Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Uau! – Eu disse sorrindo quando ela se aproximou. Ela me lançou um olhar encabulado e ficou vermelha. – Você tinha razão quando disse que seu vestido não combinaria com minha moto! – Eu disse abrindo a porta para que ela entrasse.

– Obrigada! – Ela respondeu depois de estar acomodada no banco ao meu lado. - Você também não está nada mal! – Ela sorriu para mim. Nós fomos conversando todo o caminho e ela disse que o resumo já estava pronto. Isso significava que minha tese tinha finalizado e que estava pronta para ser mostrada.

 Nós chegamos ao Metropolitan e eu avistei minha mãe na entrada. Nós a cumprimentamos e Anahí ganhou um autógrafo dela. Não sabia quem era fã de carteirinha de quem. Nós circulamos pelo salão e eu apresentei Anahí a vários de meus amigos.

 Eu fui até o bar que estava distribuindo champagne e providenciei uma taça. De longe vi Aarón se aproximar de Anahí e ela ficar tensa. Ele tentava dizer algo a ela, mas ela disse algo a ele e saiu de perto. Eu respirei fundo pegando a taça e fui em direção a Anahí. Uma mão gentil tocou meu braço fazendo com que eu me virasse e o sorriso que eu levava nos lábios desapareceu ao ver quem era.

 – Alfonso? Posso falar com você? – Era Belinda. Ela estava em um longo negro com decote enorme.

– Eu não tenho nada para falar com você! - Olhei em volta procurando meu pai, mas não o vi em lugar algum. Eu estava preparado para o meu pai, mas nunca estava preparado para falar com Belinda novamente.

 – Alfonso, por favor! – Ela pediu em tom suave, mas suplicante. Eu fechei meus olhos e respirei fundo. Quando os abri tranquei nos olhos azuis que eu costumava adorar.

 – Estou ocupado Belinda! – Disse dando um passo para sair, mas ela segurou meu braço fazendo com que eu derramasse um pouco da bebida.

 Belinda era alta e tinha uma elegância digna das passarelas. Seu cabelo loiro ia até a cintura e estavam presos nas laterais por meio de grampos. Seu vestido negro tinha um decote discreto e o comprimento ia até o tornozelo com uma fenda lateral. Ela era estonteante e seu sorriso costumava derrubar onde eu estivesse, mas agora eu a odiava.

 – O que você quer? – Perguntei suspirando. Daria dois segundo para ela e depois viraria as costas.

Ela torceu os dedos no guardanapo de papel que trazia.

– Queria saber como está! – Ela disse mordendo o lábio inferior. Eu gargalhei de forma histérica e dei um passo em sua direção.

 – É muita cara de pau sua me fazer essa pergunta dois anos depois, não acha? – Eu perguntei com um olhar glacial. – Como você acha que estou? – Eu estava falando alto demais e as pessoas começaram a olhar em nossa direção. Ela encolheu os ombros.

 – Alfonso? Está tudo bem? – A voz suave de Anahí atingiu meus ouvidos e me trouxe calma por alguns segundos. Eu respirei fundo, mas não respondi. Ela pegou as bebidas das minhas mãos percebendo que eu estava nervoso e colocou em uma bandeja. – Oi, eu sou Anahí Portilla! – Ela disse sorrindo para Belinda que apenas piscou sem dizer nada. Anahí olhou para mim sem entender e eu lancei um olhar glacial para Belinda.

 – Anahí essa é a esposa ninfeta do meu pai! – Eu disse com veneno escorrendo pelos meus lábios. – Belinda Rodrigues, a prostituta que estava trepando com meu pai enquanto jurava amor eterno para mim! – Eu disse olhando em volta. Anahí franziu a testa.

 – Espera... Belinda? Sua ex-noiva Belinda? – Ela perguntou e eu franzi a testa para ela me perguntando como ela sabia que Belinda era minha ex. – Isso é muito confuso, sua ex-noiva casou com seu pai? – Ela perguntou estupefata.

 Era realmente uma situação estranha, mas o fato era que Belinda transava com meu pai ao mesmo tempo em que havia sido minha noiva. Quando descobri a traição minha mãe ficou arrasada e mais arrasada ainda quando ela descobriu que eles casariam.

– É, eu sei que é um pouco estranho saber que sua ex pulava da sua cama de madrugada para transar com seu pai! – Eu disse entre os dentes enquanto uma plateia se organizava a nossa volta.

 – Alfonso, eu só queria pedir perdão pelo que fiz! - Belinda começou a chorar e eu desdenhei de suas lágrimas. Anahí abraçou meu ombro e eu olhei para ela. Ela sorriu para mim e ficando na ponta do pé, pois apesar de estar de salto, ela ainda esta baixa, Anahí sussurrou em meu ouvido.

– Lembre-se! A amargura só vai fazer mal a você! – Ela disse beijando meu rosto. – Esqueça, mesmo que ela não mereça! – Eu fechei meus olhos e respirei fundo.

 Anahí tinha razão, já não fazia mais sentido manter aquele ódio que estava corroendo, mas não significava que eu não poderia continuar desprezando Belinda!

 – Tudo bem, Belinda! Se é tão importante para você se desculpar, eu aceito! – Suspirei. Anahí sorriu para mim.

 – Estou muito orgulhosa de você! – Ela disse enquanto eu sorria de volta para ela. Por incrível que parecesse, eu estava até aliviado!

E as surpresas ainda não acabaram!