Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Era tão bom estar com a minha mãe que eu mal via o tempo passar. No início da noite eu decidi ir para casa. Peguei a moto e fui em direção ao meu apartamento. Eu morava na quinta avenida a alguns quarteirões do prédio da minha mãe.

 – Boa noite Simon! – Cumprimentei o porteiro que prontamente abriu a porta de vidro do hall de entrada do prédio. – Boa noite senhor Herrera! – Ele respondeu sorrindo. Fui caminhando pelo corredor largo que se estendia na entrada e apertei o botão para chamar o elevador.

 Havia três elevadores no prédio e o terceiro abriu enquanto eu estava distraído lendo os convites que minha mãe me deu. Um casal saiu abraçado de dentro do elevador e eu franzi a testa para eles, pois se tratava de Aarón Diaz e Angelique Boyer. Eles estavam quase se comendo enquanto andavam.

 Aarón não era namorado de Anahí? O que será que aconteceu para ele estar pendurado no pescoço de Angelique?

 Eu não havia ido a faculdade na sexta e por isso não sabia o que tinha rolado. Como passei o dia com minha mãe, não tinha falado com Christian ainda. Meu sábado foi deitado assistindo Netflix.

 Será que Aarón estava traindo Anahí ou tinha terminado com ela?

 A primeira hipótese era a mais provável! Já a segunda, era mais fácil ela ter terminado com ele, pois Anahí era esperta demais para ficar andando com aquele babaca infeliz que se achava o fodão. Eu não fazia ideia de como uma garota como ela, cheia de espírito e inteligência, namorava um otário como aquele!

 Diaz morava no mesmo prédio que eu e no mesmo andar, mas nunca o havia visto com Angelique no prédio, a não ser quando todo o grupo estava reunido. Eles costumavam dar festas no apartamento dele, mas essas festas não incluíam Anahí, duvidava até que ela soubesse. Eu balancei a cabeça respirando quando eles passaram por mim sem me notarem e entrei no elevador.

 Hoje eu não tinha mais ânimo para nada e ainda tinha que me preparar para a reunião com o senhor Keller amanhã, depois da aula e isso significava que eu teria que assistir a minha primeira aula em quatro anos.

Eu nunca havia assistido a uma aula sequer de direito empresarial. Eu pegava as notas com alguns amigos e estudava para as provas. Geralmente eu estava dentro do armário de vassouras com alguma garota em uma foda quente tentando esquecer que uma maldita daquelas acabou com meu coração.

 Depois de ter sido traído há dois anos e pelo que aconteceu com a minha mãe, eu simplesmente fiquei com trauma de relacionamentos. Uma foda quente era tudo o que uma garota teria de mim, pois eu deixei de acreditar que exista uma pessoa que goste de mim de verdade e não pelo meu  sobrenome. Por isso deixei de usar o sobrenome de meu pai, para que ninguém soubesse que sou  filho do barão do comércio do exterior. Ninguém na faculdade sabia quem eu era de verdade já que eu nunca aparecia nas manchetes de jornais ou revistas.

 Eu tinha regras quanto as garotas. Nunca passaria a noite com uma em meu apartamento, por essa razão minha cama sempre foi só minha. Nenhuma garota sabia meu endereço e eu nunca saia com a mesma garota por mais de uma vez. Desta forma evitava criar laços afetivos. A única garota com quem eu conversava e tinha amizade era minha prima Dulce Maria.

 Joguei-me no sofá com meus pensamentos e coloquei o braço sobre a testa. Geralmente eu voltava dos passeios com a minha mãe animado para alguma coisa, mas hoje eu estava cansado. Falar do meu pai me cansava quase sempre. Aos poucos o cansaço foi pesando meus olhos e eu adormeci.

Postes todas Segundas, Quartas e Sextas