Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

O dia passou rápido e apesar de estar machucado Alfonso fez questão de fazer o almoço. Depois nos sentamos à mesa e começamos a trabalhar na tese. De tempo em tempo Alfonso tinha que parar por causa das dores nas costelas. Quase no fim da tarde demos por encerrado e voltamos a assistir a um filme. Já perto do fim da noite eu decidi ir embora e ele se ofereceu para me levar, mas eu recusei.

 Já estava na porta do apartamento dele quando combinei de assistir ao jogo de fim de semestre com ele. Alfonso então combinou de me encontrar na arquibancada sul para assistirmos juntos.

 Durante o trajeto até meu apartamento decidi que ser amiga de Alfonso era a melhor coisa que já havia acontecido comigo e que eu sentiria falta dele quando fosse trabalhar em um escritório de advocacia e ele na empresa do pai. Aquilo me deu uma enorme tristeza porque eu estava gostando dele, mas preferi não pensar naquilo.

 O fato é que por hora eu me divertia muito com ele e tentaria ao máximo aproveitar bem essa fase antes de deixá-lo.

Alfonso

Eu passei metade do dia montando a maldita daquela tese e já estava com dor de cabeça. Queria enfiar a cabeça na geladeira para ver se meu cérebro congelava e doía menos. Como é que Anahí conseguia se concentrar nesta merda?

Eu suspirei levantando. Precisava muito relaxar!

Fui para a academia para praticar um pouco. O Abdome já não doía tanto e  eu já me  movia melhor, não com tanta agilidade, mas, pelo menos, conseguia alguns golpes de defesa. Logo mais a noite encontraria Anahí para assistir ao jogo de despedida do time. A maioria se formaria esse ano  e talvez não jogassem mais juntos.

Passei duas horas praticando o Kata e golpes com espada. Adorava lutar aikidô, pois no fim de cada ciclo eu aprendi a usar uma arma branca. Eram armas apenas para apresentação e usávamos mais como um balé, mas se fosse necessário eu poderia usar em uma briga, não para matar apenas ferir o oponente.

 Por volta das cinco da tarde a campainha tocou e eu fui atender. Era minha mãe que ficou horrorizada com meu rosto. Isso porque ela não viu meu Abdome. Dulce Maria estava com ela e disse que eu me envolvi em uma briga por que tentaram bater em uma garota em uma festa.

 De certa forma ela não mentiu!

– Você devia parar com essa coisa de luta! – Ela disse se sentando no sofá. – Uma hora dessas irei buscá-lo no hospital! – Eu franzi a testa e fiz uma careta.

– Mãe, você está rogando praga? Isso é pecado hein! – Eu disse balançando a cabeça e ela riu.

– Como está Anahí? – Ela perguntou enquanto pegava o copo de suco. Eu sorri para ela porque sabia o que ela estava fazendo.

– Está bem! A essa altura deve estar se preparando para o jogo de despedida! – Eu expliquei entregando o copo a Dulce Maria. – Quer ir? Vou encontrá-la mais tarde! – Perguntei para seus olhinhos brilhando.

– Claro! Vou adorar rever Anahí! – Dulce Maria respondeu batendo as mãos. – Sabia que a senhora Portilla convenceu mamãe a deixar Mike ser meu par? Ela é incrível! – Dulce Maria estava feliz desde que recebeu a notícia. Anahí havia convencido a mãe a deixar Mike ser par dela no baile de debutantes e ela virou heroína da minha prima.

Anahí havia feito um trato com a mãe de que usaria o que ela quisesse caso Dulce Maria pudesse ir acompanhada de Mike. Até agora foram seis vestidos ridículos que nem a Cinderela usaria para encontrar o príncipe!

Por sorte nenhum deles ficou bom de fato e sempre tinha algum defeito. Eu morria de rir cada vez que Anahí me mostrava um deles.

– É, eu sei! E a promessa que ela fez para a mãe em troca disso está sendo bem dolorosa de cumprir! – Eu disse rindo ao me lembrar dos vários desfiles com vestidos ridículos. – Para mim é claro, que morro de rir a cada vestido que ela me mostra como sugestão! – Dulce Maria fez uma careta. O dela não deveria ser tão diferente, mas só o fato de estar ao lado do amigo já atenuava as coisas.

– Seu pai ligou! – Minha mãe começou como quem anuncia a venda de um carro.

– E daí? – Perguntei levantando e indo até a cozinha para pegar mais suco.

– Ele quer você na empresa! Como vice-diretor. – Ela disse se aproximando de mim. Eu fechei meus olhos e respirei com força.

– Eu não estou nem aí para o que ele quer! – Eu disse virando com os punhos – Eu só entro naquela empresa para ficar na diretoria e nada mais! Por esta razão eu estou pegando meu diploma. Vou tirar metade do que ele tem e não aceito menos que isso! – Eu respondi entre os dentes. Minha mãe arregalou os olhos e balançou a cabeça.

– Alfonso, ele é seu pai! – Ela disse passando a mão pelo meu ombro.

– Ele deixou de ser no momento em que fez aquilo com a senhora e comigo também! – Eu disse bufando com os olhos fechados.