Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Alfonso? – Eu gritei apoiando as mãos na bancada. Ouvi os passos decididos de Alfonso vindos da sala.

 – O que houve? – Ele perguntou se aproximando com ares de preocupação. – Você está bem? – Eu balancei a cabeça enquanto me apoiava em Alfonso.

 – Acho que levantei rápido demais! Estou tonta! – Respondi e rapidamente Alfonso me pegou no colo me levando para a  sala. Quando chegamos a sala ele me colocou sentada no banquinho ao lado de Dulce Maria.

 – O que houve? Está passando mal? – Ela perguntou colocando a mão em minha testa. Eu suspirei passando as mãos na têmpora.

 – Não, só estou tonta! Acho que levantei rápido demais do chão quando estávamos treinando. Já está passando! – Respondo sorrindo para ela.

– Você deveria ir ao médico! – Alfonso disse colocando um pano frio em meu pescoço. – Estou ficando preocupado com essas tonturas. Lembre-se que você ficou dias sem comer enquanto estava em Seattle e pode ter contraído uma anemia. – Eu fiz uma careta para sua observação.

 – Já disse que estou bem! – Respondi respirando fundo e em seguida sorri. – Sabe o que me faria melhorar bem rapidinho? Uma grande omelete de morangos com uma cobertura de chocolate! – Disse fazendo Alfonso franzir a testa.

 – De novo? – Alfonso exclamou surpreso me fazendo gargalhar. – Você comeu omeletes não tem nem uma hora Anahí! Você vai acabar gorda comendo desse jeito. – Disse Alfonso dando a volta no balcão e rindo dos tapas que dei nele.

 Eu lá tinha culpa que estava com fome?

 – Como está? E Mike? – Perguntei enquanto Alfonso pegava os ingredientes para fazer omeletes.

Dulce Maria riu da minha mudança de assunto.

 – Estou bem! Meu braço não ficou nem torto! – Ela respondeu mostrando o braço que havia quebrado no acidente de carro. – Mike está ajudando com a mudança! Ele ficou feliz por eu ter mudado e está dando a maior força. – Ela disse sorrindo. Eu suspirei porque Dulce Maria era tão apaixonada por Mike que mal disfarçava.

 Uma pena ele ser homossexual! Se fosse hétero, seriam um lindo casal!

 Dulce Maria havia ficado no apartamento no período em que estive em Seattle e já se mudara para o seu próprio. Ela também conseguiu um emprego de secretária assim que recebeu a alta definitiva. Depois do acidente ela ainda ficou uma semana em observação no hospital e Alfonso acompanhou para que Mike pudesse visitá-la. Ele restringiu a entrada da mãe de Dulce Maria a pedidos dela, o que levou a uma briga com Ruth e as duas cortaram relações.

 Ruth, mãe de Alfonso, era irmã mais velha da mãe de Dulce Maria e odiava as atitudes mesquinhas dela. Por essa razão apoiou o filho e a sobrinha!

 Alfonso aprontou as omeletes que eu devorei em minutos, tamanha era minha fome. Por um lado Alfonso tinha razão, essa minha fome era esquisita e minhas tonturas também. Eu iria ao médico amanhã pela manhã para saber se não era algo grave, um distúrbio talvez.

 Dulce Maria ficou nos aguardando enquanto me arrumava para ir para o clube. Ela sabia das lutas de Alfonso e estava radiante por saber que eu estava lutando essa noite também.

O clube estava cheio quando chegamos e Alfonso foi falar com o organizador e me apresentar. Eu subiria na arena em poucos minutos. Dulce Maria foi sentar no meio do povo, mas ficou na primeira fila toda empolgada.

 – Uma boa noite a todos! – O locutor começou as apresentações enquanto Alfonso tentava fazer com que eu relaxasse. – Nós temos uma nova participante esta noite e acreditem quando digo que ela promete! – Ele disse fazendo o povo gritar.

 Eu respirei fundo subindo na arena quando ele chamou meu nome. As pessoas aplaudiram quando viram que eu era a garota do lutador mais rápido e implacável do clube. Carol era o nome da minha oponente e ela também estava estreando essa noite. Nós nos cumprimentamos e o juiz autoriza a luta.

 Eu esperei que ela viesse a me dar o primeiro golpe e fui esquivando. Alfonso disse para que eu a cansasse primeiro antes de começar a revidar. Fiz isso por alguns segundos até que ela abriu a guarda e eu acertei o primeiro golpe. Continuei concentrada ignorando os gritos a minha volta. Carol colocou a mão no nariz que sangrava e me fuzilou com os olhos. Ela soltou um grito e saltou sobre mim. Eu abaixei e acertei um gancho que veio de baixo fazendo com que Carol perdesse o equilíbrio e caísse desmaiada na arena.

 O juiz veio até a mim anunciando a vitória e eu sorri para a multidão que gritava “Hurricane”. Fui correndo até Alfonso e saltei em seu colo o beijando. Ele já estava preparado para subir na arena e vestia o seu tradicional calção.

 – Estou orgulhoso! Você aprende rápido! – Ele disse sorrindo ao passar as mãos em meu cabelo.