Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

2 anos depois....

– Membros do júri... – a juíza começou, dirigindo-se aos jurados. – Como declaram a ré? – perguntou. 

Houve uma pausa de alguns segundos até que um dos membros apresentou sua sentença.

– Pelo crime de homicídio doloso, o júri declara a ré inocente por ter agido em legítima defesa, mas compreendemos que as lesões na vítima foram causadas em um momento de muito ódio, portanto a consideramos culpada da acusação de lesão corporal! 

Anahí respirou fundo, pedindo a Jennifer, uma cliente que o escritório de advocacia para o qual ela estagiava, que se acalmasse, pois, ainda havia a sentença da juíza.

Fazia dois anos que Anahí estudava direito em Harvard e havia conseguido um estágio. Há seis meses, vinha defendendo casos sob a supervisão de um dos advogados e já havia ganho duas causas. Como em todos os outros casos, os clientes sempre ficavam nervosos com a sentença dada pelo júri e essa não era diferente.

Jennifer era uma jovem que fora atacada sexualmente em uma tentativa de estupro. Seu agressor morreu após uma pancada na cabeça, pois, em um ato de muita raiva, Jennifer continuara a bater em seu agressor, mesmo quando ele já estava imóvel no chão. Anahí sabia que ela seria sentenciada pela lesão corporal, mas que seria absolvida do crime de homicídio, visto que havia muitas provas atestando legítima defesa.

– Conforme decisão do júri, a ré está absolvida do crime de homicídio e, como sentença pelo crime de lesão corporal, eu condeno a ré a sentença de seis meses de trabalhos comunitários a ter local decidido em breve! – a juíza determinou, fazendo Jennifer chorar de alívio. – Esta seção está encerrada! Meirinho, pode levar a ré para a sala de espera para aguardar a liberação! 

Anahí abraçou e acompanhou Jennifer que deveria ficar mais algumas horas sob custódia até ser liberada.

– Ótimo trabalho, senhora Herrera! 

Anahí sorriu, apertando a mão da colega advogada que a auxiliou durante o julgamento. 

– Obrigada, Lauren, mas o mérito é seu também!

– Sempre humilde! – Lauren respondeu enquanto pegava os papéis de liberação e seguia para a sala, onde daria as últimas instruções. – Vejo você na segunda? 

Anahí sorriu, assentindo para Lauren, e seguiu para a saída do tribunal.

Estava louca para chegar em casa e contar a Alfonso a sentença. Ele não fazia estágio, pois, não pretendia seguir carreira de direito. Em vez disso, passara a trabalhar meio período na empresa do pai, assumindo o cargo de CEO. Eles casaram alguns meses depois do incidente. Um pouco antes do casamento eles descobriram que teriam uma menina.

Ela foi descendo as escadas do tribunal e avistou a moto de Alfonso parada na calçada. Ele não a trocava por nada, embora usasse terno o dia todo, coisa que não combinava com uma moto. 

A vida era muito tranquila agora que Mia nascera. Ela tinha o sorriso e olhos do pai e os cabelos claros e cacheados de Anahí. No dia de seu nascimento, Alfonso parou uma ala inteira do hospital para que nenhum repórter se aproximasse. A notícia de que o filho de Charles Rodrigues seria pai se espalhou de tal forma que chegou a ponto de Anahí ter que sair com seguranças. Por meses, ela sofreu com o assédio dos paparazzi, e Alfonso não queria que o dia do nascimento de sua filha se tornasse um circo.