Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Alfonso me ensinou a não dar chance para a defesa adversária, pois o primeiro golpe se fosse bem projetado, acabaria com a luta e eu sairia ilesa.

Aarón tentou se defender mas já era tarde. Eu usei o peso do meu corpo para mantê-lo preso ao chão, enquanto prendia seus braços com meus pés. Da mesma forma que usei para arrebentar a cara  de Angel, eu fiz com Aarón.

Aarón gritava a cada soco que eu dava em seu rosto. Eu estava descontrolada de raiva e não me importei com o sangue em minhas mãos ou com o fato de ele estar quase desmaiado no chão. Eu continuei a socar a sua cara até que dois pares de mãos me seguraram pelos ombros e me  ergueram  de cima de Aarón.

Eram dois policiais que chamaram uma ambulância para Aarón e me encaminharam para a delegacia por agredi-lo.

Eu estava tão desnorteada que não conseguia falar. Quando chegamos a delegacia o delegado perguntou se eu queria ligar para alguém, pois tinha o direito de ser assistida em minha declaração. Eu não fazia ideia de quem eu poderia chamar, pois meus pais e minha amiga estavam viajando;  Dulce Maria estava no apartamento de Alfonso se recuperando e sendo paparicada por Mike; Christian e Amanda estavam junto com Maite. Ou seja, eu não tinha nenhuma opção neste momento!

A não ser...

Peguei o telefone que ele ofereceu e disquei o número. A voz atendeu do outro lado da linha sorrindo quando ouviu minha voz.

– Oi Ruth! – Eu disse com voz tristonha. – Estou na delegacia, será que pode vir aqui me buscar? – Perguntei e imediatamente ela desligou dizendo que já estava a caminho. Agora eu só precisava esperar!

Enquanto aguardava Ruth, uma tristeza foi se apossando do meu corpo e eu fui sucumbindo ao  vazio. Então lágrimas começaram a correr pelo meu rosto e eu aproveitei para lavar a dor que estava sentindo.

Eu falaria com Alfonso e ele teria que acreditar em mim. Aquilo não poderia terminar daquele jeito!

Alfonso

 Eu entrei no apartamento batendo a porta depois que sai do complexo de apartamentos do campus da faculdade. Nunca pensei que veria aquela cena novamente!

Quando vi Anahí beijando Aarón eu queria matar os dois. Eu queria ir até Aarón e parti-lo em dois, mas com a raiva que estava sentindo certamente o mataria. Decidi que não valia a pena e simplesmente fui embora.

Fui até o bar e peguei um pouco de uísque colocando em um copo com gelo. Eu estava sentindo um vazio por dentro e lamentava a traição de Anahí quando a porta se abriu com um furacão de cabelos loiros invadindo meu apartamento.

 – O que está fazendo aqui? – Perguntei entre os dentes quando Anahí levantou o queixo com olhar determinado. Fazia três horas que nos havíamos brigado e somente agora ela veio atrás de mim. – Caí fora! – Eu gritei apontando a porta do apartamento.

 – Alfonso... Você precisa me ouvir! – Ela disse se aproximando de mim e segurando o meu braço em um gesto de súplica.

– Eu não tenho a mínima intensão em ouvir o que você tem a dizer! Eu sei bem o que eu vi Anahí. Eu não sou cego! – Disse puxando meu braço. Ela respirou fundo e parou na minha frente.

 – Você viu errado! Não era nada daquilo. O idiota do Aarón me agarrou e eu pensei que fosse você porque eu estava de costas e só me dei conta quando virei. Foi ai que ele me agarrou! – Ela disse em tom desesperado. – Eu não tenho nada com ele! – Eu gargalhei ante a sua ousadia. O que eu vi e ouvi me fazia pensar muito diferente. Aarón deixou bem claro que eles estavam trepando.

 – Você é igualzinha as outras, mas seu teatrinho de menininha ingênua acabou! – Eu disse em tom frio. – Eu não sei o que você queria de mim, mas a festa acabou. Eu quero que você saia daqui agora e não olhe mais para mim! – Eu disse empurrando seus braços fazendo com que ela desse um passo atrás.

 – Alfonso pense bem no que está dizendo! Eu estive esse tempo todo com você. Como poderia estar com Aarón? Você disse que me amava! O que foi que mudou? – Ela disse em um lamento soluçando. – Você deveria confiar em mim e avaliar o que eu disse! Você é meu melhor amigo! – Ela declarou chorando. Eu me aproximei dela franzindo a testa e então sorri friamente.

 – Aquilo? – Eu disse balançando a cabeça de um lado para o outro. – Eu digo para todas que sabem como me satisfazer e você, juro... Foi a melhor! – Eu queria que ela sentisse a mesma dor que eu estava sentido, por isso menti. Deu certo porque pareceu que eu ouvi algo se partir dentro dela através da expressão de seu olhar.