Fanfic: Rock Duro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

A multidão foi esquecida instantaneamente quando seu beijo se tornou mais urgente.

Meu gemido suave o incentivou até que ele estava me pegando e me apoiando na parede do túnel.

Minhas pernas enrolaram em torno dele quando a sensação da parede de concreto frio bateu nas minhas costas, escovando através do tecido fino do meu vestido.

O beijo de Alfonso permaneceu insistente, assumindo o controle da forma que me lembrava e de uma maneira nova, que eu fiquei feliz em conhecer.

Ele desceu meu corpo até que ele ficou nivelado com o seu, pressionando seus quadris nos meus até que eles estavam fixados na parede do túnel.

Não pude evitar o gemido que se arrastou pelo meu peito quando senti seu comprimento duro pressionando entre minhas pernas, balançando contra mim de uma forma que me fez amaldiçoar as roupas que nos separavam.

Ele empurrou a língua em minha boca, enroscando-a com a minha enquanto seus quadris se moviam em um ritmo constante contra os meus.

— Alfonso... — minha cabeça caiu para trás contra a parede quando senti meu orgasmo em espiral mais perto, devido ao atrito contínuo.

Senti-me bêbada com a minha necessidade por ele, ciente da aglomeração de pessoas à cem metros de distância, mas não me importando.

Eu teria deixado ele me levar de volta para o estádio, me colocar no palco e me foder para todos verem, se é o que precisava para manter o que eu estava sentindo agora.

Alfonso tinha sido sempre como uma droga para mim, um vício que eu poderia nunca me recuperar, mesmo depois de quase uma década de estar sóbria.

Ele nadou em minhas veias. Ele agitou o meu ser.

— Por favor... — implorei quando seu quadril começou a desacelerar contra mim. — Não pare.

Os lábios dele encontraram meu pescoço, saboreando-o com a língua.

— Não quero parar. Nunca mais. Uma vez que eu tiver você como tenho sonhado durante os últimos oito anos, eu nunca vou parar de ter você.

Desta vez ele chupou meu pescoço forte o suficiente que eu podia dizer que ele estava colocando sua marca em mim.

Eu arqueei mais perto, meus braços em volta do seu pescoço quando ele começou a se afastar, incentivando-o a marcar mais em mim, querendo que ele marque tudo de mim.

— Mas a primeira vez que a tomar, não será na frente de centenas de curiosos. O que tenho planejado para você, a maneira que eu vou fazer você se sentir, a forma como seu corpo vai tremer com o prazer que eu te darei, as palavras que você vai dizer quando eu compartilhar meu corpo com o seu... Isso é apenas para mim. — quando sua boca se acomodou no meu pescoço, seus dentes me arranharam. — Minha. — ele disse com posse em suas palavras. — Entendido?

Quando eu tomei metade de um segundo antes de responder, ele mordeu meu pescoço.

A mordida tinha uma conexão direta com o que vibrava em necessidade entre minhas pernas.

— Sua. — eu disse ofegante.

— Ninguém pode ver seu corpo perfeito, apenas eu. Ninguém poderá vê-la se entregar. Ninguém além de mim.

Sua voz era cheia de desejo, me fazendo tremer.

Mesmo que eu tivesse acabado de fazer uma promessa para não foder com ele bem aqui onde qualquer um poderia nos ver, meu desejo era tão forte que eu permitiria se ele concordasse.

— Agora eu vou tirar você daqui. Fique perto de mim e vou mantê-la segura. — Alfonso começou a me descer pela parede, mas eu não estava muito disposta a desenroscar as minhas pernas da cintura dele.

Eu pisquei para ele.

— Você tem um show esta noite. Um que você mal tocou um terço da única canção executada até agora. Dezenas de milhares de fãs adoradores, embora irracionais, estão esperando por você. Nós não podemos simplesmente ir embora.

Mesmo que eu tenha dito isso, amaldiçoei-me.

Eu queria sair com ele tanto quanto ele queria sair comigo.

Não queria esperar mais um par de horas para estarmos juntos quando já esperamos anos.

Mas eu também sabia quão duro ele deve ter trabalhado para chegar aqui. Muitos músicos talentosos nunca saíram do seu porão ou garagem, e ele conseguiu, e eu não ia deixá-lo destruir ou manchar sua carreira só porque não podia esperar para tê-lo nu em cima de mim.

— Meus fãs vão entender. — disse ele olhando para o lado, para o túnel onde os seguranças realmente tiveram que lutar contra a multidão crescente.

— Não, seus fãs farão um motim. — argumentei. — Então vá lá para o palco e termine o seu show, faça-os felizes, então volte para mim e me faça feliz. — minha sobrancelha se ergueu, o olhar nos meus olhos, esperançosamente, sugerindo o que eu tinha em mente com as maneiras que ele podia me fazer feliz.

— Anahí... — ele suspirou.

— Alfonso... — respondi, acenando para onde o estádio estava esperando por ele. — Eu não vou a lugar nenhum.

A expressão de conflito se suavizou quando eu disse isso, iluminando os seus olhos.

— Mesmo que você vá, não importa. Eu poderia te encontrar. Já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.

— É um desafio? — eu provoquei.

Balançou a cabeça.

— Não, é uma promessa.

Minhas mãos enquadraram o rosto dele, encontrando as respostas para toda nossa dor.

— Obrigada por me encontrar.

Ele levou uma das minhas mãos a boca e a beijou.

— A cidade dos anjos... Deveria ter sido o primeiro lugar que deveria ter procurado por você.

Eu só estava levantando o meu rosto para voltar onde tínhamos parado aquele beijo, quando o som de passos correndo começou a vir até nós do outro lado do túnel.

A cabeça de Alfonso inclinou-se nessa direção, alívio passando em sua expressão quando ele viu quem era.

— Eu preciso de vocês para levá-la para o meu ônibus. Rapidamente. — Alfonso se dirigiu a alguns homens que eram ainda maiores do que os seguranças do estádio. — Não saiam do lado dela até eu voltar.

O trio de homens acenou em compreensão.

— E você, Sr. Herrera?

Quando eu ri sobre a parte do “Sr. Herrera”, Alfonso também sorriu para mim.

Imaginei que provavelmente soou tão estranho para ele como para mim.

— Vou ficar bem. Apenas cuide dela e certifique-se que ela fique segura.

Alfonso me puxou para o lado, nos virando, para que ele pudesse me bloquear da vista dos seguranças.

— Agora... — a expressão dele mudou na hora quando seu olhar vagou pelo meu corpo. — Tire a sua calcinha e me entregue. Dê-me algo que me faça querer voltar correndo.

Calor queimou minha garganta quando eu tentei engolir.

Pelo fato da sensação de molhado que eu sentia, ele iria sair correndo antes que ele tivesse terminado a primeira música novamente.