Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Não quero falar sobre Belinda, nem mesmo com Belinda! – Eu respondo entre os dentes e bufando em seguida. Recosto na cadeira sem olhar para ela e pego a xicara com chá.

 – Por que não? Seria tão melhor se você... – Ela começa a falar, mas eu a corto dando um soco na mesa.

 – Por que não é da sua conta! Não é da conta de ninguém na verdade! – Eu rosno com raiva olhando para Anahí que me olha assustada. – Você já me convenceu a perdoá-la e isso já bastou. Não vou seguir seu conselho desta vez! - Eu respiro fundo aliviando a tensão dos meus ombros e volto olhar pela janela.

Eu preferia o silêncio a ter de me lembrar de Belinda!

 Anahí respira fundo e em seguida se levanta da mesa. Eu franzo a testa sem entender do que ela está fazendo e pisco em um gesto confuso.

 Por que ela está levantando?

 – O que está fazendo? – Pergunto curios. Nós já havíamos pedido o sushi e estávamos aguardando para almoçar.

 – Não é da sua conta! Aliás, não é da conta de ninguém! – Ela responde em tom seco enquanto eu franzo a testa. – Já que você prefere o silêncio farei sua vontade. Fique aí com os seus pensamentos porque eu não almoçarei com uma estátua de pedra bipolar! – Ela diz antes de me dar as costas e sair do restaurante. Eu não tive tempo de ir atrás de Anahí porque assim que ela pisou na rua vinha passando um táxi que ela tomou e foi embora me deixando sozinho no restaurante.

 Merda!

 Anahí estava chateada e com razão!

 Eu tinha programado um passeio para comemorarmos nossa formatura e também vinha preparando uma surpresa para Anahí para depois da entrega dos diplomas. Eu planejava uma viagem de barco até as Bahamas passando pela Florida e Miami em meu iate.

Minha mãe havia ganho o iate na partilha de bens e o deu para mim. Foi nele que eu viajei e fiquei fora por seis meses depois da traição de Belinda. Quando reapareci, minha mãe o deu para mim e raramente eu o usava.

 Eu suspirei ficando de pé. Tinha que pedir desculpas a Anahí por causa do meu comportamento infantil e idiota. A formatura era amanhã e eu ainda tinha que ver os pais de Anahí para preparar a surpresa. Afinal de contas, eu não podia levá-la para um passeio pela costa sem que seus pais soubessem. Isso levará dias e eu não queria ninguém chamando a polícia para me prender por sequestro.

 Fui caminhando até a moto com as mãos nos bolsos. Montei e parti para o Central Park onde comecei a caminhar para pensar. Estava distraído quando vi Christian vir em minha direção.

 – O que está fazendo aqui? – Christian pergunta franzindo a testa. Eu suspiro sentando em um dos bancos do parque. – Pensei que fosse almoçar com Anahí! – Ele diz parando na minha frente com as mãos nos bolsos.

 Eu havia ligado para Christian querendo saber se ele e Amanda queriam almoçar conosco, mas ele disse que Amanda estava em um ensaio de dança e que ficaria para a próxima.

 – Nós brigamos e ela foi embora do restaurante! – Respondo com um suspiro colocando a cabeça apoiada nas mãos. Christian cruzou os braços na frente do peito e franziu a testa.

– Por que brigaram? Pensei que estivessem animados com as posições de vocês entre os formandos! – Eu passei a mão pelo cabelo e respirei fundo para conter minha frustração.

 – Quando saímos da delegacia Belinda apareceu e eu fiquei tão nervoso que acabei descontando em Anahí! – Respondo agarrando meus cabelos e jogando a cabeça para trás recostando no banco então fechei meus olhos e cruzei os braços na frente do peito. Christian suspirou de pe na minha frente e jogou os braços para o ar.

 – Pensei que você tivesse cortado ligações com ela no dia em que a pegou transando com seu pai. Por que ela está atrás de você? – Christian perguntou curioso.

 – Eu não faço ideia! – Respondi seco. – Ela me pediu perdão no dia da exposição e por influência da Anahí, acabei aceitando. Mas agora, não sei mas o que pode ser! – Christian então se aproximou de mim e cutucou meu pé com o seu para que eu abrisse os olhos.

– Como não sabe? Você não a ouviu, até mesmo para dar um fim nesta perseguição? – Christian perguntou balançando a cabeça quando eu não respondi. Anahí disse a mesma coisa, mas ainda assim eu me recusava a ouvir. – Alfonso... Por um acaso você ainda sente algo por Belinda? – Eu prendi a respiração e coloquei as mãos no rosto.