Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Balancei a cabeça suspirando e empurrando seu braço passei por baixo começando a seguir para a saída do beco. Ele me segurou pelo braço e eu me virei furiosa.

 – Ai que merda Alfonso! Eu não sou saco de batatas para ser segurada pelo braço não! – Digo ríspida empurrando seu peito e fazendo com que Alfonso desse um passo atrás. Ele solta uma gargalhada passando a mão pelo peito nu e me olha com desdém.

 – Calma princesa, eu só ia oferecer carona para levá-la para casa! – Ele disse sorrindo e levantando os braços em sinal de defesa. Estava pronta para responder quando um bando de meninas saiu do clube e começaram a rodear e se insinuar para Alfonso, que sorria com a atenção que elas davam para ele.

 Mas que babaca!

 – Parece que você está bem ocupado esta noite! – Respondo antes de me Alfonso fez menção de ir atrás de mim.

 – Espere! É perigoso ficar andando por ai sozinha! – Ele diz dando uma passo á minha frente com os carrapatos em sua cola.

 – Hey Alfonso! Não sabia que gostava do tipo nerd virgem! – Uma das meninas disse me fazendo engasgar. – Se quiser posso fazer esse papel essa noite e me vestir como mulher de politico! – Outra disparou em seguida. Eu fecho meus olhos suspirando.

 – Não se precisa se preocupar, sei como me defender muito bem! – Disse olhando por cima de seu ombro. – Além disso, não quero ser culpada por empatar a noite das putas! – Disse apontando para as meninas que rosnaram para mim enquanto eu sorria com deboche. Encolhendo os ombros acenei dando adeus as meninas.

 Alfonso olhou para trás e eu aproveitei para me virar, mas ele insistente me segurou novamente. Eu lhe dei um tapa e puxei o braço novamente. Já estava ficando nervosa com aquilo.

 – Pare de ficar segurando meu braço seu troglodita abusado! – Disse entre os dentes dando outro empurrão nele. – Boa noite senhor Herrera! – Disse voltando a caminhar. Antes que eu chegasse ao fim do beco e alcançasse a rua o ouvi gritar.

 – Sua grossa! Mal-agradecida! Não é para menos que te chamam de a Rainha de gelo! – Ele grito rindo e eu me virei. Então ele fez um gesto de continência e sorriu. – Boa noite senhorita Portilla! – E abri minha boca para perguntar como ele sabia meu nome, mas ele agarrou uma ruiva e uma morena e voltou a caminhar para dentro do clube. Eu balancei a cabeça refazendo meu caminho para a rua.

 Que história era aquela de Rainha de Gelo? E como Alfonso sabia meu nome? Eu nem falava com ele, quem dirá compartilhar de sua companhia.

 Por apenas algumas horas a noite havia valido a pena e eu me divertira como nunca me divertira antes. Pensei entrando no táxi. Agora eu iria para casa para me preparar para a enxurrada de fofocas. Só me restava fazer uma coisa e na qual eu era muito boa... Ignorar as pessoas!