Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Vou fazer uma maratona de presente de Natal pra vocês, vão ser 5 capitulos!

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– Quer dizer que você é um Dom Juan com escrúpulos? – Eu perguntei com desdém. – Por que então não tenta se envolver, já que são solteiras? – Ele me olhou de cima em baixo então fechou os olhos como se estivesse pensando. Quando os abriu eu vi algo diferente que eu não soube explicar. Alfonso se aproximou de mim e enroscou minha cintura puxando meu corpo de encontro a seu peito. Tomada de surpresa, prendo minha respiração e seguro em seus braços sem olhar para ele.

 – Talvez você tenha razão e eu seja muito tolo para perceber isso! – Alfonso sussurrou em meu ouvido – Mas o destino vive zombando de mim, assim como você está fazendo agora! Sabe o que aconteceu com a última pessoa que zombou de mim? – Ele perguntou e eu tentei dar um passo para atrás, mas Alfonso me apertou com força. Eu olhei para ele e seus olhar era muito divertido. – Ela acabou molhada! – Não tive tempo para reagir porque ele me agarrou pela cintura gargalhando e me colou no ombro. Eu soltei uma gargalhada porque ele me fazia cócegas ao mesmo tempo em caminhava para a beira da água.

 Comecei a entrar em pânico porque sabia que Alfonso me jogaria no mar. Eu não sabia nadar e tinha pânico de mar. Eu quase não fazia cruzeiros ou passeios de barcos por causa disso.

 – Não... Não... – Eu gritava entre risadas e tapas que eu dava nas costas dele. – Alfonso não! Me solta! Eu não sei nadar! - Eu gritei tarde demais quando Alfonso afundou comigo em seu colo. Eu me levantei passando a mão no meu cabelo enquanto Alfonso sacudia o cabelo. Ele parecia saber que eu não sabia nadar e afundou em uma parte bastante rasa. – Isso não teve graça nenhuma! – Eu disse pegando sua cabeça e afundando. Ele segurou minhas mãos e me puxou para mais perto.

 – Talvez não para você que não está rindo, mas para mim foi bem engraçado! – Ele disse sorrindo. Eu tentei puxar minhas mãos para fazer cócegas nele, mas meu pé escorregou eu acabei indo de encontro ao peito de Alfonso.

 Nossos olhos estavam na mesma altura e os lábios bem próximos. Eu podia sentir a respiração dele em meu rosto. Ele estava ofegante e parecia tão hipnotizado quanto eu.

 – Uhu... – O grito de Christian me tirou do transe e eu pigarreei piscando. Eu olhei em volta e, de repente todos estavam na água pulando e gritando jogando água uns nos outros. De repente aquilo virou uma festa de verdade.

 Não sei quanto tempo se passou ou a que horas nós fomos embora, mas pela primeira vez na minha vida eu me diverti sem me importar como comer, como ou o que beber e o melhor... Como me portar!

Alfonso 

Já era oito da manhã quando dei minha segunda parada para beber água. Estava na academia do meu apartamento treinando alguns golpes. Essa noite era noite de luta e eu queria tinir. Quando era criança aprendi a lutar Aikido e Boxe, mas há dois anos me focava no Krav Maga. Costumava usar isso como instrumento de autodefesa, mas depois do que vi meu pai fazer, passei a usar como instrumento para extravasar a raiva.

 Eu terminei a seção de exercícios e saí da academia. Pretendia preparar um café da manhã para quando Anahí levantasse e ela precisaria, depois de todas as cervejas que bebeu no dia anterior. Eu a trouxe na garupa da moto enquanto Maite foi com Mane. Quando chegamos aqui ela subiu rindo e brincando com todos os funcionários, que adoraram seu bom humor apesar de ela estar bêbada e o fato que não se lembraria de ninguém no dia seguinte.

 Aarón estava dando uma festa e sem saber de quem se tratava o apartamento em frente, Anahí parou na porta do meu apartamento enquanto eu o abria e dançou com a música que vinha lá dentro, de forma bem esquisita, mas dançou. Aarón saiu de lá de dentro para atender ao celular e deu de cara com Anahí se rebolando no corredor e comigo morrendo de rir. Ele tentou fazer uma cena, mas Anahí gargalhou antes de me agarrar e me beijar. Ele saiu batendo o pé xingando Anahí de muitos nomes que me fizeram querer parti-lo ao meio, mas ela não se importou e começou a rir. Logo estávamos gargalhando juntos.

 Quando entramos, eu a conduzi para o banheiro para que ela tomasse banho enquanto fiquei  do lado de fora morrendo de rir dos adjetivos que ela me chamava. Era de gostoso para cima e eu ainda estava estudando como usaria isso a meu favor. Ela adormeceu logo que a coloquei na cama do quarto de hóspedes.

 Entrei na cozinha que era bem equipada com armários de madeira embutidos. Eu sempre cozinhei para mim mesmo e raramente comia na rua, a não ser quando saia com alguma garota. A cozinha ficava no canto esquerdo da entrada. Ela tinha um balcão em diagonal voltado para a sala e outro balcão pelo lado de fora na varanda. A varanda era extensa e dava frente para o Central Park. Havia um deque de madeira com uma piscina aquecida e um bar com churrasqueira.

No lado direito da entrada ficava a academia e no centro o ambiente era dividido na sala de estar com um conjunto de sofá em L, lareira á gás e um televisor de plasma. Em um dos cantos uma mesa de jantar para seis pessoas. Toda a parte de baixo da cobertura era envidraçada. No segundo andar havia duas suítes, sendo a minha a maior da cobertura, uma em cada extremidade do andar. Ambas com uma pequena varanda. Entre os quartos havia um pequeno lavabo com uma saleta.

 Ouvi um barulho vindo do alto da escada que fica em frente à área da cozinha e olhei para cima. Anahí descia lentamente com cara confusa e com as mãos na cabeça. Ela estava com o cabelo todo desgrenhado e fazia uma careta de dor. Estava vestida em um dos meus shorts e camisa branca que ia até o meio das coxas. Sua maquiagem estava toda borrada, mas, ainda assim, ela estava linda. Não sei por que Aarón a largou para ficar com aquele projeto de boneca inflável.