Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Não tenho nada para falar com você, Belinda! – Ele respondeu entre os dentes e se virou para mim montando sobre a moto. Ela agarrou seu braço em um gesto de súplica.

– Por favor! Eu preciso que você me ouça... – Alfonso não deixou que ela completasse a frase e subiu na moto.

 O que aquela idiota queria agora?

 – O que você quer Belinda? – Perguntei passando as mãos no peito de Alfonso para acalmá-lo. Ela me dirigiu um olhar glacial.

 – Sinto muito, mas acho que não é da sua conta! – Ela disse entre os dentes. – Meu assunto é particular. – Alfonso fez menção de se levantar da moto, mas eu o impedi.

 – Desculpe, mas desde que Alfonso é meu namorado... – Disse, me virando para ela com total desprezo. – Acho que é da minha conta quando uma biscate qualquer deseja falar com ele sozinha! – Rosnei e em seguida sorri para ela com sarcasmo. Alfonso acelerou a moto fazendo mais barulho e não dando oportunidade de Belinda falar mais alguma coisa.

 – Deixe-me em paz! Ouviu Belinda? Ou não responderei por mim! – Ele pediu dando a partida seguindo em direção a Hudson Street. Ele apertava o guidão com tanta força. Eu nunca havia visto Alfonso com tanta raiva.

 Havia muita tensão em seu corpo enquanto ele pilotava pelas ruas, mas ele estava bastante concentrado no que fazia. Eu sabia que seu pai havia traído sua mãe com Belinda e depois  da descoberta ele decidiu assumir a ex-noiva do filho e se casou com ela. Era a segunda vez que Belinda procurava Alfonso.

 O que será que ela queria?

 Meu coração se apertou quando um pressentimento se apoderou dele, mas sabia que Alfonso deveria ouvi-la para por um ponto final nisso!

 Algo me dizia que eu teria de ficar de olho nesta Belinda!

Alfonso

 Confesso que estava distante. Todas as vezes que Belinda se aproximava de mim eu perdia totalmente meu humor. Era a segunda vez que Belinda vinha me procurar e desta vez eu não sabia por quê!

 Ela vinha tentando pedir perdão desde que a peguei na cama com meu pai. Eu nunca dei ouvidos as suas tentativas que foram diminuindo conforme eu a ignorava. Mas desde da exposição no MET, em que Anahí me convenceu a ouvi-la, ela passou a me procurar com mais frequência.

Notei que ela também ficou muito incomodada quando Anahí se apresentou como minha namorada, mas não entendi por quê. Eu respirei fundo olhando pela janela do restaurante, Anahí apenas me observava.

 – Por que não diz o que o está incomodando? – Anahí perguntou finalmente quebrando o silêncio. Ela deveria estar incomodada por eu não falar nada durante todo esse tempo. Eu bufo colocando os cotovelos em cima da mesa e apoiando o queixo nas mãos.

 – Por que não há nada me incomodando! – Respondo desviando os olhos novamente para os vidros. Anahí bufa e se inclina para a frente pegando a xicara com o chá que pedimos.

 – É Belinda não é? O que será ela quer? – Anahí pergunta bebendo um pouco de chá. Eu a olho com a testa franzida e suspiro. Estava demorando para ela começar a perguntar sobre Belinda.

 – Eu não faço ideia! – Respondo sem olhar para Anahí, que sem se dar por vencida ela continua.

 – Por que não fala com ela e descobre? – Eu viro para Anahí com uma careta de desdém.

 – Por que simplesmente não quero ouvi-la! – Respondo entre os dentes. Minha paciência já estava no limite. Ela recosta na cadeira suspirando e cruza os braços.

 – Alfonso eu também não gostei dela falando com você daquele jeito todo meloso, mas você só poderá dar um fim nesta história se parar para ouvir o que ela tem a dizer! – Ela diz suspirando. – Talvez isso traga seu humor de volta, porque parece que ele foi dar uma voltinha pelo Hudson! – Anahí diz cruzando os braços e sorrindo para mim.