Fanfic: Proibido | Tema: Vondy, RBD, Rebelde, Dulce Maria, Christopher Uckermann

Estava dentro do meu carro a caminho da empresa. Sim eu tenho que ir todos os dias para aquele maldito lugar por causa do meu pais que insiste em me dizer que eu vou direcionar tudo aquilo. Acha mesmo que quero administrar uma empresa? Ele pensa que por ser mais nossa tenho chances de derrubar a empresa concorrente a frente da nossa, afinal por que eles se odeiam? Eu entendo que aquela empresa ama jogar sujo, mais seria mais fácil conversar e resolver tudo?

Na verdade isso nunca vai acontecer…

Suspirei.

Entrei no estacionamento da empresa travando o carro e em minutos adentrando a minha sala, abri o notebook e comecei a fazer uma planilha sobre o dinheiro que entrava e saía da empresa. Isso que me dava muita raiva, já que eles querem subir por que não param de gastar e investem? Vai entender meu pai.

Me levantei da cadeira e fui até a janela observar os movimentos da rua, em frente a empresa concorrente havia um homem de terno e cabelos cacheado no qual não vi direito o seu rosto, mais o que me chamou a atenção era que ele estava acompanhado de uma morena, era muito estranho pois a 5 dias atrás ele estava com uma loira.

Ele é o tipo de pessoa que me dava nojo, deve ser o filho do Vitor e da Alexandra. Era engraçado que nos dois éramos praticamente vitimas de tudo isso, e o pior era que entrávamos e saiamos  da empresa no mesmo horário e nunca consegui ver o seu rosto, muito menos sei quem ele é. Meu pai sempre me disse "Dulce, nunca se aproxime de um Uckermann" mais por que???

—Dulce? – minha mãe entrou na minha sala as pressas parando a frente de mim, eu a olhei — essa noite vai ter uma premiação, e como no final do ano que vem você já vai assumir tudo aqui, seu pai pediu para você ir em nosso nome e lugar.

—O que? – sorri debochada – Não mesmo…

—Dulce por favor, aqui esta uma correria enorme, não vamos poder ir, e sei que você vai conquistar os jurados, se não tiver ninguém por lá não vão premiar a nossa empresa.

—E dai? Deixa outra empresa ganhar.

—Não! Sem contar que seu pai já falou com os responsáveis pela premiação e todos querem conhecer você.

—Eu não tenho roupa, não fui a manicure esse final de semana e meu cabelo esta horrível.

—Por isso você vai ser dispensada agora para fazer compras e de tarde vai no cabeleireiro e fique linda para essa noite. Talvez até ache uma parceria para te ajudar aqui na empresa.

Outra coisa que me irritava muito era minha mãe desesperada para eu arrumar um marido.

—Mãe, não! Okay? – voltei a olhar a janela

—Ou você vai a essa premiação, eu vou pedir pro seu pai proibir você de sair do pais.

Agora a olhei seriamente e incrédula, isso não seria justo, todo mês eu ia para um lugar diferente e agira estava louca para ir a Nova Zelândia. Pensei, pensei e pensei, até que…

—Aceito! – disse entre dentes – mais vocês vão comprar a minha passagem para Nova Zelândia no próximo final de semana.

—Tudo o que quiser.

—Tá… Vou comprar o vestido e fazer a reserva no salão.

Sai sem ao menos me despedir e entrei no carro arrancando com ele.

-/-

Estava trabalhando tranquilamente na minha sala até minha mãe entrar animada com um embrulho, a olhei e me perguntei o que tinha lá.

—Bom dia filho – ela disse sorrindo.

—Bom dia, o que é isso?

—Um presente – me entregou.

Deitei o embrulho na mesa e abri. Um smooke? Pra que seria isso?

—Não me diga que vai fazer outro baile… – a olhei seriamente.

Minha mãe é daquele tipo que ama festas clássicas e bailes, costumava ser uma dor de cabeça pra mim pois tinha que ver a mulher certa para a noite e tudo mais. Sem contar que ela tinha feito um na semana passada.

—Não é isso.

—Então o que é?

—Vai acontecer uma premiação hoje a noite eea nossa empresa esta concorrendo, e novamente contra os Savinón's.

—E eu vou ter que ir?

—Sim,já esta na hora do nosso herdeiro levantar o prêmio uma vez, sem contar que a filha da Blanca vai também, quero que mostre a ela quem é o melhor.

—Por que eu nunca vi essa garota? – caminhei até a janela e olhei o prédio daquela empresa — ela trabalha ali na frente e nunca a vi.

—Pra que quer vê-la? É só uma garota e te garanto que sua peguetes são muito melhores.

—Por que tem tanto ódio dela?

—Ela é uma Savinón Christopher.

—E daí?

—Apenas, vá a premiação e mostra a todos quem e a melhor empresa, mais fique longe dela.

Dito isso saiu.

Eu fiquei me perguntando por que não poderia ter um contato com aquela garota, eu não suportava Blanca e Fernando, mais ela poderia ser diferente.

E agora minha dor de cabeça apareceu, tinha que ver uma acompanhante, alugar a limusine, e ver as horas para chegar la.

É tudo uma dor cabeça insuportavel, poderia ter legar a Luciara, mais ela é muito melosa. Carmem é muito estranha. Juliana é gostosa e bonita, mais ela vai querer passar em motel e eu não estou afim hoje. Acho que pela primeira vez vou sozinho a uma festa.

Suspirei e voltei ao trabalho.