Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Alfonso voltou correndo com uma garrafa de água e entregou-me.

 – Beba! – Ele ordenou ignorando a minha careta. Eu suspirei bebendo um pouco do líquido gelado e muito refrescante. Aquilo estava aliviando o enjoo, mas minha cabeça ainda girava. – Como se sente? – Ele perguntou quando fechei meus olhos. Eu os abri novamente e vi os olhos preocupados de Alfonso me encarando.

 – Como merda! – Respondi de pronto passando as mãos pelo cabelo. – Eu vou para casa!

 – Sozinha, nem pensar! - Ele disse evitando que eu descesse do banco. Eu suspirei porque não tinha mais forças para brigar com Alfonso ou discutir com ele.

 – Alfonso me larga, por favor! Eu não tenho condições de lhe dar com você ou com seu irmão gêmeo agora! – Eu disse segurando em seus braços para evitar tombar para um dos lados do banco que estava em falso. Alfonso gargalhou com a minha expressão e eu rosnei.

 O que era tão engraçado?

 – Alfonso o que é tão engraçado? – Eu perguntei com raiva. – Eu devo ser mesmo muito engraçada e patética por estar nesta situação por causa de um babaca como você! Eu mereço mesmo é uma surra por gostar de você! – Alfonso que não parava de gargalhar ficou sério. Eu o empurrei e desci do banco começando a caminha para fora do beco.

 Estava quase alcançando a rua quando braços fortes engancharam minha cintura e me trouxeram para trás. Alfonso não me deu tempo de me esquivar ou correr porque me pressionou contra a parede me prendendo entre seus braços.

 – Você não é uma piada, entendeu! – Ele disse entre os dentes. – Mato qualquer um que disser o contrário! – Ele respirou fundo fechando os olhos e os punhos na parede. Sua expressão era medonha.

 Eu nunca vi Alfonso com raiva a não ser uma semana atrás durante a exposição quando ele bateu no pai e quase bateu na madrasta.

 – Fui um estúpido por ter feito aquilo com você e estou há dias tentando conversar, mas você não me ouve! – Ele disse suspirando. – Eu não deveria ter agido da forma como agi, digo, expulsar você do meu apartamento foi estúpido! Mas não me arrependo do que houve e faria novamente. – Ele declarou sussurrando. – Se eu estivesse em meu juízo perfeito nunca perceberia o quão especial você é e o quanto idiota eu sou por não ter visto isso há muito mais tempo! – Ele disse encostando a testa na minha. Eu franzi a testa e enfiei as unhas na parede para saber se aquilo era real ou não.

 Meus dedos doeram quando a pele raspou na parede áspera atrás de mim. Fechei meus olhos e respirei fundo quando ele encostou a boca em minha orelha direita suspirando.

– Você disse que não se lembrava de nada! – Eu disse começando a chorar. Alfonso colocou as mãos em meu rosto secando as lágrimas com os polegares.

 – Não, eu disse que não me lembrava de quase nada. – Ele disse sorrindo. Eu funguei chorando ainda mais. – Eu lembro de como você me beijou na exposição, como me defendeu de Belinda, como dançou comigo na boate e depois no meu apartamento, lembro de como nós rimos e depois você se derretendo em meus braços quando a beijei. – Ele disse sussurrando em meu ouvido e beijando o meu pescoço. Eu prendi a respiração e fechei meus olhos.

 Então ele se lembrava de toda a noite?

 – Lembro de como me senti e não trocaria a aquela sensação por nada neste mundo! Eu queria proteger você das minhas merdas. Sabia que você me odiaria, mas com o tempo esqueceria tudo! – Ele disse com uma expressão de dor. – Eu lamentaria por ter perdido você, mas a teria salvado do meu coração e mente confusos. Mas aí percebi que você era virgem e senti-me horrível por ter mandado você embora daquele jeito! – Ele declarou, me fazendo bufar.

 – É isso então? Você está se sentindo culpado porque eu era virgem? – Eu perguntei com raiva segurando suas mãos tentando afastar-me. Alfonso, no entanto, nem se moveu e me segurou com mais força.

 – Não! Estou aqui porque você merece mais e de preferência comigo! – Eu arqueei a sobrancelha para a sua arrogância e ele sorriu como quem diz que eu não entendi – Você se entregou sem pedir nada em troca e eu tirei proveito disso. Quando percebi que nunca mais teria aquilo novamente, me senti o pior lixo do mundo! – Eu o olhei pasma com sua declaração.

 Alfonso estava arrependido e abrindo seu coração. Comecei a me sentir péssima por não ter dado a chance de Alfonso se explicar!

Eu sabia de sua história e agora sabia porque Alfonso agia como agia. Ainda assim, não era justificativa, mas quem não protegeria o coração depois de tê-lo partido uma vez?

Meninas pensei que tinham abandonado a web que bom que não . Comentem! Vou preparar uma maratona fresquinha assim que possivel.