Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

 Ruth Herrera: Mãe de Alfonso é doce e gentil, uma artista muito conhecida vive preocupada com o filho, que acha que parou de entrar em lutas. Vai se apaixonar pela Anahi e torcer muito para que ela e seu filho fiquem juntos.

Meninas não consegui postar antes pq meu pc tinha dado pau. Ai não consegui responder os comentarios, e como tinha um rascunho salvo aqui foi ele mesmo que postei na semana passada. Mas agr to de volta, vou postar no minimo 3 vezes por semana.

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ALFONSO

–  Bom dia! – Cumprimentei minha mãe ao passar pela porta de seu apartamento na Madson. Ela sorriu para mim com seus olhos cansados. Eu me sentei no sofá da sala enorme com ela ao meu lado.

 – Você veio! – Ela disse ao me abraçar. Eu sorri para ela e devolvi o abraço caloroso. Todos os domingos eu almoçava com ela e nós tirávamos o dia para caminhar no Central Park.

 –  Está machucado! – Ela disse passando a mão pela minha testa e eu recuei por causa da dor repentina. Aquele corte me foi causado por Luck na noite de sexta-feira. O golpe pegou de raspão, mas com força suficiente para abrir um corte no supercílio.

 Aquilo havia sido consequência da minha breve distração quando vi uma loira improvável na plateia. Foi por alguns segundos, mas foi o suficiente para que eu recebesse um golpe bem no meio  do olho.

 Foi uma surpresa ver Anahí Portilla no meio da multidão vestida como uma mulher de político. Ela era uma garota do tipo nerd e sempre tem uma contra resposta. Todos a conheciam como a Rainha de Gelo por causa de seu jeito de convencida. Ela era a aluna nota dez do campus e já estava quase formada. Tinha um QI invejável e me dava nos nervos todas as vezes em que nos olhávamos.

 Mas vê-la na plateia pulando e gritando como se fosse uma pessoa normal, me  fez paralisar ante  ao seu sorriso. E que sorriso!

 Ele parecia iluminar a tudo e a todos em sua volta, e aquilo me deixou encantado como se eu fosse um inseto sendo atraído para a morte certa. Anahí era a garota mais inteligente que eu conhecia e desinibida o suficiente para me desafiar. Nestes quatro anos, nós trocamos farpas pelo menos  uma  vez por semana.

Ela tinha um namorado riquinho e andava com seu séquito de playboys sempre ao seu lado.

Exceto quando ela entrava na biblioteca, e ela entrava muito lá!

Eu fazia aulas de direito empresarial junto com ela. Quer dizer, ela assistia a essas aulas, eu simplesmente nunca fui a uma. Já estava com meu diploma quase nas mãos e faltava pouco para cumprir minha promessa e ocupar meu lugar de direito.

 –  Diga-me que você não estava enfiado naquele lugar novamente Alfonso! – Minha mãe disse dando-me um tapa no braço. Ela descobriu uma vez que eu lutava e ficou desesperada. Então troquei de clube e como possuo uma moto, passei a colocar a culpa nela ou em meus amigos.

 –  Não, foi apenas um acidente no corredor da faculdade! – Eu menti pegando sua mão e beijando. Minha mãe era uma mulher muito doce. Apesar de ter um apartamento de luxo e uma  boa mesada  paga pelo meu pai, ela gostava de pintar e expor suas telas, que eram muito famosas. Ela também era uma das sócias da empresa, o que garantia a ela uma vida confortável e estável.

–  Ainda bem! – Ela disse – Não quero ninguém machucando esse lindo rostinho que Deus te deu! – Ela disse batendo o indicador na ponta do meu nariz. Eu sorri para ela que se levantou e foi até uma gaveta tirando alguns papéis de lá. – Aqui! – Ela me entregou e eu peguei os pequenos cartões. Eram convites para uma exposição no Metropolitan. Eu sorri para ela porque era a terceira esse mês.

 –  Ai tem dois, para você vir acompanhado dessa vez! – Ela disse com sorriso deslumbrante. Minha mãe sempre me dava um par de convites, mas eu nunca levava ninguém comigo. Embora saísse das exposições sempre bem acompanhado. – Mãe, sabe que eu não tenho e nem quero ter compromisso com ninguém! – Eu disse levantando e indo até a janela.

 –  Querido, já fazem o que... Dois anos? – Ela perguntou passando as mãos nas minhas costas. – Nem toda garota é como Belinda! Tenho certeza que tem uma linda garota por ai que não está atrás do seu bolso e sim do lindo rapaz que você é! – Ela disse passando a mão pela minha cabeça e sorrindo. Eu olhei para ela e a abracei.

 –  Mãe, quem dera outra pessoa tivesse um coração tão generoso como o seu! – Eu disse beijando suas mãos. Ela pegou minha mão e me levou até o ateliê que montara no apartamento para me mostrar as peças que seriam expostas. Ela estava feliz, como de costume.

 Mas há um ano e meio atrás não era bem assim!

 Minha mãe, por conta de uma depressão, ficava trancada no apartamento recém-adquirido por  conta do divórcio. Meu pai era Charles Rodrigues, um rico empresário dono de uma famosa empresa exportadora. Ele traiu minha mãe e ainda por cima casou com a infeliz, que na época estava completando 18 anos.

Como artista minha mãe foi exposta ao ridículo perante toda a sociedade e depois do divórcio ela se isolou. Meu pai deu a ela um apartamento e todo mês paga uma gorda pensão, cuja metade sustenta um centro de recuperação para dependentes químicos. Eu passei a odiá-lo e a garota também, pelo que fizeram conosco, então reneguei seu sobrenome e passei a assinar somente Herrera com medo de que outra imbecil se aproximasse de mim por causa do dinheiro.

 Aos poucos minha mãe foi superando e esquecendo, e voltou a ser a mulher alegre e destemida que eu conhecia. Mas eu não esqueci! Não consegui perdoar meu pai até hoje e há quatro  anos  me preparo para ocupar meu lugar na diretoria da empresa.