Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Bom dia! – Gritei fazendo com que ela se assustasse.

– Que susto, seu maluco! – Ela disse colocando a mão no peito quando alcançou o andar. Ela veio andando até a mim e sentou em uma banqueta. Eu fui até ela e coloquei o pano em cima do balcão.

 – Como se sente? – Perguntei tirando suas mãos das têmporas e substituindo pelas minhas. – Levante a cabeça! – Ela suspirou fechando os olhos.

– Como se um caminhão me atropelasse na Broadway! – Ela respondeu suspirando ainda mais conforme eu fazia movimentos circulares. – É sempre assim? – Ela perguntou fazendo uma careta e mantendo os olhos fechados. Eu sorri para as suas expressões. Anahí era bonita até mesmo com o rosto todo amassado, cabelo revolto e maquiagem borrada.

 – Melhora com o tempo! – Respondi sussurrando em seu ouvido.

Ela abriu os olhos e segurou minhas mãos sorrindo de volta. Nós ficamos nos encarando por alguns segundos até que eu pisquei quebrando o contato. Era a segunda vez que isso acontecia e não fazia ideia do por quê.

 – Café, chá ou suco? – Perguntei voltando ao que estava fazendo.

– Suco, por favor! – Ela respondeu apoiando a cabeça no balcão com as mãos espalmadas. Seu gesto me fez pensar como seria bom beijar seu pescoço e toda a extensão das costas nuas enquanto ouvia seus gemidos de prazer. A pele arrepiada debaixo dos meus lábios...

 Merda! De onde tirei isso?

 Peguei a jarra de suco e coloquei no balcão suspirando para limpar o pensamento. Ela levantou a cabeça e me olhou fazendo uma careta.

 – O que está fazendo? – Ela perguntou apontando o fogão. Eu sorri para ela pegando o prato com as panquecas já prontas.

– Panquecas de morango! Gosta? – Ela pegou o prato da minha mão e o garfo fazendo uma careta de quem estava duvidando que eu cozinhava.

 – Nunca comi! – Ela respondeu colocando um pedaço na boca em seguida. - Meu Deus! Isso aqui está uma delícia! Não sabia que cozinhava! – Ela disse suspirando devorando a panqueca. Eu sorri e comecei a comer a minha.

 – Tive que aprender quando decidi morar sozinho! – Expliquei. Sempre gostei de privacidade e odiava ter empregados me rodeando. Tirando Maristela que vem toda semana fazer a limpeza, eu não tinha mais algum outro empregado.

 – A cobertura é sua ou de um amigo? – Ela perguntou fechando os olhos para saborear a panqueca. Eu estava imaginando como seria o sabor daqueles lábios e lá estava aquele bendito pensamento novamente. Eu respirei fundo novamente para apaziguar minha mente.

 – Ela é minha! Foi um presente do meu pai para... – Eu fechei os olhos com ódio e dei um soco no balcão. – Podemos mudar de assunto? – Perguntei pegando o prato e levando até a pia. Ela se levantou com o copo na mão e começou a olhar em volta.

 – Tanto faz! De qualquer forma ela é linda! – Ela disse sorrindo e piscando para mim. – Essa vista é incrível. – Ela disse espalmando as mãos no vidro e encostando a testa para olhar para baixo. Geralmente eu fazia isso quando estava entediado, mas a maioria das pessoas tinha medo de olhara para baixo.

 – Eu fiz algumas modificações nela e está bem diferente da original! – Eu disse caminhando até a sala e cruzando os braços parado a sua frente. – Mas certamente é maior do que a do seu amigo, o bonequinho Ken! – A ouvi engasgar enquanto olhava para mim com olhos arregalados. – O que foi? Não sabia que ele morava no mesmo prédio em frente ao meu apartamento? – Perguntei franzindo a testa.

 Como eu suspeitava Aarón nunca trouxe Anahí aqui e nunca a convidou para uma festa antes como eu imaginava. Ela suspirou e negou com a cabeça. Eu sorri pensando se contava a ela sobre sua performance ou não... E decidi que seria divertido contar!

 – Pelo jeito como você se rebolava na porta do meu apartamento ontem, pensei que soubesse que ele dá inúmeras festas! – Ela franziu a testa para as minhas palavras e se aproximou de mim.

 – Isso é uma baita de uma mentira! Está dizendo isso somente para me torturar! – Ela disse colocando o copo em cima do balcão e com cara de horror agarrou os cabelos. – Eu jamais ficaria dançando na frente da porta de ninguém! – Ela disse entre os dentes com um dedo apontado para a minha cara. Eu soltei uma grande gargalhada e ela bufou.

 – Então nem queira saber do quanto você gritou que sou lindo e gostoso enquanto tomava banho! – Eu disse e saí correndo enquanto ela corria atrás de mim tentando bater em mim. Logo nós começamos a rir porque era muito fácil transformar qualquer problema em piada quando Anahí estava por perto.

 Eu a agarrei pelos pulsos e levantei no meu colo jogando em meu ombro como fiz na praia. Ela gritou já sabendo o que eu faria quando abri a porta da varanda e caminhei para fora.

 – Alfonso Herrera não ouse fazer isso! – Ela disse gargalhando quando me aproximei do deque. – Alfonso é sério, está frio! Alfonso pelo amor de Deus... Não me jogue nesta água! – Ela gritou batendo nas minhas costas.

 – Quem disse que a jogarei dentro da água? – Eu perguntei rindo ainda mais dando um tapa em sua bunda.

 – Hey, esses seus modos são selvagens e arcaicos! – Ela disse dando um grito quando entrei na água quente e me abaixei com ela. Então a soltei dentro da piscina aquecida. Ela me olhou surpresa.