Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Sim eu sentia algo por ela sim... Ódio!

–  Que pergunta idiota! – Respondi levantando do banco. – Mas é claro que o único sentimento que me uni a Belinda é ódio. Eu só não quero falar com ela porque se não acabarei matando-a! – Disse de repente sem pensar. Christian se aproximou de mim.

 – Olha, eu se fosse você aceitava meu conselho e procuraria Belinda para resolver logo isso! – Ele falou taxativo. – Já se passaram três anos e ela se casou com seu pai. Ela é uma piranha que só pensa em dinheiro Alfonso e você deve dar um fim nisso, antes que comece a atingir Anahí. – Ele disse se afastando.

 Ele tinha razão! Pensei suspirando!

 Já fazia três anos que Belinda me abandonou e eu sofri bastante com isso rezando para que meu ódio ou a dor em meu peito passasse. Sempre acreditei que nunca encontraria uma garota em quem eu pudesse confiar, até que conheci Anahí e meu coração parecer ter curado por completo da dor que  eu vinha sentindo.

Ela era linda, inteligente, sarcástica e gostava de mim do jeito que eu sou. Mesmo sabendo que eu poderia não amá-la, ela fez de tudo para chamar minha atenção e despertar algo que eu não sentia há muito tempo.

 Eu já havia confessado que estava apaixonado por ela, mas agora desconfiava que estava começando a amar Anahí!

Eu estava com ideia que eu não tinha há muito tempo. Queria agrada-la a todo instante e por isso promovia passeios e conversas para que nos conhecêssemos ainda mais. Não estava em meus planos assumir um relacionamento sério ainda, mas hoje pela manhã quando vi Chase agarra-la, eu senti um ciúme descomunal e decidi que tinha que marcar meu território.

Por essa razão decidi assumir em público que estávamos em um relacionamento sério e que se alguém se atrevesse a encostar nela eu mataria!

 Eu comecei a caminha acendendo um cigarro para me acalmar. Estava decidido que eu falaria com Belinda e poria um fim naquela situação, mas primeiro precisava colocar meu plano de férias em ação e deixar o passeio de amanhã organizado.

Diria a Anahí tudo o que eu estava sentindo e que a amava. Eu só esperava que ela sentisse o mesmo!

 Fui caminhando até onde deixei a minha moto e montei nela sorrindo. Parti em direção ao clube de campo que eu sabia que os pais de Anahí almoçariam neste momento. Depois iria até a marina e prepararia a tripulação para a viagem.

 Eu mal podia esperar para ver a cara de Anahí quando visse o barco!

 ***

 Eu me sentei na mesa na entrada do Le Charlot. Tratava-se de um restaurante francês que possuía cobertura na frente e fica próximo ao meu apartamento. Escolhi encontrar com Belinda aqui  por causa do movimento das pessoas na Madson. Eu mal tinha acabado de sentar quando ela se aproximou vestida em um vestido solto de mangas longas que acentuavam sua cintura fina e um salto alto cor da pele que destacava sua silhueta esguia.

Seus longos cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo com uma presilha cravejada de diamantes. A maquiagem suave destacava seus olhos e a altivez de seu porte.

 Belinda estava mais elegante do que quando nós éramos noivos!

 Naquela época nós dois tínhamos dezoito anos. Eu tinha o sonho de trabalhar e expandir  a empresa, formar uma família e casar com Belinda. Mas Belinda tinha apenas ambição de crescer na vida e eu duvidava de que algum dia ela me amou.

 Conheci Belinda em uma festa da empresa logo assim que ela começou a trabalhar como recepcionista e logo virou secretária do meu pai. Ela não tinha família e tinha acendido no mercado de trabalho recentemente. Eu me encantei com seu sorriso e sua beleza, logo começamos a sair. Após um ano de namoro eu decidi pedi-la em casamento e ela aceitou jurando amor eterno.

Mas logo eu descobri que seu amor eterno não era só meu, quando um dia tive que ir até a empresa buscar um documento para minha mãe e peguei Belinda apoiada na mesa enquanto meu pai  fodia ela com vontade. Naquele dia meu coração morreu dentro do meu peito, voltando a bater somente agora!

 – Você não tinha outro lugar mais chique para se encontrar comigo? – Belinda perguntou fazendo com que eu voltasse ao presente. Era impressionante como para ela não importava  o momento,  poderia ser um velório, desde que esse velório fosse na capela mais chique e pomposa.  Eu suspirei ficando de pé para que ela sentasse e pedi um café para nós dois.

 – Minha conversa com você será breve e para mim pouco importa se é na peixaria da esquina! – Eu disse em tom desdenhos. – A única coisa que me trouxe a esse momento Belinda é que eu quero saber o que você quer de mim! – Eu disse sem rodeios. Eu queria ficar livre daquilo o mais rápido possível.