assumido que Alfonso iria lançar-me sobre suas costas e me levar de volta para seu ônibus de turnê, onde passaríamos a próxima semana em algum tipo de estado maníaco sexual.

Em vez disso, ele tomou minha mão, me levou para o seu jipe e me prendeu com o cinto, antes de amarrar a sua bandana em torno dos meus olhos para que eu não soubesse para onde ele estava me levando.

Alfonso torcia o anel no meu dedo enquanto eu lutava contra a vontade de arrancar a bandana e me atirar sobre seu colo para mostrar-lhe quanta paciência ainda me restava.

Eu reconsiderei esse plano quando percebi que não queria ser responsável em rolar para fora de um penhasco.

Isso realmente poderia estragar os planos de lua de mel de uma noiva.

— Eu vou te dar um novo anel. Qualquer um que você quiser. — Alfonso disse quando o Jeep começou a desacelerar.

Meus dedos se enrolaram na minha palma, como que protegendo a minha aliança de casamento.

— Esse é o que eu quero. O único que eu sempre quis.

A mão de Alfonso cobriu a minha.

— O que você quiser, meu anjo. O anel na minha mão é o único que eu sempre quis também.

Eu sorri, pensando na noite em que nós tínhamos os adquiridos.

Bem, a noite que ele os ganhou.

Tinha sido no outono do último ano do ensino médio, e estávamos vagando pela feira.

Como ele era um bom namorado, Alfonso teve que insistir em ganhar para mim o maior bicho de pelúcia que tinham em exposição, mas quando chegou a hora de escolher qual que eu queria, eu notei algo pendurado na parede, uma pequena caixa quadrada segurando dois anéis de estanho simples.

Um pequeno e delicado, destinado a uma mulher. O outro maior e mais amplo, destinado a um homem.

Eu tinha escolhido os anéis naquela noite, e depois colocado eles em um par de correntes antigas.

Eu coloquei a corrente com o anel do homem e dei a ele a corrente com o anel da mulher. Concordamos que, quando fosse o momento certo, estaríamos prontos.

Claro que nenhum de nós poderia ter previsto o que iria acontecer apenas algumas semanas mais tarde, mas aqui nós estávamos, anos mais tarde, marido e mulher, usando os anéis que cada um tinha entregue ao outro.

Eu não tinha certeza se acreditava no destino até hoje, mas como alguém pode explicar o que tinha acontecido?

Se o destino nos deu esta noite perfeita, eu não podia esperar para ver o que mais tinha reservado para nós.

— Estamos quase lá... — a voz de Alfonso estava animada, me deixando ainda mais louca enquanto eu tentava descobrir onde ele estava me levando.

Espero que um hotel.

— Graças a Deus! Porque sua mulher precisa do seu marido... — sentindo um pouco de abandono, levantei meu vestido um pouco e abri minhas pernas.

A mão de Alfonso se curvou mais profundamente na minha perna, e então ele a deslizou curvando-se em torno de minha coxa.

— Está tentando me fazer bater o carro? — a voz de Alfonso era cheia de desejo.

Os meus mamilos endureceram, certamente aparecendo através do material do meu vestido.

— Não. — eu respirei, balançando meus quadris contra a mão dele, fazendo ele sentir o meu desejo por ele. — Estou tentando seduzir o meu marido.

Eu coloquei a minha outra mão em concha no meu peito, segurando o meu mamilo esticando o meu vestido, antes de acariciá-lo para que ele pudesse ver.

Meu nome assobiou pelos seus dentes, os dedos continuando sua exploração sob meu vestido.

— Oh, eu tenho um presente de casamento para você. — eu disse, minhas costas se arqueando no assento quando o polegar do Alfonso circulou meu clitóris algumas vezes.

— Você é todo o presente de casamento, natal, aniversário, e todas as outras datas comemorativas, que eu poderia querer.

Apesar da maneira que ele estava me fazendo arfar, de como ele estava me tocando, eu sorri.

Não pensei que ele teria alguma objeção a este presente de casamento, apesar desse discurso doce.

Inclinando-me, eu não parei de me mover até que eu senti meu nariz escovar seu pescoço.

Ficar de olhos vendados fazia todas as outras sensações ficarem muito mais acentuadas, o jeito como ele cheirava, o sopro do hálito dele saindo de sua boca, à forma como ele estava me tocando...

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PS: Reta final :o