Fanfic: Aparências | Vondy | Hot | Tema: RBD

Dulce

Acordo subitamente, arfante e suada. Praguejo o nome de Christopher, acabei de sonhar com o pega que ele me deu mais cedo. Droga, fecho minhas pernas para causar uma fricção quando sinto minha calcinha molhar e meu corpo esquentar com a lembrança. Sou retirada dos meus pensamentos ao ver o responsável pela minha atual agonia abrindo a porta e entrando no meu quarto de fininho.

— Bom dia — cumprimento dando um sorriso maléfico ao ter uma ideia de como retribuir a travessura dele.

— Veremos se vai ser bom — ele pensa em voz alta.

— Que? — questiono querendo entender.

— Adan, o homem ficou a noite inteira de vigia no corredor. Acabei de passar por ele cochilando sentado no chão — ele explica e caio na gargalhada.

— Ele só está tentando manter sua filha pura, de uma forma exagerada. Mas enfim, você encontrou um meio de burlar — argumento e é ele quem gargalha dessa vez.

— Não terei que te lembrar de ontem né? A noite só queria dormir nos seus braços — ele se faz de carente e volta a me lembrar do que fez enquanto eu deveria estar lhe apresentando a casa.

— Claro, claro — concordo fingindo não notar a safadeza no seu tom e o puxo pelo braço para a cama. Tiro sua calça de moletom, sua cueca também. Me deito por cima dele e dou um selinho em seus lábios, ele me olha surpreso pelo meu gesto impulsivo, mas não diz nada e me puxa para um beijo. Me afasto depois de um tempo e dou um sorrisinho antes de seguir com um caminho de beijos por todo seu peitoral e enquanto isso tenho seu pau em minhas mãos e faço movimentos que o fazem arquear o quadril para mim. Sorrio em seu pescoço e deixo um último beijo ali, paro os movimentos e passo minhas unhas de leve por toda extensão ele urra alto e enrijece ainda mais.

— Shh, quietinho ou seremos descobertos — sussurro e dou um bem perto de seu mamilo rijo.

— Você é uma safada Dulce — ele fala e só posso concordar no momento estou seguindo os impulsos da devassa que existe em mim. O coloco todo dentro da minha boca e ele não consegue segurar um gemido alto, me afasto.

— Silêncio! — repito e ele assente rápido demonstrando que quer minha boca a sua volta. O sugo de maneira voraz e algumas vezes passo a língua na cabeça do seu pau, seus dedos estão emaranhados em meus cabelos e a essa altura seus olhos estão fechados firme. Devido a nossa experiência anterior deduzo que ele está perto de se gozar, o coloco mais fundo e as lágrimas saem dos meus olhos, mas continuo para lhe proporcionar mais prazer ainda e que seja capaz de retribuir o que ele causa em mim.

— Dul... — ele me avisa que está chegando, por essa ser a minha segunda experiência com um oral. Deixo que ele mova minha cabeça em sua direção e simule uma penetração, é possível ouvir seus gemidos, os meus e o barulho das sucções da minha boca. Sinto seu corpo ficar tenso e é aí que ele vem na minha boca, mais uma vez engulo tudo como fiz antes por ter gostado e coro um pouco ao cair de volta a minha consciência. Me deito ao seu lado em seus braços, ele tem um olhar relaxado de quem acabou de ser completamente consumido, consegui cansar ele e foi isso que pensei até ele levantar minha camisola e descer minha calcinha até tirá-la. Quando estávamos prestes a acabarmos de vez com todas essas provocações e excitação acumulada alguém bate na porta, me afasto automaticamente com o susto.

— Dul, querida o café da manhã está pronto — é Adan.

— Já estou indo pai — respondo encarando Ucker que está muito frustrado.

— Poderia ir chamar seu namorado? Bati na porta, chamei, mas não respondeu. Deve estar dormindo — Adan pede e seguro o riso, Ucker está sorrindo maliciosamente.

— Estou indo — aceito, mal sabe ele que o safado está bem aqui na minha cama e estávamos prestes a fazer o que ele nem imagina que fizemos, ou finge que não. Ouço os passos dele se afastarem por estarmos em silêncio.

— Eu queria outro café da manhã, mas não posso matar meu sogro do coração ao descobrir que sua filha não é mais tão pura — Ucker caçoa.

— Isso é culpa sua! — advirto e ele me olha quase dizendo um “sério?” em tom irônico.

— Tá, é culpa minha por não resistir a você — tento melhorar a frase.

— É culpa de sermos gostosos e muito bom juntos, ainda mais em uma cama... Mas podemos tentar outras superfícies, sabe... — ele começa a falar safadezas por saber o que causa em mim quando faz isso.

— Fora, temos que tomar café — o expulso e abro a porta enquanto ele se veste, ele me dá um beijo longo e provocante antes de ir. Agradeço as forças divinas por não termos sido pegos, não estou acostumada a expor intimidade ainda.

***

Christopher

Estamos tomando café da manhã em um clima muito agradável, dou muitos olhares furtivos para Dulce a lembrando de tudo que fizemos e a devassa some dando espaço para a menina que compõe sua personalidade. Ela cora e é a coisa mais doce, quando decido parar de dar na cara com nossa troca de olhares vejo que Adan nos observa querendo ler nossos pensamentos.

— Irão embora hoje, queridos? — Carmen pergunta.

— Sim depois da sessão de fotos, amanhã temos um longo dia de trabalho na Amaya — Dul explica.

— Nem pense em ficar sumida, volte logo a visitar sua mãe — Carmen repreende e Dulce sorri.

— Então você é fotógrafo? — Adan puxa assunto comigo ao ver Dulce e Carmen engatarem uma conversa.

— Sim, eu amo demais fotografia. Antes eu trabalhava mais livremente, era freelancer, mas agora resolvi estreitar os laços e estou na Amaya — esclareço.

— Viu a necessidade de permanecer em algum lugar — ele diz percebendo a minha verdadeira intenção, sendo freelancer eu viajava muito e construí uma vida da qual não me orgulho nenhum pouco. Virei um pegador que acordava cada dia com uma mulher diferente e procurava nelas algo que só encontrei agora, alguém que me fizesse sentir que estou em casa. Alguém que se tornasse meu lar, a realização vem e percebo que amo Dulce. Amo e amo muito.

...

Saudades? Eu estava morreeendo. Me desculpem pelo sumiço, mas precisava de um tempo. Agora estou com as ideias em ordem e estou de volta, não revisei esse capítulo ainda. Beijos e até o próximo