Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

O que nós não sabíamos é que Dulce Maria recebia uma mesada semanal deixada pelo pai. Essa mesada foi convertida em poupança solicitada pela própria Dulce Maria quando completou quatorze anos. Com a ajuda de Mike ela converteu o dinheiro em ações que já rendiam uma fortuna muito maior que a da mãe.

O pai de Dulce Maria também deixou um apartamento para ela no mesmo prédio de Ruth, que ela poderia morar quando completasse dezoito anos.

Como ela mesma disse para Blanca, Dulce Maria não dependia da mãe e estava aguardando completar maior idade para cair fora de casa. As grosserias com Mike foram apenas o estopim para que isso acontecesse. Ela nos contou que havia fugido da festa de dezoito anos e foi viajar com Mike, mas na volta sofreram o acidente.

Dois dias depois de ter saído do hospital, Alfonso levou Dulce Maria para o apartamento e eu combinei de ir ao meu antigo apartamento para esvaziá-lo.

Como prometido, meu pai me entregou a chave de um apartamento na Quinta Avenida como presente de formatura e eu estava de mudança para lá. Alfonso combinou de me encontrar no complexo para me ajudar a levar as coisas para a minha casa nova. Eu decidi ir mais cedo para adiantar.

Eu encontrei Maite na escadaria do complexo e nos conversamos muito rápido, pois ela estava saindo de viajem com Mane o primo de Christian. Eu sorri para ela e me despedi indo até os amarios para pegar minhas correspondências. Estava distraída com um cartão-postal que minha mãe me mandou quando um par de mãos me agarrou pela cintura.

– Você está muito atrasado sabia? – Disse sorrindo e fechei os olhos quando senti sua boca se aproximar da minha orelha e beijar meu pescoço. – Ok, está perdoado! – Então me virei e abracei seu pescoço abrindo os olhos. Meu sorriso esvaneceu quando vi que não era Alfonso.

– Aarón? O que está fazendo aqui? – Perguntei ao me afastar tendo livrar seus braços de entorno de mim. – Como saiu da prisão? Me larga! – Ordenei e ele sorriu para mim com perversidade.

– Quer saber qual é o gosto do inferno? – Ele perguntou agarrando minha nuca e puxando minha boca para perto dele. – Eu quero que você morra nele! – Dito isso Aarón me beijou com fúria mal me dando tempo para gritar.

Eu estava presa entre os braços dele e o armário. Tentei empurrá-lo sem sucesso e na posição que estávamos qualquer um de longe julgaria que estávamos nos beijando, mas eu tentava esquivar dos braços de Aarón que me apertavam com força. Então mordi seu lábio e ele gargalhou em vez de gritar.

– Sua filha da puta desgraçada! – Ouvi a voz de Alfonso vindo do meu lado direito. – Foi por isso que insistiu em vir mais cedo? – Ele perguntou com raiva. Seus olhos estavam vermelhos e seus punhos fechados na lateral do seu corpo. Eu podia sentir o ódio de Alfonso irradiando de onde eu estava.

– Alfonso... Não é nada disso! – Eu disse empurrando Aarón e me dirigindo a ele que deu um passo atrás. – Eu juro! Ele apareceu do nada e eu pensei que fosse você... – Aarón colocou uma mão apoiada nos armários.

– Ah é sim, tudo isso que você está pensando é isso mesmo! – Ele começou a dizer em tom irônico. – E nós dois temos que concordar que Anahí é gostosa pra caralho! – Ele declarou em tom de provocação.

O que?

– Você ficou maluco! Eu não tenho nada com você! – Eu gritei empurrando Aarón que começou a rir. Alfonso deu um soco na parede e com um urro saiu pisando duro para fora do prédio.

– Alfonso? – Eu o chamei, mas Alfonso me ignorou montando na moto. Eu saí correndo, mas ele não me deu atenção, colocou o capacete e deu a partida na moto. – Alfonso? – Eu gritei em prantos enquanto ele desaparecia pela avenida.

Aquilo só poderia ser um pesadelo!

Eu olhei em volta chorando e então sequie minhas lágrimas quando vi Aarón sair do prédio rindo com a mão sobre o lábio cortado. Eu fechei meus punhos com raiva e gritei.

Aquilo não ficaria daquele jeito!

Saí correndo em sua direção pegando um pedaço de pau que estava no caminho. Quando me aproximei o suficiente eu gritei seu nome.

– Aarón? – Ele se virou na minha direção sorrindo, mas não houve tempo de se esquivar da paulada que acertei em suas pernas.

– Merda! – Aarón gritou caindo no chão. Jogando o pau no chão eu me aproximei dele e dei um chute nas suas costelas como Alfonso me ensinou.

– Você quer saber o que eu acho de você? – Eu disse dando mais um chute. – Você é um merda egoísta e esnobe que não sabe perder! Foi você quem me deixou e não o contrário. Está com inveja porque eu superei você e Alfonso recebeu o que você não conseguiu obter! – Eu disse entre os dentes enquanto montava sobre ele e fechando meu punho acertei o primeiro soco.