Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Havia uma espécie de magia no ar e não resistindo a mais nada agarrei a sua garganta e a puxei de encontro com meus lábios. Anahí segurou em meus braços tentando se empurrar para longe, mas com a outra mão eu a trouxe de encontro ao meu peito. Sua respiração estava acelerada e eu estava consumido de desejo pela sua boca, pela sua pele quente tocando meu braço. Sua resistência foi se quebrando e logo suas mãos foram para o meu cabelo. Introduzi a língua em sua boca explorando enquanto descia as mãos e a puxava para cima do meu colo.

Fui caminhando em direção ao sofá com ela em meu colo sem parar de beijá-la. Anahí gemeu quando passei a mão entre suas pernas e senti que ela estava tão excitada quanto eu. Puxei sua calcinha de lado e introduzi um dedo lentamente. Ela ofegou entre meus lábios e se retraiu relaxando lentamente conforme eu movimentava meu dedo.

 Eu continuei a movimentar e introduzi o segundo dedo. Anahí começou a se movimentar  no mesmo ritmo que minha mão e gemeu quando abandonei sua boca e mordi seu pescoço. Ela agarrou meu cabelo e puxou com força quando um orgasmo abalou seu corpo. Eu era bom naquilo poderia dar prazer a uma mulher apenas tocando.

Abri minha calça o suficiente apenas para tirar meu pau que já estava duro enquanto beijava Anahí. Ela correspondia a tudo. Eu peguei meu pau e passei de baixo para cima em sua abertura fazendo com que ela abrisse ainda mais a perna. Então com uma estocada única eu penetrei Anahí que soltou um grito de surpresa.

 Eu não estava pensando em nada, pois estava entorpecido pela bela bebida, pelo cheiro de sua pele e pela música que só transmitia a magia daquele momento.

 – Caralho! Puta que pariu! – Eu disse ofegando. – Você é apertada pra caralho! – A sala estava escura e eu não podia ver seus olhos, mas beijei Anahí enquanto me movia de forma lenta. Ela gemia na minha boca enquanto começava a se mover junto comigo.

 Sabia que como ela era apertada, meu orgasmo viria antes do seu e eu queria que aquilo durasse. Estiquei minha mão entre suas pernas e alcancei seu clitóris. Acelerei as estocadas indo mais fundo enquanto esfregava o ponto sensível e Anahí gritou. Ela sucumbiu em seu segundo orgasmo e eu caí logo em seguida.

Fiquei em cima dela com a cabeça afundada em seu pescoço tentando recuperar a respiração. Ela estava de olhos fechados e respirava com dificuldade também. De repente um estalo veio a minha cabeça.

 Que merda eu fui fazer?

 Aquela era Anahí, minha melhor amiga e nós estávamos bêbados. Aquilo nunca deveria ter acontecido. Eu nunca deveria ter tocado em Anahí, porque ela me odiaria no dia seguinte!

 Fechei meus olhos e rolei para fora dela me levantando e fechando a calça. Anahí estava deitada no sofá provavelmente se recuperando do momento. Então fiz a única coisa que eu sabia fazer quando estava em pânico!

 – Sinto muito! Isso jamais deveria ter acontecido! – Eu disse caminhando até a cozinha me apoiando nos móveis e peguei um copo de água. – Você deveria ir! Sabe onde fica o banheiro se quiser se recompor! – Eu estava cambaleando e minha mente estava embaralhada.

 Merda! Eu estava muito bêbado e precisava dormir!

 – O quê? – Ouvi Anahí dizer com voz chocada. Eu fechei meus olhos respirando fundo. Aquilo era para o próprio bem dela, nós estávamos bêbados e provavelmente ela não se lembraria de nada amanhã.

 – Anahí, vá embora por favor! Preciso ficar sozinho! – Eu disse decididamente em voz suave. Ouvi um farfalhar de roupas e o couro do sofá branco fazendo barulho quando ela levantou, seguido de um soluço.

 Merda! Ela estava chorando!

 Ouvi o barulho dos saltos e mais soluços quando Anahí caminhou no escuro em direção a porta. Suavemente a porta se abriu e em seguida fechou. A sala então caiu em um silêncio. Aproveitei para me deitar no sofá novamente e dormir um pouco. A música suave de Bon Jovi – (Always) ironicamente começou a tocar no rádio e eu apaguei no sofá.

 Meu inferno astral começou assim que abri meus olhos. O sol batia no meu rosto e minha cabeça doía como o inferno. Eu mal conseguia abrir meus olhos que ardiam como duas labaredas. Minha garganta ardia como se eu tivesse bebido alcatrão. Olhei em volta e vi que estava em casa.

 Como eu vim parar aqui e onde Anahí estava?

 Eu sentei no sofá com a cabeça entre as mãos e aos poucos minha memoria veio surgindo. A discussão com Belinda no MET, Anahí me beijando e depois brigando com ela, eu dando um soco no meu pai, nossos momentos na boate, a volta para o apartamento e a transa em meu sofá!

 Merda! Eu transei com Anahí no sofá! Merda dupla! Eu a mandei embora!

Anahí estava tão bêbada quanto eu e na hora em que a mandei embora, eu havia esquecido disso. Liguei para a recepção e perguntei ao porteiro se tinha visto minha amiga. Ele disse que ela passou chorando e estava bêbada, então ele a segurou enquanto chamava um táxi. Ele pediu que outro ficasse em seu lugar e a deixou em casa. Eu agradeci mais aliviado e desliguei o telefone.

 Decidi tomar um banho para curar a ressaca e levantei do sofá para desligar o som que ainda estava ligado. Quando me virei novamente para o sofá notei que havia sangue manchando o couro branco. Era pouco e um pouco rosado, mas era sangue. Eu franzi a testa e olhei  meu corpo para ver se eu me machucara e não percebi. Foi quando eu olhei minha camisa branca que notei a mesma mancha, só que mais intensa. Eu abri a calça para puxar a camisa com mais facilidade e havia outra mancha na cueca. Eu respirei fundo caindo no sofá e coloquei a cabeça entre as mãos.

 – Merda! Que tipo de pessoa eu me tornei? – Eu disse em voz alta. – Mas o que foi que eu fiz?