Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Ela cutucou minha lateral direita com os pés.

 – Aarón responderá preso e com isso foi expulso da faculdade! – Ela disse entre os dentes. – Tudo por sua causa, sua cadela de uma figa! – Eu fechei meus olhos e respirando fundo me levantei.

 – Escute aqui... – Eu comecei rosnando para ela. – Primeiro, não sou cadela, esse título pertence a você! – Ela arregalou os olhos e avançou começando a falar. – Eu ainda não terminei! Segundo, Aarón armou para um estupro coletivo e com sua ajuda, por tanto ele está recebendo o que merece. Você teve sorte de não ter sido presa também! – Eu sorri com desdém quando terminei de falar e ela bufou batendo os pés no chão.

 – Você não passa de uma putinha asquerosa... – A frase morreu no instante em que minha mão acertou sua face com força. Angelique me olhou com olhos surpresos colocando a mão onde bati.

– Nunca mais me ofenda e dê graças a Deus que você escapou de ter o mesmo fim que o dele! – Disse entre os dentes colocando o dedo em sua cara.

 Peguei minha mochila que estava no chão e coloquei nas costas começando a descer os degraus. Angelique não parecia muito feliz em ter recebido um tapa então rosnando ela veio para cima de mim. Eu agarrei seus braços bem a tempo de evitar que ela agarrasse meu cabelo para puxar. Eu a empurrei para trás e ela avançou novamente. Esquivei do tapa que ela tentou acertar e fechando o punho esquerdo projetei um soco em sua boca fazendo com que Angelique caísse deitada no chão.

Aproximando-me dela eu fiz exatamente como ela havia feito comigo e me ajoelhando sobre seus braços eu sorri com prazer.

 – Lembra-se? – Eu sorri com frieza. – Eu passei uma semana com dores e por pena de você, não fui a delegacia. Mas como pode ver, aprendi a me defender!

 – Saia de cima de mim sua louca! – Ela gritou tentando se levantar. Eu olhei bem fundo em seus olhos cheios de pânico e sorri com desprezo dando o primeiro tapa. Ela gritou tentando puxar os braços.

 – Isso é por você me chamar de puta e sem graça! – Dei outro tapa. – Esse é por você e Aarón me humilharem! – Eu dei outro tapa com mais força ainda. – E esse é pela surra que você me deu! – Finalizei com um soco fazendo seu nariz quebrar. Quando me preparava para me levantar um par de mãos fortes circulou minha cintura e me puxou para fora de Angelique.

 Alfonso me segurava enquanto eu tentava avançar nela para bater mais. Um guarda se aproximou de nós e ajudou Angelique a se levantar do chão. Ela xingava e esbravejava enquanto ele auxiliava.

 – Então senhor Rodrigues, qual delas é sua namorada? – Ele perguntou em voz tão alta que quem estava em volta parou para prestar atenção. Mas, não era exatamente por causa da palavra namorada, mas por causa do sobrenome. Alfonso olhou para o guarda e sorriu ao responder.

 – Essa tigresa aqui! – O guarda olhou de mim para Angelique que havia engasgado ao ouvir o sobrenome de Alfonso. – A senhorita aí já havia agredido minha namorada uma vez e eu estou ensinando defesa pessoal por causa disso. Gravei a tentativa de nova agressão e o namorado dela está preso por tentativa de estupro contra Anahí! – O guarda olhou para Angelique que baixou a cabeça prendendo a respiração. O guarda começou a guiar Angelique até o carro dizendo que ela precisaria esclarecer algumas coisas na delegacia.

 – Espere! Você não é filho de Charles Rodrigues é? – Angelique perguntou com espanto na voz. Seu pânico aumentou quando Alfonso assentiu sutilmente. – Merda! – Ela disse baixando a cabeça.

 O sobrenome de Alfonso tinha muito peso, pois seu pai era um dos homens mais influentes do país...

E o mais respeitado também!

 Alfonso havia visto quando Angelique se aproximou de mim e ficou observando. Quando ela veio para cima de mim para me bater ele registrou e ligou para a polícia. O guarda só não esperava que a garota que estava sendo agredida, soubesse se defender.

Nós seguimos para a delegacia onde registramos queixa de agressão e Angelique foi autuada por  causa do vídeo que Alfonso gravou.

 – Então... – Eu disse quando nos aproximamos da moto e abracei Alfonso. – Podemos almoçar agora? Estou morrendo de fome! – Ele esfregou seu nariz ao meu e sorriu.

– Raio de sol, você sempre está com fome! – Eu franzi a testa em um gesto de falsa ofensa e gargalhei. Alfonso tinha razão. Eu vivia com fome!

 – O que posso fazer se sei comer e muito bem! – Eu disse sorrindo para ele que fez uma careta.

– É disso que mais gosto em você, mas um dia desses ainda levará nossos melhores restaurantes á falência! – Eu soltei uma gargalhada enquanto montava na moto.

 – Alfonso? – Uma voz ecoou acima do nosso riso. Eu o vi virar para a direção de onde a voz vinha e seu sorriso morreu. – Posso falar com você? – Belinda perguntou se aproximando. Alfonso se virou com raiva para ela e respirou fundo parecendo contar até dez.