Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Uma morena passou por nós e chamou a atenção de Alfonso que piscou para ela. Ele ficou de encontrá-la mais tarde. Eu gargalhei quando ele perguntou se tudo bem.

Quase no começo da noite eu estava exausta e Alfonso me deixou na frente do prédio quando saímos da biblioteca. Ele se despediu de mim e foi atrás da morena que deu mole para ele. Já estava quase alcançando a entrada do prédio quando uma voz chamou minha atenção e veio para cima de mim.

 – Sua vagabunda! – Era a voz de Angelique que agarrou meu cabelo com força me derrubando no chão. Ela sentou em cima de mim prendendo meus braços e me encheu de tapas na cara. Um mais forte que o outro. – Você se acha porque conseguiu ficar bonitinha é? – Ela continuou a bater sabendo que era uma área entre as árvores e que demoraria para alguém me ver. – Saiba que se você se aproximar de Aarón um pouquinho que seja, isso que está recebendo, será em dobro! – Ela terminou puxando meu pulso e arrancando o relógio que ganhei de Ruth.

Então se levantou e foi embora, me deixando sangrando no chão.

Levantei-me chorando e com muita dor. Fui até o dormitório de Maite que ficou assustada com o que aconteceu então me levou para o hospital. Eu não quis ir a delegacia e disse a Maite que ficaria fora do campus por alguns dias. Se alguém perguntasse por mim que ela dissesse que eu estava com gripe e ficaria em repouso.

 Naquela noite eu mal dormi com dores no rosto, que estava cheio de pequenos cortes, mas já pensava em uma forma de não deixar que aquilo acontecesse novamente, mas só poderia procurar Alfonso depois que os cortes já estivessem bem secos, caso contrário Alfonso mataria Angelique com certeza.

 Eu suspirei chegando à conclusão de que o restante do semestre não seria nada fácil e que Angelique estava morrendo de inveja de mim. A única coisa pela qual eu estava lamentando, era o relógio. Eu nunca havia recebido um presente com tanto carinho de alguém. Fechei meus olhos e logo o cansaço das lágrimas me fizeram adormecer.

Alfonso

 Já fazia dois dias que eu não via Anahí. Ela não atendia as chamadas e nem as batidas na porta de seu apartamento. Eu já estava ficando preocupado.

 – Pare de andar para lá e para cá Alfonso! Você fará um buraco no chão! - Christian disse ao me ver andando de um lado para o outro com o celular na mão.

– E cairá dentro dele! - Amanda completou sorrindo.

 Christian era meu melhor amigo e Amanda sua namorada. Eles namoravam há um ano quase e cada dia era como se fosse o primeiro. Estavam sentados de baixo de uma árvore um no colo do outro enquanto eu tentava falar com Anahí.

 – Não consigo falar com Anahí, já faz dois dias! – Eu disse agarrando os cabelos. Christian me olhou sorrindo.

 – Não sei não, mas se não te conhecesse, diria que gosta dela! – Eu o olhei fazendo uma careta. Eu estava preocupado por causa de Aarón. Eu era um lutador, mas nunca bateria em uma garota.

 – Não seja idiota! – Respondi passando a mão pelo meu cabelo. – É claro que gosto dela! É minha amiga! – Disse fazendo com que todos gargalhassem.

 – Bem, se estão falando da bonitinha que você ainda não nos apresentou, já que é sua “amiga”... - Disse Amanda enfatizando o “amiga”. – Soube que está gripada e por isso não veio para as aulas! – Eu franzi a testa.

 Estranho! Se ela estava doente por que não me ligou?

 Eu saí pisando duro pelo campus indo em direção a única pessoa que me responderia.

 – Maite? – Eu gritei quando a avistei. Ela saiu correndo quando me viu e foi ai que tive certeza. E corri atrás dela a alcançando rapidamente. – Diga! – Eu a encurralei prendendo em uma árvore. Ela tentou escapar, mas eu segurei seus braços. – Onde Anahí está, porque não atende minhas chamadas e nem a porta? E porque você correu? – Pressionei Maite. Ela me olhou fazendo uma careta.

 – Ela disse que você não acreditaria em mim e se eu o visse que corresse! - Ela respondeu encolhendo os ombros. Eu franzi a testa.

 – Por quê? O que aconteceu? - Ela fechou os olhos com força.

– Promete que não vai surtar? - Ela perguntou. Eu suspirei começando a surtar com aquele mistério.

– Só diga Maite! – Eu pedi sem paciência.

– Angelique Boyer deu uma surra nela e ainda roubou seu relógio! – Ela disse suspirando.

 – Como é? – Perguntei incrédulo. Primeiro foi Aarón e agora Angelique. Eu matarei os dois! – Mas porque ela não me disse antes ou me deixou entrar? – Perguntei confuso. Maite respirou fundo passando as mãos pelos braços quando a soltei.

 – Ela ficou com medo de você fazer uma besteira! – Ela disse passando a mão pelo cabelo – O rosto dela está todo marcado com pequenos cortes, mas ela só choraminga por causa da bosta do relógio! – Eu ergui a sobrancelha e então respirei fundo franzi a testa.

 – Você me espera no apartamento dela em meia hora? – Ela balançou a cabeça concordando.

– Aonde você vai? – Ela perguntou quando saí correndo.

– Acertar um ponteiro! – Eu disse sem olhar para trás.