Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Anahí

Eu me sentia estranha por chegar a Kingsborough Athletics Field na garupa de Alfonso. Maite veio com os amigos dele, Christian e a namorada Amanda. Eles ficaram chocados quando contei o que houve com meu rosto.

Christian era um rapaz engraçado e de um coração bondoso. Ele tinha bem negros. Seus olhos eram castanhos claros, quase mel, contrastando com seu sorriso largo e brilhante.

 Nós chegamos com jogo já em andamento. Alfonso apontou a prima dele que era uma excelente jogadora. Logo nós formamos uma equipe de torcida e a arquibancada se animou conosco.

Dulce Maria era a mais baixade um time misto. Ela estava vestindo um uniforme listrado de cinza com branco. Tinha os cabelos longos em tom de ferrugem, que estava preso em um rabo de cavalo sob um boné. Ela era uma das rebatedoras e muito veloz na corrida, seu time vencia com oito pontos de vantagem.

 Quase no fim da tarde a partida terminou com a vitória do time de Dulce Maria e uma grande festa em volta de uma fogueira foi iniciada na praia de Coney Island. Maite trocava beijos com Mane, primo de Christian, enquanto Alfonso conversava com uma morena. De vez em quando ele me olhava fazendo uma careta para que eu desse gargalhadas. A garota me encarava com fúria.

 Notei que seu preferencial era morenas, pois o via muito na compainha delas. Tinham também os mesmos padrões: Altas, cabelos e olhos castanhos.

 Os amigos dele eram todos filhos de alguém importante. Dulce Maria era filha de uma maestrina muito famosa; Christian era filho de um jogador de futebol, que agora era um grande técnico; Mane era filho de um advogado respeitadíssimo e eu acreditava que o conhecia; A namorada de Christian era a filha de um senador.

Todos faziam parte de um grupo de riquinhos, mas que não se reunia para contar vantagem ou se gabar da fortuna dos pais. As conversas eram inteligentes e tinham conteúdo muito interessante, ou eles simplesmente riam.

 Estava sentada em um troco afastado quando Dulce Maria pediu para se sentar. Ela carregava uma garrafa de cerveja já pela metade. Ela tinha olhos mel e um sorriso encantador. Seus traços eram muito parecidos com os de Alfonso.

– Ele é um tolo por estar ali e não aqui! - Ela disse ao se sentar. Eu sorri para o seu engano.

– Bobagem, somos apenas amigos. Eu não costumo privar Alfonso de suas conquistas! - Dulce Maria gargalhou com minha observação.

– Essa razão o torna ainda mais tolo! - Ela disse entre um gole de cerveja e uma - Pelo menos ele está rindo! - Eu franzi a testa olhando para ela, que me ofereceu um gole da cerveja.

– Por que, ele não costuma rir? - Perguntei fazendo uma careta para a bebida. - Deus! Como vocês podem beber essa coisa? Isso é horrível! - Disse devolvendo a garrafa. Ela gargalhou ainda

 - Deveria experimentar gim com soda. É bem mais doce! - Ela disse apontando a mesa com bebidas.

– Eu não costumo Minha mãe diz...

– Não é classudo! - Nós dizemos em uníssono e gargalhamos fazendo as caretas que nossas mães fazem quando dizem “classudo”.

– Eu sei minha mãe diz isso para mim também, mas como vê... Perto de quem se diverte longe de quem se entedia! – Eu sorri porque ela estava certa, mas eu ainda fazia de tudo para manter a imagem de boa moça.

– Alfonso sempre me trouxe para as festas com esses mesmos amigos desde os meus dezesseis anos. Ele nunca se importou de ser visto com uma pirralha, mas desde Belinda eu não o vejo sorrir tanto! – Ela disse confidenciando em um sussurro. Lá estava aquele nome novamente.

 Quem era essa Belinda? Será que era a morena que eu vi nas fotos de publicidade?

 – Belinda é a ex-noiva de Alfonso! - Dulce Maria disse percebendo minha cara de confusa. Eu prendi a respiração para aquela frase. – Não diga que eu contei, Alfonso não gosta de falar dela! – Ela pediu sussurrando. Eu ainda estava em choque por saber que Alfonso já foi noivo.

–  Alfonso? Você está falando do Alfonso? Seu primo Alfonso, meu mais novo amigo? O cara mais disputado do campus? Esse mesmo Alfonso? – Eu perguntei sem esconder minha surpresa e incredulidades. Ela riu das minhas questões e deu tapinhas nas minhas costas quando engasguei.

 – Sabe, ele nem sempre foi assim! – Ela disse com um suspiro – Ele era apaixonado por ela e eles iam se casar, mas ela o traiu e então... – Ela disse apontando Alfonso, que  estava de costas para nós, de cima em baixo. – Um dia ele a viu trepando com outro, não sei bem onde, mas Alfonso sumiu por seis meses depois disso. Quando reapareceu estava diferente, com uma tatuagem nas costas, comprou uma moto, aprendeu a lutar e se enfiou em um clube de luta. Aprendeu a fumar, a beber até cair, e deixou cabelo e barba crescerem. Parecia um delinquente! – Ela disse em tom de lamento.