Fanfics Brasil - Capitulo 17 Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada

Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny


Capítulo: Capitulo 17

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Marichelo Portilla era conhecida por ser diretora de um clube de campo conhecido como a Liga de Yale. Ela era famosa por suas festas de debutante e todos os meses ela apresentava mais de dez moças à sociedade. Isso me fez sorrir ao imaginar Anahí com um daqueles vestidos ridículos e bufantes que as mães faziam as moças vestirem.


– Pode tirando seu cavalinho da chuva! – Ouvi Anahí dizer enquanto voltava a realidade. Ela deve ter visto minha cara de diversão.


– Calma, eu só estava .. – Ela apontou a faca na minha direção com olhos enfurecidos e eu gargalhei.


 – Então pare de imaginar! – Ela disse entre os dentes. – Imagina se eu vestiria uma coisa ridícula como as que minha mãe faz aquelas criaturas sem cérebro vestirem! – Ela resmungou voltando a comer. Eu gargalhei para a sua atitude. O que ela vestia era quase tão ridículo quanto os vestidos bufantes.


 Foi ai que me dei conta do porque do comportamento sempre tão discreto, distante e frio de Anahí. Ela foi instruída a isso pela mãe. Fazia parte da sua educação, embora por vezes eu tenha notado o quanto ela queria se afastar daquilo. Como no clube, quando ela pulava e gritava acompanhando as pessoas que ela nunca vira na vida.


 Havia em Anahí um pedido de liberdade e por algum motivo ela tinha medo de se expressar livremente. Acho... Que ao ser vista comigo, Anahí poderia se livrar dessa capa que ela tanto usa para esconder a garota divertida que eu já vi que ela é.


 – Sua mãe é muito famosa no country clube! – Minha mãe disse sorrindo. – Assim como seu pai! – Anahí suspirou para o comentário de minha mãe e pude ver a tristeza aumentar em seus olhos.  Havia algo errado, algo que Anahí não compartilhava com ninguém, assim como eu.


Fernando Portilla era dono de uma multinacional financeira com negócios no mundo todo. Ele vivia em longas viagens e em muitos congressos. Ele é um cara íntegro e muito simpático. Ao contrário da esposa, ele não leva a alta sociedade tão a sério, mas faz questão de respeitar a  etiqueta  e  os padrões.


 – Sim, eles fazem questão de comparecer a todo e qualquer evento! – Ela disse terminando de comer. – É bem provável que compareçam ao Metropolitan para sua exposição! – Ela disse com sorriso triste no rosto. Ela também parecia cansada e assim como eu, não gostava de falar dos pais.


 – Bem, podemos ir? Temos aula amanhã e ao que parece você irá ministrá-la! – Eu disse encerrando aquele assunto, antes que se voltasse para mim. Anahí fez questão de pagar a conta, mas eu fui mais rápido do que ela. Anahí ficou resmungando enquanto eu gargalhava.


 Nós fomos caminhando até o estacionamento onde deixei o Audi e Anahí pediu para parar na Starbucks, onde comprou uma caixa com rosquinhas de chocolate. Eu sorri para o seu apetite, pois ela não tinha medo de comer. Estávamos dentro do estacionamento colocando as sacolas dentro do carro quando minha mãe entregou uma pequena bolsinha de papel a Anahí.


 – Um presente! – Ela disse notando a testa franzida de Anahí. – Pelo dia divertido que você me fez passar! – Anahí a olhou e respirando fundo abriu a sacolinha, que eu reconheci como sendo da Tiffany. Ela prendeu a respiração ao abrir a caixa e dar de cara com um relógio. Ele era feito de ouro rosa cravejado de diamantes pequenos e com uma pulseira de cetim. Era delicado e muito elegante.


 Anahí me olhou e eu encolhi os ombros. Ela parecia surpresa como se nunca tivesse recebido um presente antes. Ou melhor, como se nunca tivesse recebido algo de coração.


 – É lindo! – Ela disse passando o dedo pelo vidro do relógio.


– Aqui! Deixe-me colocá-lo! – Eu disse tirando de suas mãos e colocando em seu pulso delicado. As mãos pequenas eram sedosas e mereciam pulseiras e anéis. Não entendia porque ela não os tinha.


