Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Alfonso me levou para seu apartamento e me fez tomar um banho frio. Ele fez questão de ficar do lado de fora do banheiro enquanto eu me vestia. Então desceu de mãos dadas comigo  e me  colocou no sofá enquanto ia para a cozinha fazer um sanduíche. Eu comi assistindo televisão e após ter terminado Alfonso deitou no sofá me trazendo para o seu peito. Eu suspirei com o cansaço que estava sentindo.

 Aquela tequila toda estava fazendo efeito!

 – Durma raio de sol e amanhã começaremos tudo outra vez! – Alfonso disse beijando minha cabeça e me abraçando. Eu estava feliz e tinha certeza que esta noite dormiria em paz.

Alfonso

 – Você quer prestar atenção ao que estou falando? – Anahí perguntou quando eu beijei seu pescoço pela quinta vez. – Sua apresentação é amanhã e você deve estar bem preparado! Não que confiança e segurança sejam um problema para você! – Ela disse fazendo uma careta de deboche. Eu gargalhei ante a sua observação.

 Estávamos sentados na sala do meu apartamento, eu no sofá e Anahí no chão entre as minhas pernas. Ela estava com o notebook em cima da mesa me ajudando a decorar o conteúdo da tese. Ela já havia sido enviada por e-mail, mas eu precisava apresentar amanhã para o senhor Keller e uma banca julgadora para recuperar minhas notas.

 Depois de ter trazido Anahí para o meu apartamento eu cuidei dela para que não tivesse uma  baita ressaca hoje pela manhã. Eu havia prometido a mim mesmo não tocar nela enquanto não estivéssemos em nosso juízo perfeito e confortáveis com a situação. Por hora, parecíamos namorados em início de relacionamento.

 Eu tinha que confessar que estava gostando daquilo!

 Era estranho ter minha melhor amiga como minha garota, mas, ao mesmo tempo, era divertido. Confesso que dormir abraçado com ela a noite toda foi melhor do que eu imaginava. Cada vez que eu me lembrava de que tirei sua virgindade de forma tão estúpida e ainda por cima a tratei como lixo, eu queria bater minha cabeça na parede por ser tão imbecil.

 – Hey! – Anahí chamou minha atenção com um soco na perna. Sua mão era pesada e o soco doeu bastante. Fiz uma careta passando a mão onde ela bateu.

 – Isso dói! – Disse entre os dentes. Ela gargalhou e eu fiz uma careta para ela, isso fez com que ela gargalhasse ainda mais. – É isso mesmo? Você vai ficar rindo da minha desgraça? – Eu perguntei começando a fazer cócegas nas laterais do seu abdome.

 Anahí se encolheu no chão tentando escapar das minhas mãos, mas eu me ajoelhei e continuei fazendo com que ela risse. Suas gargalhadas eram histéricas e ecoaram por todo o apartamento. Anahí agarrou uma almofada e jogou contra a minha cabeça me fazendo cair para o lado.

 – Hum... Então é guerra? – Eu disse puxando a outra almofada e batendo nela. Anahí conseguiu se levantar e correu em direção às escadas tentando escapar de mim rindo quando eu joguei a almofada nela e corri em sua direção.

 Anahí parou no meio do caminho jogando a almofada que eu agarrei no ar e joguei de volta. Ela correu para o balcão se esquivando de mim quando tentei agarrar sua camiseta. Eu sorri para ela quando dei duas passadas e agarrei seus braços por cima do balcão.

 – Peguei! – Eu disse rindo e puxei Anahí. Ela se contorceu gargalhando tentando se soltar, mas era tarde demais para isso.

– Por favor, pare de me fazer rir! Minha barriga está doendo! – Ela gritou quando a trouxe deitada por cima do balcão e a peguei no colo. Então a coloquei sentada em cima da madeira fria.

 Anahí usava um de meus shorts de dormir e uma das minhas camisetas. Seus cabelos estavam  todo bagunçado por causa da corrida dela. Ela ofegava quando me coloquei entre suas pernas e  apoiei a testa na sua segurando suas coxas. Eu respirava tentando recuperar o folego.

 – Você é bastante veloz! – Eu disse elogiando sua performance na corrida para escapar das almofadas e meu ataque de cócegas. Ela suspirou colocando as mãos nos meus ombros e sorriu.

– Obrigada! Você também não é nada mal! – Anahí respirou fundo e sorriu. Ela estava linda com o cabelo bagunçado. Nós tínhamos esses ataques as vezes, só pelo prazer de rir. Eu adorava sua risada!

 Eu estava chegando a conclusão que eu adorava tudo em Anahí. Ela era inteligente, engraçada determinada e muito espontânea. Diferente da menina que eu costumava ver com aquele bando de riquinhos engomados. Eu pensava que ela era uma patricinha sem cérebro, até esbarrar com ela no corredor e ela me xingar em alemão.

 Aquilo foi muito engraçado!