Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Encontrei a turma de Aarón sentada no pátio afastado. Ele era isolado e não dava visão para ninguém. Provavelmente alguém ou todos estavam fumando, pois aquele pátio era usado para isso.

Eu olhei de longe e avaliei antes de partir para cima da puta desgraçada que surrou Anahí.  Angelique estava sentada de costas com Aarón fazendo massagem em seu ombro. Shane e Bruce estavam sentados de frente, cada um com uma garota no colo. Eles riam de algo.

 Aquilo seria muito fácil!

 Aproximei-me de Aarón pelas costas e o empurrei para o lado. Ele veio para cima de mim e eu dei um soco nele fazendo com que caísse no chão. Shane e Bruce levantaram puxando o soco inglês  vindo para cima de mim. Eu defendi o golpe de Shane dando um soco nele e com um giro rápido eu puxei a pequena adaga que carregava no calcanhar e apontei  para os três. Bruce e Shane levantaram os braços em sinal de rendição enquanto Aarón ficava estatelado no chão me olhando incrédulo.

 Usava a adaga contra possíveis assaltos armados. Tinha muita habilidade no uso da arma branca porque treinava desde criança. Eu não esperava ter que puxá-la, mas sabia que eles ganhavam muitas brigas por causa do uso de soco inglês.

–  Quietinhos os dois! – Eu gritei sem perder o foco nos três covardes. – Isso as inclui também! – Apontei as meninas que me olharam apavoradas.

 – O que você quer? – Angelique gritou agarrada a um dos bancos. – Vamos chamar a polícia! – Ela disse e eu gargalhei.

 – Boa ideia! Ai você aproveita e diz por quanto tempo você surrou Anahí Portilla há duas noites! – Eu disse em tom sarcástico. – Ou, talvez, seu namorado queira explicar porque agrediu a mesma garota há dois dias! – Aarón abriu as narinas com raiva olhando para Angelique.

– Você bateu em Anahí? – Aarón gritou ficando de pé. Eu dei um passo atrás. Angelique se encolheu ainda mais.

– Ela mereceu, porque estava dando em cima de você! – Ela gritou apontando para Aarón. Eu caí na gargalhada.

 – Vocês são tão patéticos! – Eu disse balançando a cabeça. – Você não passa de uma puta neurótica que está morrendo de inveja porque Anahí está chamando mais atenção que você! – Angelique bufou olhando para mim com ódio mortal.

 – Quanto a você... – Apontei para Aarón. – Está morrendo de ódio porque sabe que a perdeu de vez! Você achou que ela fosse ficar agindo como um cachorrinho atrás de você, mas se enganou e agora está morrendo de ódio porque ela está seguindo em frente! – Eu disse entre os dentes. Estava ali apenas para garantir que ninguém mais a machucasse.

 – Direi apenas uma vez, então concentrem-se nas minhas palavras! – Comecei, apontando a adaga para cada um deles. – Se eu souber, e eu saberei, que qualquer um de vocês ou a mando de vocês, machucou Anahí... – Fiz uma pausa para respirar e voltei com um sorriso macabro nos lábios. – Garantirei que o time tenha um armador com o braço quebrado e os pivôs com uma das pernas imobilizadas. – Ameacei os três que me olharam com medo estampado no rosto.

 – Quanto a vocês, qualquer uma que se aproximar dela, farei questão que não se olhem no espelho por dias, meses e quem sabe, anos! – Terminei ao me aproximar de Angelique que engoliu em seco apavorada e agarrei seu pulso tirando o relógio.

 – Hey, isso é meu! – Ela gritou quando a empurrei de volta ao chão. – Não sabia que seu nome era Anahí! – Disse virando a parte de baixo do relógio e mostrando o nome de Anahí que eu sabia que estava gravado ali. Ela arregalou os olhos para as evidências e suspirou.

 Eu sorri e me abaixei agarrando seus cabelos dei um beijo em seus lábios mordendo com força. Ela gritou e me empurrou. Aarón veio para cima de mim e eu puxei a adaga em sua direção. Ele parou imediatamente. Então soltei Angelique com um empurrão.

 – Igualzinha a qualquer uma das putas com quem já saí! – Eu disse sorrindo. – Não tem gosto de absolutamente nada! Você é lixo e não serve nem para reciclagem! – Ela me olhou com ódio passando a mão pela boca.

 – Saia daqui ou chamarei a polícia! – Gretchen gritou abraçando Angelique. Eu soltei uma gargalhada sonora.

 – É mesmo? Por acaso sabe com quem estão falando? – Perguntei guardando o relógio no bolso e soltei uma gargalhada quando eles se entreolharam. – Bem, guardem bem o que direi! Eu sou bastante perigoso quando quero e será a palavra de um bando de riquinhos arruaceiros e mimados contra a do filho de um respeitado empresário americano. – Eu sorri com gosto quando todos arregalaram os olhos.

Esses eram os únicos momentos em que gostava de me lembrar de quem eu era filho, quando algum idiota metido a esperto quisesse parecer superior a mim por causa da posição social. Meu pai era bastante influente e conhecia praticamente a maior parte das autoridades da cidade. Claro que eu nunca me utilizava desses artifícios se estivesse errado, porque achava repugnante, mas para dar um susto em um bando de covardes!

 Eu guardei a adaga novamente na barra da minha calça e sorrindo friamente deixei o bando se perguntando de quem eu era filho. Fui caminhando de volta para o estacionamento. Pretendia pegar a moto e ir ao apartamento de Anahí, mas antes faria uma pequena parada...