Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Eu estava encantado pelo olhar sereno de Anahí e em como ele me encantava. Seu sorriso luminoso me trazia paz e fazia eu lembrar de como eu costumava sorrir assim. De repente Anahí se aproxima de mim e me beija de forma suave. Sem conseguir pensar em mais nada e tomado de surpresa comecei a retribuir o beijo segurando Anahí pela cintura apertei contra meu peito. Ela gemeu quando enfiei a língua em sua boca. Não sei quanto tempo aquele beijo durou, mas fiquei furioso quando uma mão cutucou meu ombro. 

– Com licença! – Era Belinda quem chamava. – O que pensa que estão fazendo? – Ela perguntou. Seu olhar era de puro ódio e eu não entendi bem porquê. Eu resmunguei olhando para Anahí e quando ia falar alguma coisa ela se adiantou.

 – Caso você não saiba, isso era um beijo! – Ela respondeu sarcástica. Belinda cruzou os braços bufando.

 – Eu sei que era um beijo, o que quero dizer é quem você pensa que é para agarrar Alfonso dessa forma e em público? – Ela perguntou entre os dentes. Eu estava achando aquela conversa uma coisa totalmente ridícula, pois Belinda não tinha nada a ver com minha vida. Eu dei um passo e já ia responder, mas Anahí me parou.

 – Eu, sou namorada de Alfonso e você? Quem é você mesmo? – Ela perguntou em tom desafiador.

Belinda gargalhou olhando para Anahí com frieza.

 – Alfonso não tem namoradas! – Ela declarou olhando Anahí de cima em baixo. – Ele possui putas, que alias é o que você deve ser por ficar agarrando-o deste jeito em um evento público e na alta sociedade! – Ela disse fazendo com que todos suspirassem de horror. Eu queria dar um fim naquilo, mas Anahí não deixava e ela estava arrasando com Belinda.

– Ah, sim! Falou a garota que traiu o ex com o sogro e agora está casada com ele! – Ela respondeu sarcástica. Eu soltei uma gargalhada com a expressão de Belinda.

 – Com é que é? Repete sua vadia! – Belinda disse partindo para cima de Anahí, mas eu a segurei enquanto Anahí gargalhava e todos aplaudiam. A maioria ali conhecia minha história e sabia o que Belinda fez.

 – Pare Belinda! – Eu disse empurrando-a até que estivesse distante de Anahí. – Anahí tem razão! Você não passa de uma puta e não tem o direito de controlar minha vida! Se eu namoro Anahí ou não, não é da sua conta! Você casou com meu pai e é da vida dele que você tem que cuidar, aliás deveria cuidar para não ter o mesmo fim que você teve com ele! – Ela engasgou colocando a mão na boca com surpresa. 

– Eu nunca fui tão humilhada! – Belinda declarou olhando com ódio. Eu ri da sua situação e com as pessoas que gargalhavam para ela.

 – Então vá se acostumando! – Eu disse em tom ameaçador.

 – Quem você pensa que é para falar assim com a minha esposa? – Meu pai chegou por trás de Belinda a abraçando. – Você não é mais que um moleque atrevido e mimado! – Ele disse olhando com ódio no olhar. Eu me aproximei dele dando um passo com um sorriso diabólico.

 – Mas bato como um homem! – Dito isso, bati com força, dando-lhe um soco que já deveria ter dado há muito tempo. Meu pai caiu no chão e Belinda correu para socorrê-lo. Todos a nossa volta se assustaram com o baque e me olharam horrorizados. Um segurança veio em minha direção e agarrou meu braço evitando que eu batesse ainda mais.

 Eu levantei soltando as mãos dele e passei a mão pelo cabelo. Então respirei fundo e olhei em volta procurando a única pessoa com que eu queria estar neste momento.

 – Venha! – Eu disse passando por Anahí e pegando sua mão e saí puxando para fora do MET. Ela veio seguindo a mim até o estacionamento.

 – Alfonso? Onde estamos indo? – Anahí perguntou quando entramos no carro. – Beber em algum lugar! – Respondi sorrindo. – Isso aqui já perdeu a graça! – Anahí gargalhou colocando o cinto e eu saí em disparada com ela gritando.

 ***

 Passava das três quando entramos em meu apartamento. Nós estávamos completamente bêbados depois de parar em uma boate e dançar até cansar. Deixei o carro no estacionamento e viemos de táxi.

Eu contei minha história para Anahí e agradeci por ela ter ajudado a mostrar para Belinda que eu parecia estar muito bem. E naquele momento eu me sentia muito bem mesmo. Nós dançamos e bebemos muito e quando Anahí escorregou na pista decidimos que era hora de vir embora.

 Entrei no apartamento carregando Anahí nas costas enquanto ela gargalhava. Eu tinha que concordar que ela me divertia de uma maneira muito contagiante, não era como as outras garotas que só me deixavam com tesão. Anahí fazia eu lembrar de como me divertir com outra pessoa sem esperar nada em troca.

Eu a coloquei no chão e ela foi cambaleando até o som e colocou uma música. Fui até a geladeira e peguei duas cervejas, quando voltei para sala ela estava dançando sensualmente ao som de Dance Like We're Making Love (Ciara). Eu fiquei hipnotizado com ela dançando até que ela se virou e me convidou a dançar junto com ela.

Eu me aproximei e peguei Anahí pela cintura puxando de encontro a mim. Ela sorriu e colocou os braços em volta do meu pescoço. Logo estávamos parecendo um só quando a música seguinte Magic (Coldplay) começou a tocar.