Fanfic: Rock Duro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 2

— É oficial. Se uma garota como você não pode manter um cara, há literalmente nenhuma esperança para mim. — minha amiga, Maite, balançou a cabeça e tomou um pouco do drink dela.

— Só para confirmar, você sabe com certeza que ele estava te traindo? — nossa amiga Camila girou no banquinho para me olhar de frente.

Expirando, eu puxei meu telefone do bolso e percorri através de algumas mensagens, até que encontrei a que tinha sido enviada há poucos dias de um número que não reconheci.

Recusei-me a olhar para a foto, mas eu me certifiquei de que Camila e Maite dessem uma boa olhada.

Os olhos de Camila se estreitaram.

— Bastardo miserável traidor!

Maite estremeceu como se a imagem fosse grotesca.

— Cara, se isso é como ele é por baixo daquele smoking de compositor extravagante, deixe que essa vadia que toca violino tenha sua bunda pálida.

— Ele é todo dela. — eu disse guardando meu telefone.

— Hans era louco por você. Eu sinceramente não entendi. Por que a mudança? — Camila pega a azeitona do seu martini e a coloca em sua boca.

— Oh, por favor, não tinha nada a ver com o coração... Ele estava pensando com o pau quando caiu lá na cama em cima dos seios da vadia. — Maite entrou na conversa, o que funcionou para mim.

Eu não estava ansiosa para discutir meu mais recente relacionamento fracassado com ninguém, incluindo minhas duas amigas.

Hans e eu estávamos namorando por um par de anos.

Ele é o maestro da Sinfonia mundialmente famosa de Los Angeles, vinte anos mais velho que eu, e tinha uma reputação de ouro no círculo musical.

Meus pais tinham ficado fascinados quando descobriram que eu estava vendo Hans Vandenberg, visões de uma descendência de músicos dançaram em suas mentes.

Sem dúvida tinham ficado devastados quando eu disse a eles que iríamos nos separar.

Eles provavelmente iriam me culpar por isso, mesmo quando eu mostrei a foto que tinha sido enviada para mim dele nu na cama com outra mulher.

Eles sempre pareciam preferir aqueles que me tratam como lixo, sobre o único que tinha me tratado de modo que uma pessoa amada deveria ser.

— Aposto que você está aliviada por não tê-lo deixado usar você, certo, Anahí? — Maite teve que me cutucar para me trazer de volta ao presente. — Manter um cara por dois anos... Você fez as verdadeiras cores dele virem à tona.

— Suas verdadeiras cores são pastosas, com uma projeção de pêlos no corpo, realmente sem nenhum atrativo. — Camila murmurou.

— Sinceramente, estou surpresa que não aconteceu mais cedo. Hans e eu nunca fomos bons juntos. Ele, ou, eu deveria ter terminado isso há meses. — dei de ombros como se fosse isso, porque foi.

Além de parecer bem no papel, Hans e eu era algo que nunca tinha feito sentido.

Nunca olhei para ele e senti meu estômago cair, e eu sabia que tudo que ele viu quando olhou para mim foi uma jovem garota que ele estava esperando para adicionar à sua longa lista de companheiras de cama.

Essa foi parte da razão que eu tinha resistido por tanto tempo, eu não queria ser uma das centenas.

Eu queria ser a única de um. A que ele tinha esperado.

Eu queria ser “A Única” de alguém.

— Ok, então eu tenho um plano brilhante para a operação “Esquecer Hans VanBundão”. — Maite bebeu o que restava de sua bebida, levantando o dedo para o barman. — Nós vamos ficar levemente bêbadas, então vamos ver My Mortal Affliction da primeira fila! — Maite puxou um trio de bilhetes da bolsa, balançado eles em meu rosto. — Vamos ao show e adorar esse deus que é o vocalista deles! E provavelmente piscar algumas dezenas de vezes, em seguida, vamos dar uns amassos com alguns espécimes muito bons antes de nós permitirmos que nossa cabeça bata no travesseiro hoje à noite.

Minhas sobrancelhas se uniram enquanto eu estudava os bilhetes do show.

Eu tinha concordado em encontrar as minhas amigas para uma bebida, mas eu não tinha planejado nada para depois disso.

Resolvi sair com minhas amigas e falar sobre Hans e minha separação para evitar as incessantes chamadas dos meus pais incentivando-me a resolver as coisas.

E parar de pensar no concerto onde me senti assombrada por um fantasma, então eu estava pronta para encerrar com este dia na cama.

— Tenho treino amanhã cedo. — eu disse.

Camila levantou seu dedo para mim.

— Você sempre tem treino cedo. Isso não é uma desculpa para se esquivar da vida.

Eu pisquei, ofendida.

— Não estou evitando a vida!

— Correção, você se esquiva das partes divertidas da vida.

Minha boca caiu um pouco aberta quando olhei para Maite, para ela me apoiar, mas tudo o que ela fez foi levantar as mãos e manter seus lábios selados.

Eu queria me defender, mas elas estavam certas. Além das intermináveis horas que passei tocando piano, minha vida não era muito excitante.

Fora estas duas arrastando-me para fora, para um bom momento ocasional, o meu calendário social era patético.

Não tinha ideia de quem era esse “My Mortal Affliction”, que tipo de música eles tocavam, ou se eu gostava disso, mas ter as minhas amigas me chamando para sair mexeu com algo dentro de mim.

Elas estavam certas. Eu passei bastante tempo esperando minha vida realmente começar.

Bastante tempo me sentindo como uma casca vazia.

— Bem... — eu terminei o último gole do meu vinho e deslizei fora do meu banco. — Quando estiverem prontas.