Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Se eu dissesse que procurava uma vassoura, você acreditaria em mim? – Ele perguntou com um sorriso debochado. Eu bufei apoiando as mãos no chão para me levantar. – Por que você estava correndo? Vai apagar algum incêndio? – Ele disse pegando meus livros no chão enquanto eu me levantava.

– Eu estou atrasada para uma aula! Por acaso você sabe o que é isso? - Perguntei gemendo com a mão na testa.

 – Claro que sei! - Respondeu ele em tom divertido me fazendo bufar. - Já me atrasei várias vezes!

 – Por sua causa terei que ir para a enfermaria e perderei minha aula! – Disse entre os dentes. Alfonso fez uma careta e colocou a mão no queixo. Um anel grosso de prata brilhou em seu polegar quando ele ergueu a mão. Alfonso me rodeou parecendo fazer uma avaliação e então parou atrás de mim.

 – Relaxa princesa! – Ele disse sorrindo e suspirando no meu ouvido. – Você já pensou em ser outra coisa que não fosse uma nerd? – Ele sussurrou causando arrepios em minha pele quando o hálito quente tocou o meu pescoço. Geralmente eu usava o cabelo solto, mas hoje eu não tive muito tempo para penteá-lo direito, então prendi em um coque.

 Minha cabeça estava começando a latejar e eu, que já enxergava pouco sem os óculos, estava começando a ver tudo turvo. Foi neste momento que vi uma garota saindo de dentro do armário de vassouras ajeitando a saia.

 Tão previsível!

 Eu franzi a testa quando a garota olhou para ele e jogou um beijo piscando. Eu balancei a cabeça quando a morena passou por nós com sua microssaia, top tomara que caia e um salto de dez centímetros nos pés.

 Era Sabrina, a piranha do campus! Ela era tão piranha que havia tirado o titulo de Angelique Boyer.

– Vem cá, por um acaso você sabe que isso é uma faculdade certo? – Perguntei enquanto abaixava para pegar os livros que ainda estavam no chão.

 – Por que você está oferecendo um passeio pelo campus? – Ele perguntou todo cheio de si. Eu soltei uma gargalhada.

 – Vai sonhando! Eu e você nunca seremos amigos, quem dirá fazer passeios juntos! – Respondi com veemência. Ele sorriu sexy para mim se abaixando para pegar um livro e franziu a testa.

 – Uau! Além de nerd é vidente? – Ele disse pegando meu livro de física quântica que eu tinha mania de ler nos intervalos das aulas.

 – Pare de me chamar de nerd! Eu não sou nerd! – Eu disse bufando. Alfonso riu enquanto continuava a catar os livros.

 – Bem, do jeito que você se veste se não é nerd então só pode ser a filha de um político! – Alfonso disse com tom debochado – Você sabe o que é um vestido certo? E Para quê tantos livros? Quem em sã consciência lê física quântica? – Ele perguntou quando me levantei e puxei os demais livros de suas mãos.

 – Pessoas com QI! Por acaso você sabe o que significa QI? – Perguntei sarcástica. Alfonso me olho cruzando os braços.

 – Quem se Importa? – Ele respondeu sarcasticamente. Eu fechei meus olhos para conter uma sensação de desmaio e quando os abri, uma náusea tomou conta de mim.

 Droga! Aquela pancada foi mais forte do que eu havia imaginado.

 – Você está bem? – Ele perguntou se aproximando e pegando meu braço. – Venha, vou levá-la até a enfermaria! – Ele disse já começando a me puxar. Eu puxei meu braço com raiva.

 – Não preciso da sua ajuda ou caridade! – Respondi ríspida. Não gostava dele porque todas as vezes que falava com uma garota, tinha um interesse sexual por trás e porque ele era um completo arrogante. – Além disso, você tem visita! – Eu sussurrei em seu ouvido, ficando na ponta dos pés.

 Alfonso era muito mais alto do que eu, pelo menos uns 1,80 de altura. Ele me olhou confuso e franziu a testa. Então apontei para o fim do corredor as suas costas de onde o reitor vinha dando passadas duras. Ele fez uma careta.

 – Senhor Herrera sabia que o encontraria aqui! – Ele disse em tom sarcástico. Então se virou para mim e sorrindo me – Quantas vezes terei que dizer ao senhor que meu campus não é motel? – Ele perguntou fazendo com que Alfonso me mostrasse os dentes, pois eu estava debochando dele.

 – Senhorita Portilla, a senhorita está bem? – O reitor perguntou apontando meu galo. Eu fiz uma careta e sorri para ele.

 – Oh, sim! Foi apenas um acidente! – Respondi com um suspiro. - Se não se importa, irei para a enfermaria agora! – Eu disse e segui em frente. Parei a alguns centímetros mais na frente e olhei para Alfonso. – A propósito... Boa sorte para você e o seu Quem se Importa! – Eu disse sorrindo enquanto ele franzia a testa e fazia uma cara frustrada.