Fanfic: Aparências | Vondy | Hot | Tema: RBD

Christopher

Me espreguiço me lembrando do dia de ontem, Dulce e eu nos amando torridamente nessa cama. Minha garota é uma safada na cama, percebo que pensar nisso não foi uma boa escolha, pois meu pau já dá sinais de saudade de estar profundamente dentro dela. O melhor foi a sobremesa para o nosso jantar, ela sentada sobre mim conduzindo a nossa transa na cadeira da mesa mesmo.

— Bom dia — Dulce cumprimenta preguiçosamente e esfrega sua bunda na minha ereção me fazendo entender a quem ela cumprimentou.

— Começando uma manhã ao seu lado não tinha como não ser bom — afirmo e a viro de frente para mim. Ela me abraça.

— Que horas são? — ela pergunta e se desvencilha do meu abraço para olhar no celular.

— Poderíamos ficar o dia todo aqui hoje — sugiro mesmo sabendo que não será assim, é segunda e Dulce tem uma sessão de fotos para fazer mais tarde.

— Bem que eu queria, mas tenho compromissos hoje — ela responde o que eu imaginava.

— E se eu insistir? — provoco em tom malicioso e a puxo pelo braço para que fique em cima de mim.

— Nem pensar senhor Uckermann, temos trabalho — ela insiste e se debate para sair dos meus braços onde eu a mantenho presa por alguns minutos.

— Ok, ok. Quem sabe eu consigo te fazer mudar de ideia no banho — digo com um sorrisinho de canto de boca.

***

Dulce

Durante todo o banho Ucker me provocou, mas fui forte até demais por resistir inclusive no carro onde ele manteve suas estratégias de me tocar nos meus pontos de prazer que agora ele conhece. Foi difícil me despedir da cabana que descobri ser de uma amigo dele que emprestou, mas tenho certeza de que um dia voltaremos.

...

Chegamos a Amaya e descubro que estão organizando a sala onde será feita a sessão.

— Tá vendo, podíamos ter usado esse tempo para outras coisas, se ainda quiser... — ele tenta me convencer sussurrando no meu ouvido.

— Que safado, cadê aquele Christopher super controlado? — questiono.

— Desapareceu depois que provei você, tão doce... — ele comenta e dou um gemido involuntário.

— Hora de trabalhar — repreendo quando percebo que muitos começaram a prestar atenção na nossa interação.

— Beijo — ele pede resignado e dou um selinho rápido.

...

A secretária de Rafael me procurou só para dizer que Rafael quer falar comigo, estranhei pois não tenho ideia sobre o que ele quer falar. Será que é sobre eu ter sumido do acampamento horas antes de acabar? Bom, é melhor ir para ver.

— Diga, chefinho — caçoo entrando na sala dele.

— Nada de chefe e funcionária aqui, preciso falar com a minha irmã — ele informa com um tom estranhamente sério.

— Pelo tom vejo que vem coisa por aí, espero que não seja nada mal — brinco por estar de muito bom humor.

— O que é isso seu com o Christopher Uckermann? — ele pergunta.

— Antes vou te lembrar que essa coisa de irmãos é por pura consideração, amigo. Não tenho que dar satisfações do meu relacionamento — respondo incomodada pelo jeito dele mencionar minha relação com Ucker.

— Amigos conversam um com o outro sobre essas coisas, tenho sentido que estamos um pouco distantes Dulce — ele confessa.

— Ah, então sente falta de nossas conversas? Ué, só estivemos ocupados. Mas eu te falaria logo — afirmo.

— Quando, quando já estivessem casados? — ele indaga se exaltando.

— Primeiro quero saber por que veio com mil punhais pra cima de mim, porque te interessam tanto meus relacionamentos? — questiono não gostando nada do jeito que ele está agindo, quem é ele para me cobrar?

— Se ele te machucar... — ele começa.

— Isso é problema nosso — o corto.

— Eu te considero minha irmã, mas parece que não há reciprocidade — ele argumenta.

— Estou feliz, é o que você precisa saber! E só, você está passando dos limites! — advirto irritada.

— Me desculpe — ele pede ao ver a minha fúria.

— Exagerou — continuo irredutível.

— Eu sei, estou passando por umas coisas... Preciso da minha amiga — ele desabafa.

— Tudo bem — me rendo e fico ali na sala dele conversando sobre tudo até a hora da sessão.

***

Christopher

— Viu a Dulce por aí? — pergunto para a secretária de Rafael, já que a mesa dela é na entrada da empresa e é possível ver quem entra, sai e perambula pela agência.

— Ela está a um bom tempo falando com o Rafael — Livia diz chegando ali sem nem deixar a mulher responder.

— Que bom, assim podemos conversar — anuncio vendo sua expressão confusa, mas mesmo assim ela me acompanha. Vamos os dois até a cobertura da agência e de lá saímos para uma parte ao ar livre que abriga uma jardinagem linda, faço uma nota mental para trazer Dulce para cá.

— O que quer comigo? — ela interroga.

— Eu sei de tudo — respondo simplesmente.

— E o que é tudo? — ela continua sem expressão.

— A chantagem, a luta ilegal e só estou aqui te falando isso porque sei o que ganha com isso — apresento os fatos que estive raciocinando todos esses dias.

— Se está pensando em fazer algo com essa informação, não irá adiantar. Tenho tudo ao meu favor — ela declara.

— Não gosto de mentiras, vou acabar com essa farsa — ameaço.

— E o que acha que ganha com isso? — ela insiste na confiança, parecendo não temer minhas ameaças.

— Não perco nada — afirmo.

— Certeza? Pois eu acho que tem muito a perder — ela alega.

— Ah é, e o que eu perderia? — indago ainda confiante de que darei um fim a essa história de chantagem.

— Dulce — ela diz o nome da minha namorada e não entendo o que ela tem a ver com isso?

— Não entendo — replico.

— Sua namorada, ama muito Rafael e Rafael também, só não percebeu ainda — ela revela.

— Isso não é assim, Dulce está comigo — falo querendo rir do absurdo que ela achou que iria me convencer.

— Até quando, que eu saiba o amor mais longo dela foi Rafael. Quem sabe ela ainda sente algo... — ela argumenta.

— Ela está comigo — reitero.

— Vamos supor que você conte tudo, aí Rafael perde a empresa para a madrasta maluca dele e adeus sonho da Dulce de ser uma modelo. Dulce vai ter raiva de você e Rafael vai estar muito próximo dela, quem sabe o que pode acontecer — ela cria uma história.

— Nada será assim, Dulce não ama Rafael — persisto.

— Posso te contar várias possibilidades, mas penso que deve observar os dois. Tire suas próprias conclusões, se quiser dizer a verdade não vou te impedir. Porém essa verdade vai acabar com a vida de muitas pessoas que dependem da Amaya — ela explica e sai dali. Fico sozinho sem saber o que fazer, quero contar tudo, mas sem prejudicar ninguém. 

...

Não revisei ainda, beijos