Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Bem, essa noite você fica comigo e amanhã de manhã te levo para a sua casa. – Ele disse taxativo. – Prometo auxiliar se ela precisar! – Ele disse sorrindo para minha mãe que assentiu e desistiu de dizer mais alguma coisa.

Impressionante com ela concordou em me largar nas mãos de um estranho a ficar e cuidar de mim! Meus pais se despediram de mim e foram para o aeroporto. Eu recebi alta no começo da noite e Alfonso me levou para o seu apartamento, onde passou o tempo todo me mimando. Mas apesar de adorar a atenção dele, eu ainda estava muito triste por causa da minha mãe e ao mesmo tempo com medo do que aconteceu. 

Alfonso fazia o que ele sabia de melhor... Inúmeras gracinhas para que eu ficasse rindo. Ele estava desviando a minha atenção dos acontecimentos e me cansando para que eu pudesse dormir. Decidimos assistir a alguns filmes e pouco a pouco minha mente foi se cansando e acabei adormecendo no sofá. 

Não sei por quanto tempo dormi, mas acordei sobressaltada com pesadelos e demorou em lembrar onde eu estava, quando assimilei desci para beber água, mas sabia que não dormiria. A televisão estava ligada e Alfonso assistia a um documentário de economia. Eu franzi a testa porque aquilo não combinava com ele. 

– Pode deixar que seu segredo de nerd morre comigo! – Eu disse pegando um copo de suco. Alfonso levantou a cabeça franzindo a testa.

– É bom mesmo, porque se não seu corpo encontrará a janela da minha sala! – Eu soltei uma gargalhada e levei a mão á boca porque doeu muito. 

– Não consegue dormir? – Alfonso perguntou deitando novamente. Eu suspirei e dei a volta no sofá me sentando na poltrona.

– Tive um pesadelo! – Eu suspirei recostando na poltrona. Alfonso suspirou e sem olhar para mim ele levantou um dos braços. Eu franzi a testa sem entender então ele bateu com a mão no espaço á sua frente.

– Venha, vou fazer com que durma e não se preocupe com seus pesadelos. – Eu sorri para ele e balancei a cabeça em negativa. – Hum? Acha que não posso fazer com que adormeça? Vamos, confie em mim! – Ele disse levantando o braço novamente. Então suspirei e caminhei até o sofá me deitando ao seu lado. Alfonso estava sem camisa, vestido apenas com uma calça de pijama. E eu acreditava que ele estava de calça por minha causa. 

Aconcheguei-me em seu peito com as costas viradas para ele e a cabeça apoiada em seu braço. Com uma das mãos Alfonso começou a brincar com meu cabelo e a fazer cafuné enquanto assistia ao programa. Eu suspirei com prazer, pois sua mão era leve e seus dedos faziam uma massagem gostosa no meu couro cabeludo. 

Aquilo era gostoso! 

Fui ficando cada vez mais leve e os olhos foram pesando. A outra mão de Alfonso estava em torno de mim na altura dos ombros e me segurava firme, me dando segurança. Seu peito subia e descia lentamente como se ele estivesse bem relaxado. Eu estava ficando com sono, mas queria aproveitar aquilo ao máximo. Nunca estive tão próxima de um rapaz desta forma. Nem mesmo Aarón deitou ao meu lado e ficou horas fazendo cafuné. 

Na verdade, havia muita coisa que Aarón não fazia, que Alfonso fazia, mas tinha questão de esconder das outras pessoas. Era como se ele não quisesse que soubessem que ele era muito doce e gentil, e não aquele poço de arrogância e petulância que ele demonstrava der todo dia. Notei que Alfonso era muito mais ele quando estava ao meu lado e eu estava gostando cada vez mais disso. 

Alguns minutos depois de ter começado o cafuné meus olhos pesaram e como Alfonso disse eu adormeci ao seu lado sem ter nenhum pesadelo durante a noite. Tive a impressão de Alfonso me beijar durante a noite, achei que estivesse sonhando e não abri meus olhos. 

Quando acordei, Alfonso não estava e deixou um bilhete dizendo que tinha um compromisso e que me pegaria em meu apartamento logo mais para irmos a exposição. 

Eu suspirei com o papel em minhas mãos. Alfonso era tão esquisito às vezes e conhecendo ele como conheço, ele teria ficado para se certificar de que eu estava bem. 

Algo estava errado e eu tentaria descobrir mais tarde! 

Fui até a suíte no segundo andar e tomei um banho. Pegaria a aula seguinte e depois iria para casa para começar a me preparar. Algo me dizia que esta noite tinha tudo para ser estranha.

O que será que está errado? Que surpresas os aguardam essa noite? Quando será que vão perceber o que sentem? Me conte o que vocês acham!