Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Eu respirei fundo tentando manter-me alerta porque minha mente já estava ficando confusa. Já estava vendo Alfonso dobrado e isso era ainda mais confuso!

 – Eu não sou uma maldita mercadoria para que vocês três fiquem disputando! – Eu disse com raiva apontando os três. Alex, Alfonso e seu irmão gêmeo. Alfonso franziu a testa olhando para o lado em que eu apontava o que parecia ser outro Alfonso.

 Merda!

 Ou eu estava muito bêbada, ou Alfonso tinha um irmão gêmeo e eu não sabia. Eu apostava na primeira hipótese, mas estava ficando muito enjoada para pensar. Nunca tinha bebido tanto assim. Nem mesmo na festa da praia!

 – Você se tornou minha no momento em que transou comigo no meu apartamento! – Alfonso declarou com firmeza. E se aproximando de Alex rangeu os dentes para ele. Alex deu mais um passo atrás ficando em posição de defesa. – Você pode pegar qualquer uma, que eu não dou a mínima! Você pode até ficar com todas elas se quiser, porque não as quero mais. Mas, toque em Anahí e eu quebro as suas pernas, entendeu? – Ele ameaçou cuspindo as palavras. Alex respirava com dificuldade e mesmo para um homem tão grande, ele exalava medo.

 Eu fiquei pasma e boquiaberta com a atitude de Alfonso... Ou seria a maldita dessas tequilas que eu bebi?

 – Ela é diferente e preciosa para mim entendeu? Se tentar tocá-la, mesmo com seu consentimento, quebrarei suas pernas, braços e qualquer osso de seu corpo até que não haja mais nenhum! – Alfonso disse com um sorriso ameaçador que me fez gelar. – Isso, serve para qualquer um neste maldito lugar! – Ele gritou apontando as pessoas que nos olhavam.

 Espere... O que foi que Alfonso disse?

 – Caramba! Era só ter dito não e pronto! – Alex encolheu os ombros se desculpando e saiu. E franzi a testa para Alfonso que me olhava de forma desaprovadra. Eu engasguei e segurei nas laterais do banco com força.

 – O que você está fazendo aqui sozinha? Enlouqueceu? – Alfonso me perguntou agarrando meus braços e me puxando para fora do banco. – Não sabe que é perigoso? – Ele disse em tom furioso me arrastando para fora do clube pelo corredor estreito até o beco.

 – Alfonso me largue! – Eu pedi tentando soltar meus braços. Ele não me deu ideia e em vez de me soltar me colocou sobre seus ombros rumo a saída. – Você está louco? Me ponha no chão! Agora! – Eu gritei batendo em suas costas.

 – Não! Agora você vai ouvir, nem que seja amarrada! – Ele disse dando passadas longas. Meu estômago revirou e eu senti que estava próxima de vomitar toda a bebida.

 – Alfonso, é sério, se não me colocar no chão agora... – Eu fiz uma careta parando para respirar. – Vomitarei em você! – Eu gritei em pânico.

 Eu respirava tentando conter a ânsia de vômito sem sucesso. Quando chegamos ao beco eu não pude mais segurar e me afastando dele quando ele me pôs no chão eu vomitei toda a tequila que bebi. Eu estava apoiada com as mãos nos joelhos e curvada para a frente em direção a parede da entrada pelo lado de fora. Alfonso se virou para mim segurando meu cabelo enquanto eu vomitava tudo. Respirei fundo quando a ânsia passou.

 – Aqui... - Alfonso disse entregando-me uma toalha. Eu levantei a cabeça e percebi que ele estava vestido com calças jeans e apenas o torso estava nu com as faixas ainda enroladas nas mãos. Eu olhei para a toalha e ele sorriu. – Está limpa, mas geralmente uso para limpar o sangue dos adversários das minhas mãos! – Eu franzi a testa fazendo uma careta de nojo, mas aceitei a toalha.

 – Credo! Que nojo! – Eu disse limpando a minha boca. Alfonso riu e por alguns segundos éramos nós novamente. Eu tinha que confessar que sentia falta dele e do seu jeito arrogante.

 – Fique aqui! – Ele disse pegando-me no colo e sentando-me em um banquinho que estava próximo. – Não saia! – Ele pediu indo em direção a saída do beco para a rua. O beco não era longo e Alfonso chegou ao fim dele com poucas passadas.

 Sei... Como se eu pudesse mover-me!

 Eu estava cansada e amortecida por ficar brigando com Alfonso, ou ficar com raiva e chorar por causa disso. Eu recostei a cabeça na parede porque ela estava começando a girar. Aquilo já estava deixando-me enjoada novamente.