Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

–  Eu menti! Menti quando disse que não a amava! Menti quando disse que você era apenas um passatempo. – Ele declarou firme. – Eu sou a escória desse planeta, mas se me der uma oportunidade de consertar isso... – Ele parou respirando com ar aflito. – Prometo sempre confiar em você e não deixar mais essas coisas acontecerem! – Então ele me virou para olha-lo e pude ver dor em seus olhos. – Você e eu! Lembra? – Ele perguntou com uma careta de dor então colocou minhas mãos sobre seu peito. – Ele é seu! Eu dei incondicionalmente para que você fizesse o que quisesse, pois sabia que nunca o partiria. Mas fui idiota em me deixar levar pela primeira coisa que vi, sem avaliar, sem pensar. Eu estava com ciúmes e isso quase me matou! – Eu solucei para Alfonso.

 Dá última vez em que fui teimosa nós levamos uma semana para nos acertar. Se eu  tivesse insistido em falar com ele, talvez não teria sofrido por tanto tempo. Se eu não o perdoasse, nunca saberei o que o futuro nos reserva.

 – Ok! Mas, você terá de confiar em mim! Assim como confio em você! – Eu disse suspirando. – Só você e eu! – Alfonso respirou fundo parecendo aliviado e sem que eu esperasse ele me beijou. Seu gosto era muito bom e eu havia esquecido daquilo. Percebi que senti muita falta de Alfonso.

 Por alguns segundos o mundo pareceu não existir e eu me entreguei ao beijo explosivo que Alfonso me dava. Ele segurou minha nuca com delicadeza e com a outra mão me puxava de encontro a ele. Eu agarrei seu pescoço como um salva vidas sentindo uma tontura crescer e Alfonso passou as mãos pelos meus braços e se afastou com ar preocupado.

 – Anahí... Você está bem? – Ele perguntou franzindo a testa com preocupação. – Você... Está pálida! – Ele disse passando as mãos pelos meus braços.

 – Eu... – Não consegui terminar a frase porque tudo ficou escuro e eu caí para frente. Ouvi o grito de Alfonso como um dos trovões que riscavam aquela tempestade e depois silêncio.

 Despertei um tempo depois na cama da suíte. Estava sem minha calça jeans e apenas de camiseta e calcinha. Alfonso estava de pé na frente da janela enorme que dava frente para a baía. Ele falava ao telefone e havia trocado de roupa.

 Por quanto tempo será que apaguei?

 Tentei levantar, mas a tontura estava de volta. Alfonso me ouviu gemer e desligou o telefone vindo em minha direção.

 – Hey... Fique calma! – Ele disse se aproximando e me ajudando a ficar sentada. – Há quanto tempo você não come? – Ele perguntou segurando meu pulso e avaliando. Eu franzi a testa porque não sabia que Alfonso entendia de primeiros socorros. – Sua pressão está muito baixa e você pode estar com princípio de anemia. Tem de se alimentar. – Ele disse em tom preocupado. Então suspirou vendo minha cara confusa. – Tenho um tio que é médico! – Um sonoro “oh” saiu dos meus lábios e eu sorri.

 – Eu não sei, uns quinze dias talvez! – Eu disse respirando - Tenho comido pouco esses dias! – Confessei fazendo uma careta. Ele arregalou os olhos e deu um soco na cama.

– Merda! A culpa é minha! Venha. – Ele disse me dando a mão para levantar e colocando minha calça jeans.

 – O que está fazendo? – Perguntei rindo porque suas mãos faziam cócegas nas minhas pernas. – Onde vamos? – Alfonso terminou de me vestir e pegou minha mão atravessando a suíte.

– Vamos ao restaurante do hotel! Você precisa comer! – Ele disse entrando no elevador e ignorando meus protesto.

 O restaurante estava vazio por causa da época do ano e apenas as pessoas que moravam no hotel estavam jantando. O garçom nos acomodou e Alfonso pediu o cardápio acompanhado de um suco de laranja para mim. Ele sorriu para mim quando achou o que procurava e me mostrou. Omelete de morango era o que ele indicava no cardápio e eu sorri para a sua atenção.

 Alfonso sabia que eu adorava aquela omelete, mas claro que eu preferia as que ele fazia!

– Eu estava fazendo omeletes para levar até seu apartamento para fazermos as pazes, mas não a encontrei lá e fiquei desesperado! – Ele confessou com ar tristonho.

– Que droga! Se eu soubesse que seu pedido de desculpas viesse com omeletes de morango eu não teria vindo para cá! – Eu disse fazendo uma careta e arrancando uma gargalhada de Alfonso.

 – Você é tão estranha! – Ele disse beijando minha mão. – Quando a maioria das garotas se contenta com um colar de diamantes, você prefere omeletes de morango! – Eu dei uma gargalhada.

 – Para você ver como eu valho a pena! – Eu disse assentindo.

– E vale mesmo! – Ele assentiu com um olhar carinhoso e um brilho de orgulho nos olhos. – A propósito! Soube da surra que deu em Aarón! – Ele disse quando o garçom chegou com nossa Eu sorri para ele e levantei as mãos em forma de punho com defesa.

– Acredita que eu poderia lutar na arena do clube algum dia? – Perguntei em tom sarcástico. Alfonso sorriu cortando um pedaço de omelete e colocando em minha boca.

–  Sim, se você quiser posso inscrevê-la em uma luta de categoria leve! – Ele disse sorrindo.

– Alfonso... Eu estava brincando! – Eu disse atacando a omelete. De repente senti que estava com muita fome e disse a Alfonso que pedisse mais.

Meninas fiquei tão curiosa depois de le tanta omelete de morango que fui procurar pra ve como era. Se alguem mais tava curiosa eins ai o omelete de morango.