Fanfic: Aparências | Vondy | Hot | Tema: RBD

Dulce

Durante a reunião todas as pessoas são separadas em equipes verde que é a que eu estou e azul que é onde Christopher foi parar, foi feito um sorteio e acabamos por nos tornarmos o que eu queria, adversários. O primeiro jogo de acampamento que nos é proposto é uma corrida de revezamento com obstáculos, começamos com uma vantagem, pois quem começa é Rafael, mas quando chega na minha vez tropeço e isso acaba nos atrasando e faz Livia que concorria comigo me passar com grande vantagem. No fim a equipe azul ganha e vejo que uma mulher do nosso time está no chão com uma cara de quem se machucou, todos já se dispersaram e sobrou apenas Rafael e eu ali.

— Precisa de ajuda? — questiono ao ver que ela está sentada no chão com a mão no tornozelo e uma cara de dor. Rafael também se aproxima.

— Sim, mas meu tornozelo está doendo demais e não consigo nem ficar de pé para buscar uma pomada para dor — ela explica.

— Vou ver se alguém tem algo — informo.

— Enquanto a Dul busca vou fazer uma massagem que vai te ajudar — ele avisa, começa a fazer a massagem e ela geme de dor. Me viro para ir.

— Aqui está uma maleta de primeiros socorros — Livia chega me interrompendo e estende a maleta para mim, que abro e entrego uma pomada para Rafael, ele passa e começa a enfaixar o tornozelo, Livia se foi dali sem dizer nada.

— Muito obrigada... — a mulher diz e entendo que quer saber o meu nome para poder agradecer.

— Sou Dulce — me apresento.

— Prazer, sou Serena. Obrigada Dulce e senhor Amaya — ela cumprimenta e se levanta.

— Quer ajuda para chegar até a sua barraca? — Rafael oferece e ela aceita, eles estavam quase indo quando são interrompidos pela voz de Livia.

— Ei, esperem trouxe uma compressa de gelo, vai aliviar mais ainda a dor — Livia oferece e Rafael arregala os olhos surpreso, confesso que também nunca vi minha amiga tão solícita, mas vê-la assim me deixa feliz. Sorrio e decido dar uma volta na mata, vejo umas flores selvagens muito bonitas e paro para apreciá-las, pego uma e coloco atrás da orelha.

— Preparei algo para comermos — Christopher chega do nada.

— AAA! — grito assustada, dou um pulo e coloco a mão no peito esquerdo sobre o coração.

— Me desculpe — ele pede.

— Você quase... Me matou... Espera — levanto o dedo indicador pedindo um tempo para recompor minha respiração acelerada.

— Respira fundo — ele instrui e o faço algumas vezes até ficar mais calma.

— Como sabia que eu estava aqui? — pergunto.

— Estava te procurando e te achei bem aqui — ele conta.

— Ah — murmuro olhando para os lados, nós dois sozinhos aqui... Meu lado devassa já está querendo dar as caras.

— Perigoso — ele fala como se soubesse o que eu pensei. 

— Muito — afirmo e ele se aproxima de mim predatoriamente, dou uns passos para trás e bato com as costas em uma árvore.

— Não sei mais como me conter — ele confessa me inalando profundamente e gemendo de apreciação ao meu cheiro. Logo ele me toma em um beijo duro e selvagem e puxo firme os cabelos da nuca dele, a comida que ele preparou é esquecida por ambos. Ele chupa minha língua, morde meus lábios e uma de suas mãos que estava nos meus cabelos desce até a minha bunda e a aperta firme.

— Hot, muito quente — ouço a voz de Luigi e me afasto automaticamente de Ucker.

— Luigi — falo baixinho não sabendo reagir a termos sido pegos.

— Interrompi né? Me desculpem, os deixo a sós — ele argumenta e sai dali nos deixando a sós. Saímos dali também indo comer o que ele preparou.

...

Os últimos jogos do dia foram uma briga de galo na piscina seguida de corrida de saco, depois todos enfrentamos uma fila enorme nos banheiros para podermos nos higienizar e comer algo para dormir. Estou ansiosa, Ucker e eu estaremos sozinhos na nossa barraca e depois do pega que ele me deu hoje não sei se aguentarei. Seu gemido e sua voz me dizendo “Não sei mais como me conter” ecoam na minha mente, balanço a cabeça para me distrair.

...

Não foi necessário fazer cada um sua refeição, dessa vez todos nos unimos e fizemos uma fogueira e cozinhamos peixes nela. Passo um repelente na minha pele e já de pijama vou para dentro da barraca, me deito e acabo cochilando.

...

Acordo com beijos no meu rosto, pelo cheiro sei que é Christopher. Abro os olhos totalmente desperta, nem parece que estava dormindo há segundos atrás. Sinto seu pau duro na minha coxa, vejo ele desligar a luz do lampião de led e sei que é para que ninguém do lado de fora veja o que está acontecendo aqui dentro.

— Dul — ele clama meu nome e nem respondo, apenas ajo puxando sua cabeça com força e esmago minha boca na sua. Nossas línguas se entrelaçam e ele muda nossa posição me colocando por cima, quando suas mãos vão para a minha bunda entendo o porquê. Não podemos transar, todos nos escutariam e então ambos resolvemos inconscientemente repetir os amassos que demos no sofá da sua sala. Só que dessa vez parece que estarei no comando. Causo atrito em seu pau, agarro os ombros dele e cravo minhas unhas. Ele agarra minha bunda mais forte, geme e morde meus lábios, minha resposta é outro gemido.

— Eu quero você — o tom dele é suplicante.

— Também quero você, muito — tenho certeza que meu tom não foi diferente do dele. Continuo a moer no pau dele perdida no momento.

Ele passa a se esfregar pra valer e estou quase lá, terei mais um orgasmo e nem precisei de muito. Só as nossas provocações já me deixaram queimando por ele, quando ele dá uma mordida em meu colo bem perto do meu seio isso basta para me fazer estremecer. Sofro espasmos e gozo enquanto ele segue se movimentando, quando vejo que os movimentes não estão mais tão frequentes e sim vagarosamente delirantes sinto que ele está prestes a gozar. Ele me puxa em busca de ainda mais atrito e beijo o peitoral dele, o vejo revirar os olhos, chupo seu pescoço e ele goza a seco depois de se afastar um pouco de mim. Nem tiramos nossas roupas porque se o tivéssemos feito com certeza ele já estaria dentro de mim e eu gemendo mais que satisfeita. Só demos esses pegas e agora estamos encarando um ao outro com uma vontade enorme de acabar com isso tudo logo sem nos importar com quem poderia escutar.

— Dul, vamos caminhar na mata. Quer ir? — a voz de Rafael nos interrompe.

— Não obrigada — agradeço e ouço ele saindo de perto. 

— Vou ir me limpar — Ucker avisa.

— Eu também — concordo, não posso ficar com a minha calcinha gozada e o short do pijama molhado pela minha excitação e gozo.

— Podemos resolver isso em baixo do chuveiro? — peço.

— Impossível, nos veriam. Aliás, você já sabe como tudo tem que ser — ele adverte.

— Conseguiremos dormir na mesma barraca? — questiono certa de que isso só vai piorar.

— Vou dar meu máximo — ele fala convencido e o fato dele conseguir se controlar mais que eu por ter mais experiência me faz ir dormir irritada com ele. O bom disso é que minha raiva apagou todo meu fogo, pelo menos estou me forçando a acreditar nisso. 

...

Eita que esse fogo vai dar em uma primeira vez muito louca. Já aviso que não está muito longe. Livia boazinha? Beijos