 – Obrigada! – Ela disse quase sem palavras olhando meus movimentos com admiração. Parecia hipnotizada pelas minhas mãos. Eu sorri para ela e a convidei a entrar no carro. Minha mãe sorriu para mim e piscou. Eu balancei a cabeça dando a partida no carro.


 Parei no bloco da universidade onde Anahí morava e a ajudei com as sacolas que eram muitas.


Queria vê-la jogar aquelas coisas horríveis que ela usava fora.


 – Ual! Parece bom para a filha de Marichelo Portilla! – Eu disse quando entrei no apartamento. Ela resmungou algo em alguma língua que não entendi.


 – Pode não ser perfeito para a filha dela, mas é perfeito para mim, já que sou eu quem pago! – Eu franzi a testa. Os dormitórios eram gratuitos para os alunos, mas geralmente eram divididos por dois estudantes.


O apartamento de Anahí era para um só e tinha um quarto, sala, cozinha e um banheiro. Ela estava no quarto do supervisor da ala.


 – Como conseguiu não ter um companheiro de quarto? – Perguntei curioso. Ela sorriu colocando as sacolas em um pequeno sofá na sala pequena e caminhando para a cozinha americana, onde ligou a cafeteira.


– Eu negociei com a universidade e pago um aluguel pelo apartamento. Assim, ninguém me enche o saco! – Ela disse apontando o café e perguntando se eu queria.


 – Não obrigado! Tenho que levar a senhora Herrera para casa! – Respondi sorrindo para ela com mensura. Ela balançou a cabeça enquanto eu caminhava para a porta. – Vejo você amanhã! – Disse dando um beijo em sua bochecha. Pude sentir seu perfume delicado, um misto de rosas e flores do campo, não sei. O fato é que não correspondia a nenhuma fragrância conhecida.


 Senti quando Anahí prendeu a respiração, eu adorava fazer isso para deixar as garotas nervosas. Ela me olhou com olhos brilhantes e me desejou boa noite. Eu sorri e me despedindo desci as escadas do segundo andar para o hall de saída. Eu entrei no carro e fui direto para ao apartamento da minha mãe. Ela passou o caminho inteiro elogiando Anahí.


 – Convide-a para a exposição! – Minha mãe disse quando eu estava de partida. Eu sorri para ela. – Mãe, a Anahí é só uma amiga! – Eu respondi antes que ela viesse com aquela história de que para todos havia uma alma gêmea.


 – Por essa razão, deveria convidá-la! – Ela disse dando um beijo em minha testa. Eu respirei fundo e sorri. Então me despedi e tomei o elevador. Precisava ir para casa descansar, pois amanhã assistiria a primeira aula de direito na vida e tinha razões para crer que seria inesquecível.



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Autor(a): Love_S2_Eternity

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Anahí –  Meu deus! Quem é você e o que fez com minha amiga? – Maite perguntou quando me viu entrando no corredor do prédio. Eu já estava com o coração na boca quando desci do meu Mercedes SLK 250 conversível. Eu nunca usava meu carro, mas achei que deveria passar a usar já que iria para as aulas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 293



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  • ponnyyvida Postado em 29/01/2020 - 22:08:04

    Amei esse final <3 <3 Perfeitoss

  • millavondy36 Postado em 29/01/2020 - 18:06:08

    Que lindo que eles tiveram uma menininha<3!!!

  • millavondy36 Postado em 28/01/2020 - 16:40:06

    Continua!!!Ansiosa pelo epilogo!!!!

  • millavondy36 Postado em 28/01/2020 - 16:39:39

    Tão fofos!!Ainda bem que o pesadelo acabou!!!!

  • millavondy36 Postado em 27/01/2020 - 12:50:47

    Continuaa!!!!

  • millavondy36 Postado em 27/01/2020 - 12:50:27

    Belinda se ferrou, ainda bem!!!! Tadinha da Any!!! Que triste que tá no fim!!!

  • millavondy36 Postado em 26/01/2020 - 16:11:17

    volta a postar sim, saudade da fanfic!!!!

  • luananevess Postado em 26/01/2020 - 15:57:09

    Continua

  • dada Postado em 26/01/2020 - 15:56:20

    Cont

  • degomes Postado em 26/07/2019 - 13:24:39

    Contínua &#128591;&#128591;&#128591;


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