Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Você nunca disse que me amava! – Ela declarou com uma voz ainda mais chocada. Podia até dizer que ela estava com raiva. Eu franzi a testa para sua declaração e procurei em minha memória e realmente cheguei a conclusão que nunca havia dito a Belinda que a amava.

 Suspirei com alívio ao chegar a conclusão de que eu nunca estive apaixonado por ela. Nosso relacionamento era apenas luxuria e eu o havia confundido com amor!

 – Então está claro que de fato, eu nunca a amei! Eu só pensava que sim! – Belinda bufou incrédula. E acabara de destruir qualquer relacionamento que poderíamos vir a ter novamente. Não que eu quisesse voltar a ter, é claro! - Acredito que se era apenas isso, você não tem nada mais a falar comigo, então deixe-me em paz! – Eu pedi entre os dentes antes de me virar e seguir para onde a  moto estava estacionada. Eu ainda não havia entendido o que Belinda esperava com aquilo, mas agora já não me importava mais.

 Se meu pai estava se divorciando dela não era problema meu!

Meu problema mesmo estava há algumas quadras dali em um apartamento pequeno e provavelmente pensando em quantas línguas me ofenderia. Isso, se eu não apanhasse por deixá-la ainda mais irritada!

Eu sorri ao me lembrar que eu adoro seu jeito nervoso e explosivo. Anahí pode ser a garota mais gentil e sorridente, mas quando está irritada ninguém a segura. Ela também é leal e muito doce, nunca deixando as pessoas a sua volta se ferir. Ela gosta de protege-las, assim como eu!

 Anahí era minha melhor amiga... Minha cumplice... Minha amante... Minha namorada! Eu a amava e pretendia dizer isso o quanto antes!

 Eu não sei como e nem quando, mas em algum momento ela trouxe meu coração de volta e se enfiou lá dentro. Isso era uma coisa que eu pretendia manter!

Anahí

 Meus pés tinham bolhas  por  ficar  correndo  exaustivamente  em volta  do WDerrickington  Square G arden depois de ter voltado para casa do almoço fiasco com Alfonso. Eu nunca fui fadada a esportes, mas desde que comecei a treinar com ele e descobri que era a melhor forma de espairecer, passei a descontar a tensão nos esportes.

 Eu mal conseguia ficar equilibrada nos meus scarpin pretos entrelaçados nos pés, por conta das bolhas e da dor que eu sentia. Escolhi os saltos porque de qualquer forma iria de carro para a formatura. Meu vestido verde-esmeralda aveludado ia até a metade das coxas. Ele era justo até a cintura e com a saia solta levemente pregueada. O colo era revestido de renda preta  montando mangas que iam até a metade do meu braço.

Eu usava o relógio que Ruth me deu e uma gargantilha simples com um brinco de ouro branco que meu pai me deu de presente quando fiz quinze anos. Prendi os cabelos com presilhas de prata apenas nas laterais, deixando o restante solto.

 Estava terminando de desfilar no centro da sala para ver até onde eu poderia caminhar com aquela coisa quando ouvi uma batida na porta. Eu franzi a testa pensando em quem poderia ser, pois Maite me encontraria no campus. Com um suspiro fui caminhando até a porta e abri. Quase cai para trás ao ver Alfonso vestido a la James Bond.

 Ele usava um terno Armani preto e seu cabelo que geralmente estava bagunçado, estava repartido de lado todo arrumadinho.

 – O que está fazendo aqui? – Perguntei com olhos arregalados de surpresa. Na verdade perguntei não porque não tinha gostado, mas porque minha boca estava seca e essa foi a única coisa que veio a minha mente.

 – Pensei que fosse nossa formatura! – Ele disse sorrindo. – Onde está sua beca? Eu vim buscá-la para irmos juntos! – Ele perguntou entrando. Eu olhei para ele em um gesto confuso e suspirei.

 Alfonso é tão bipolar que às vezes me dá ódio!

 – Não sabia que tínhamos combinado de irmos juntos! – Eu respondi colocando as mãos na cintura. Alfonso passou a mão pelo cabelo e sentou em um dos banquinhos próximo ao balcão da cozinha americana do meu apartamento.

 – Sei que está chateada comigo, mas vim pedir desculpas! – Ele disse cruzando os braços. – Dizer também que senti sua falta! – Eu respirei fundo com aquela declaração. Alfonso sorria de forma satisfeita e não com aquela arrogância que ele tinha mania de sorrir.