Fanfic: Aparências | Vondy | Hot | Tema: RBD

Christopher

Ao chegarmos à sala de estar, ela abre a gaveta da estante da TV que é onde eu disse que estão os filmes e ajusto meu sofá cama para que seja uma cama. Vendo eu fazer isso ela para o que estava fazendo e me olha embasbacada.

— Que foi? — pergunto achando graça.

— Um dia ouvi dizerem que todo galinha que se preze tem um sofá cama, não levei tão a sério. Mas acho que não erraram — ela conta e rio.

— Bom, agora sou todo seu — explico esperando que o interrogatório comece.

— Muito bom — ela diz e volta a revirar os filmes que tenho e continuo a observando confuso.

— Não vai perguntar nada? — questiono.

— Sobre? — ela me responde com outra pergunta.

— Ué, o meu passado... Eu pensei que... — começo, mas nem tenho chance de terminar, ela me interrompe com uma expressão muito calma. Mas estou cauteloso, isso pode se transformar em um problema entre nós.

— Sobre seu passado, tipo quantas mulheres passaram por aqui? Acho que prefiro não saber, é seu passado e não há nada que possamos fazer sobre isso. Nada muda o que já foi feito e agora você é todinho meu — ela esclarece.

— Que bom! — suspiro aliviado.

— A menos que... — ela começa e o alívio sai da minha expressão dando espaço para o medo novamente, não quero que algo que nem começou termine.

— A menos que o que? — pergunto sem ter certeza de que quero ouvir a resposta.

— A menos que seu passado queira se interpor sobre o nosso presente — ela avisa.

— Ok, já estou avisado — digo entendendo o recado.

— Você gosta mesmo desses filmes ou comprou só para seduzir mulheres? — ela indaga me mostrando os filmes Uma Linda Mulher, Esposa de Mentirinha e Sorte no Amor.

— Eu gosto com certeza, claro — falo e sei que não enganei nem a mim mesmo.

— Claro, claro — ela sorri, desiste dos dvds e liga a netflix em busca do seu terror. Sorrio orgulhoso, será que ela não deixará de me surpreender? Em alguns momentos é tão menina, mas hoje estou tendo uma ampla visão da Dulce mulher. Minha mulher.

...

Dulce acabou por escolher um filme qualquer de exorcismo, ao qual não estou prestando nenhuma atenção. Estou distraído com os seios dela aparecendo na gola v da minha camiseta que ficou um vestido nela, decidi continuar o jogo que começamos mais cedo e estou me aproveitando bastante disso. Estou a uns minutos acariciando as coxas dela, os braços e ela continua vidrada no filme como se nada estivesse acontecendo, ela está tentado ignorar o que sei que estou causando nela. Tenho certeza que sua calcinha já encharcou há um bom tempo atrás, mas decido me fazer de ingênuo e a puxo pelos quadris aproximando aquela bunda maravilhosa do meu pau que clama por sua atenção. Ela dá uma tossidinha com o susto, mas segue se fazendo de atenta ao filme.

Decido ousar, beijo seu pescoço e desço minhas mãos em um caminho perigoso até sua buceta ainda coberta, escolho resolver o problema e volto a minha mão para suas coxas que é onde a camiseta está, vou subindo ela e Dulce continua fingindo não perceber minhas safadezas. Deixo a blusa na sua cintura, já tenho o que quero muito bem descoberto, passo minha mão sobre sua calcinha para conferir o estado da minha futura parte preferida de sua anatomia. Sei que quando eu entrar dentro dela não conseguirei ficar fora por muito tempo.

— Como eu imaginava — rosno ao descobrir que não estava muito distante do que eu pensava, sua calcinha já está molhada. Caralho, meu pau enrijece ainda mais e isso me faz perder completamente a cabeça, acaricio por cima de sua calcinha e é a partir disso que ela não pode mais fingir que é imune a mim.

Vejo que não sou só eu quem perdeu a cabeça, Dulce também não está mais no seu estado normal, que seria um pouco assustada como qualquer virgem. Mas, acho que exerço sobre ela o mesmo poder que ela tem sobre mim, liberamos nossos lados devassos nos esquecendo até de quem somos. Como eu sei que ela é virgem? O susto dela ontem por eu estar apenas de cueca e o modo que ela me olha quando vê meu pau excitado dentro da cueca, desde aquele dia na casa dos meus pais eu tenho certeza disso.

— Ucker — ela chama meu apelido quando aumento a frequência das carícias.

— Fala querida? — provoco. Ao perceber que está entregando o jogo, a safada começa a rebolar sua bunda gostosa no meu pau que quer sair da cueca para lhe fazer companhia.

— Dul, sua safada — gemo e reverto a situação a virando ela de frente para mim, o filme já está completamente esquecido.

Simulo movimentos de penetração e ela me agarra forte, sua boca está próxima a minha orelha e posso escutar seus gemidos muito bem. Dou um aperto em sua bunda e não lhe dou tempo nem para reagir a isso indo para seus seios. Dou um puxão brusco na camisa que quase rasga, mas o tecido cede ficando largo, tiro os seios dela para fora e começo a beijá-los.

— Está tudo bem? — pergunto para ver se ela está perto de desistir.

— Muito bem, estou muito confortável — ela murmura perdida.

Estamos na mesma, só que agora sinto sua umidade molhar a minha cueca. Gotas de suor escorrem em nossas testas pelos esforços e esses “esforços” não são os movimentos e sim o nosso esforço para não nos entregarmos e acabarmos com isso de jogo aqui mesmo nesse sofá cama. Eu não estou conduzindo mais nossos movimentos, ambos nos remexemos precisando de alívio.

— Você está me deixando louco, amor — digo perdido.

— Não para, Christopher — ela implora e crava as unhas nos meus ombros.

— Não vou — respondo e logo os movimentos passam a ser lentos mais intensos, isso porque ambos chegamos ao nosso êxtase. Dulce fecha as pernas firme a minha volta e morde o lóbulo da minha orelha, percebo assim que lhe dei o seu primeiro orgasmo. Chego ao meu também querendo na verdade gozar dentro dela, mas temos tempo para isso. Permanecemos no abraço por mais um tempo perdidos nas sensações, meu pau pelo menos está um pouco mais calmo depois de toda a tensão que recebeu hoje.

— Dul — chamo a minha namorada, que é sem saber porque ficaria furiosa ao saber que a chamo assim sem ter feito um pedido. Percebo que ela dormiu nos meus braços, ajeito a camiseta nela tapando seu corpo que é uma tentação e a pego no colo para colocá-la na minha cama. A coloco, cubro seu corpo com um edredom e ligo o ar condicionado porque a noite de hoje está muito quente. Sorrio com a ironia, muito quente foi o que fizemos, mas para a primeira vez dela será muito bom se eu preparar algo romântico. Quero que seja a nossa primeira vez, bem clichê, mas não quero tratá-la como qualquer uma.

Volto para a sala e me deito no sofá cama após desligar a Tv, dormir no lugar onde eu e Dulce nos pegávamos a minutos atrás é um tormento, mas adormeço com a certeza de que minha adorável safada estará nos meus sonhos.

...

Oi gente, me perdoem de verdade pelo sumiço. Estive sem internet, mas agora estou de volta! Já aviso que essa paz toda deles pode ser destruída logo  Então aproveitem, espero que estejam gostando. Beijos