Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Depois da aula fui encontrar Alfonso como havia combinado. Ele estava parado em frente  a sua moto com os braços cruzados e fumando um cigarro enquanto conversava com uma morena. Ele abriu um largo sorriso quando me viu e dispensou a garota que ficou furiosa quando viu que eu era o motivo. Ele então montou na moto me ajudando a subir e colocou o capacete acelerando o veículo em direção ao Central Park.

 Nós paramos em frente a um prédio enorme na quinta avenida. Ele desceu e me ajudou então nós entramos e fomos direto para a cobertura. Ele tocou a campainha sem me dizer nada e eu já estava ficando curiosa. Uma linda loira de pelo menos quarenta anos abriu a porta e sorriu quando o viu. Alfonso deu um caloroso abraço na mulher e então se voltou para mim.

–  Anahí Portilla... Esta é Ruth .. – Ele disse sorrindo para minha cara de confusa. – Minha mãe! – Eu dei um passo a frente estendendo a mão e cumprimentando a linda mulher á minha frente.

 – Olá! A senhora é muito bonita! – Eu disse impressionada com a beleza da senhora á minha frente.

– Mas, porque estamos aqui? – Eu perguntei Alfonso riu e me acompanhou para dentro.

– Mãe, Anahí é aquela amiga que contei para a senhora. – Ele começou a falar. – Acha que pode ajudá-la? – Ele perguntou e ela se aproximou de mim me avaliando e então sorriu.

 – Você é linda! Alfonso me contou que você o ajudará a conseguir seu diploma e em troca ele a ajuda a elevar a alto estima? – Ela disse em tom divertido. Ruth tinha o mesmo sorriso de Alfonso e a mesma covinha no queixo.

 Ela era carismática e sorridente. Devia medir 1,65 de altura, pois era um pouco mais alta do que eu e estava sem saltos. Na verdade ela estava descalça e apesar do vestido de verão comprido ser simples, o cabelo loiro liso preso em um rabo de cavalo, Ruth estava muito elegante. Havia um pouco de tinta em seu braço e ela se afastou para pegar um pano e limpar.

 – Ruth Herrera? A artista plástica e pintora, Ruth Herrera? – Eu disse em tom surpreso ao reconhecer o sobrenome da artista mais famosa da América. Ela sorriu para mim assentindo e depois desaparecendo no corredor. Eu olhei para Alfonso com curiosidade.

 – Se ela é Ruth Herrera, então seu pai é... – Disse ao me aproximar. Ele me olhou surpreso e suspirou. – Você é filho de Charles Rodrigues? – Perguntei fazendo com que os olhos de Alfonso se arregalassem em uma mistura de pânico e surpresa.

 A questão era por quê?

ALFONSO

 – Uau, isso é um recorde! – Ouvi Anahí dizer enquanto eu dirigia até o Soho. – Você não fala, há o quê... Vinte minutos? – Ela disse em tom zombeteiro. Eu suspirei porque de fato preferia ficar em silêncio. Em dois anos naquela maldita faculdade, ninguém havia associado meu sobrenome ao da artista plástica Ruth Herrera, minha mãe e para piorar, meu pai também.

 Anahí era esperta e tinha uma capacidade para me provocar que eu jamais conheci.  Quando  soube que ela havia sido humilhada em público na última sexta-feira, usei isso a meu favor. Conversei com a minha mãe sobre como eu poderia ajudá-la a mudar o visual e assim dar a volta por cima.

Setenta por cento dos alunos da universidade vinham de famílias ricas e esnobes. Se você não pertence a um grupo, então você não é nada. E foi exatamente como Anahí acabou e fora de um grupo, ela simplesmente passou a ser nada.

 Minha ideia era apenas mudar aquela imagem de esposa de político que Anahí usava há quatro anos no campus. Mas quando vi o ex dela com aquele projeto de laboratório, eu tive a ideia de  elevar o nível social dela também. Agora ela seria mais popular pelo simples fato de estar em minha compainha.

 Eu não entendia porque Anahí estava com aquele cara e com aquele grupo. Dava para notar que ela se interessava apenas pelos seus estudos. Ela vivia concentrada e nunca a encontrei nas festas do campus, não sabia se ela não fora convidada ou se ela não queria se socializar.

 Eu preferi ficar com a segunda opção, assim como todos no campus!

 Minha mãe pediu que eu levasse Anahí até ela no primeiro momento em que ela aceitasse a minha ideia e agora estávamos a caminho do Soho. Ela havia descoberto que sou filho de um dos homens mais ricos da América e para não ter de falar do meu pai eu simplesmente desci  para preparar o  Audi A5 Cabriolet da minha mãe. Quando pegamos a quinta avenida, me mantive em silêncio.

 Eu gostava de dirigir e preferia fazer isso em silêncio. Esse era o momento em que eu me atirava nos meus pensamentos.

 – Não se preocupe querida! – Minha mãe disse sorrindo ao olhar no retrovisor. – Ele tem esse costume bizarro de chofer enquanto dirige! – Eu balancei a cabeça para ela fazendo uma careta enquanto Anahí gargalhava.

 – Eu gosto de concentração, por isso dirijo em silêncio! – Respondi ao parar em um cruzamento. Minha mãe olhou para a janela e sorriu. Pude ver seu reflexo de quem estava se divertindo com o fato de eu estar incomodado por Anahí zombar de mim.

 Eu estacionei o carro em um parking próximo a Broadway. Nós descemos do carro e começamos a caminha até a primeira parada, um salão de beleza que minha mãe costumava frequentar.

 – Pronta para ficar mais linda do que já é? – Minha mãe perguntou enquanto eu me despedia para ir para Apple. Precisava ver as novidades. Queria trocar a TV da minha sala e isso me daria tempo para esperar as duas saírem do salão.

Para quem estava esperando a mudança da Anahi está chegando!