Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Quando todos já haviam recebido os diplomas Alfonso se despediu de Christian e Amanda. Eu franzi a testa para a sua atitude porque ele não queria ficar para o coquetel e pegando minha mão me levou para fora do complexo até a moto.

– Alfonso? – Eu chamei tentando para-lo, mas ele me colocou na moto fazendo um gesto para que eu me calasse. Eu sem entender cruzei os braços enquanto ele colocava meu capacete. Então bufei quando ele sorriu montando na moto e dando a partida.

 Fomos em silêncio por todo o caminho até que me dei conta que estávamos chegando a marina de Newport. Ali havia um iate clube e eu estranhei porque nós entramos no clube.

 – O que estamos fazendo aqui? – Eu perguntei quando ele pegou minha mão e começou a caminhar até onde ficavam os barcos. Ele parou em frente a um iate de aproximadamente 85 pés e sorriu. – Esse é o seu segundo presente! – Eu engasguei olhando para o iate enorme á minha frente.

 Aquilo era um exagero!

 – Alfonso... Você não acha um pouco exagerado você me dar um iate de presente? – Eu perguntei exalando e fazendo uma careta. Alfonso gargalhou tomando minhas mãos.

– Sim! Por isso o presente é uma viagem pela costa até as Bahamas! – Eu abri a minha boca para falar, mas nada saia então ele parou na minha frente e pegou meu rosto entre as suas mãos.

– Ouça, eu sei que você tem pânico, mas prometo que nada irá acontecer! Seus pais sabem de tudo e Maite foi quem fez as suas malas e trouxe até aqui! – Ele disse suspirando. – Só depende de você! Se quiser vamos embora agora e vamos até as Bahamas a pé! – Ele disse fazendo uma careta que me fez gargalhar.

 Na verdade eu estava chocada!

 Maite havia perguntado que tipo de roupas eu levaria se pudesse fazer um cruzeiro e ela foi anotando. Nunca imaginei que seria para mim, além do mais eu tinha pânico sim, mas não era de barcos, mas sim de cair na água porque eu não sabia nadar. Mas eu me sentia muito segura com  Alfonso para deixar isso me atrapalhar!

– Bahamas a pé? – Eu disse sorrindo para ele e peguei as suas mãos. – Mas nem morta! – Alfonso gargalhou beijando suavemente meus lábios e me pegando no colo me levou a bordo.

 Seriam férias longas, mas cheguei a conclusão de que teria tempo o suficiente para conhecer ainda mais Alfonso. Faria de tudo para que esse passeio fosse inesquecível!

Alfonso

 O passeio de iate estava sendo uma ótima ideia. Anahí e eu estávamos nos conhecendo melhor e percebemos que tínhamos muita coisa em comum. Havia comidas que ambos gostávamos, ideias que compartilhávamos e acabei tendo uma parceira de treino.

Belinda não parava de me ligar e isso estava começando a me aborrecer, a ponto de eu ter de  desligar o meu celular. Eu não fazia ideia de como ela havia conseguido meu número. Decidi trocar o número do telefone quando passamos por Atlântic City.

Eu não queria assunto com Belinda e ela estava virando uma verdadeira psicopata andando atrás de mim. Quando voltássemos a NY eu daria um jeito dela sumir da minha vida de vez, isso se Anahí não descobrisse e a surrasse.

– Hey... – Anahí me chamou subindo ao deque. Ela havia tirado um cochilo durante a parte da tarde após termos treinado. Já estávamos próximos a Miami e eu havia prometido que desceríamos para visitar. – Por onde anda está cabecinha? – Ela perguntou sorrindo. Até parecia que ela podia ler meus pensamentos. Anahí sabia quando eu estava preocupado.

Eu havia sentado em uma das poltronas do deque superior da área externa. Nele havia uma hidromassagem com algumas cadeiras em volta. Uma churrasqueira embutida com uma pia e uma mesa com quatro cadeiras de vime em um dos cantos. De frente para a proa estava o sofá em que eu estava sentado. Ele tinha cinco lugares e era em L. Eu puxei Anahí pela cintura para que  ela sentasse no meu colo. Ela sorriu enlaçando meu pescoço.

– Belinda está ligando direto para o meu celular! – Eu respondi a sua pergunda. Não havia necessidade de mentiras e Anahí era esperta, descobriria mais dia, menos dia. Ela suspirou fazendo uma carranca e beijou meu rosto.

– Foi por isso que você desligou o celular? – Ela perguntou passando a mão pela minha nuca. Aquele gesto me trazia tranquilidade e ela sabia disso, por isso ela fazia questão de fazer isso sempre que me via pensativo.

– Como sabe que desliguei o celular? – Perguntei franzindo a testa. Ela riu escondendo o rosto em meu pescoço. Seu hálito quente me deixou arrepiado. – Você acha mesmo que não presto atenção em você? – Ela perguntou toda cheia de si. Eu bufei para o seu sorriso cheio de arrogância.

Era assim que eu sorria? Aquilo de fato era irritante!

– É muito bom saber que você está tomando conta de mim! – Eu sorri apertando Anahí. Ela se afastou um pouco ficando seria e respirou fundo. – Mas, não há nada com que deva se preocupar! – Eu disse tentando acalma-la.

– Tem algo errado com essa garota! – Ela disse ficando de pé e encostando na balaustrada ficando na minha frente. – Você deveria falar com o seu pai sobre esse divórcio e averiguar o que ocorreu! – Ela sugeriu.